Ninguém respondeu à minha pergunta, e parecia que realmente ninguém sabia! Isso me deixou um pouco desapontada.A Priscila, que também morava no nosso dormitório, respondeu: — Desde que nos formamos, ela voltou para a cidade natal. Nem você tem o contato dela, nós muito menos! No nosso dormitório também tinha a Thais, mas também não temos contato com ela. Provavelmente, nenhuma delas está mais na Cidade J!Um garoto chamado Vinícius disse: — Ouvi dizer que a família da Mônica tem a própria empresa. Talvez ela tenha voltado para administrar o negócio da família.Nesse momento, começaram a servir o jantar. Os garçons entraram um a um trazendo os pratos, e o aroma dos alimentos começou a se espalhar pelo salão!Para minha surpresa, Eunice, que estava ao meu lado, de repente empurrou a cadeira para trás e correu para fora, cobrindo a boca.Eu fiquei surpresa, rapidamente fui atrás dela e a encontrei no banheiro, vomitando novamente.Eu fiquei inquieta, pois a reação dela não parecia ser
Todos olharam para mim, esperando minha resposta. Alguns, realmente preocupados comigo, disseram: — Rita, finalmente encontramos a Luiza depois de tanto tempo, como podemos deixar ela pagar sozinha? Vamos fazer como sempre, dividir a conta!Eu estava prestes a falar quando Rita disse novamente: — Ah, deixa disso! Dividir a conta? Quem é a Luiza? Ela é agora a famosa Luiza da construção civil da Cidade J. Não vamos deixar nossa Luiza pensar mal da gente! Dividir a conta? Com a Luiza aqui, vocês ainda têm coragem de falar em dividir? Essa mesa é fichinha! Isso não é nada!Eunice olhou para Rita, que estava cheia de si, e disse para mim: — Essa aí merece um puxão de orelha!Estendi a mão para segurar a dela, sinalizando para que não falasse nada. E, como esperado, Rita continuou: — Eu conheço bem a nossa Luiza. Quando ela compra coisas para a filha, é tudo de luxo do Shopping Bela Vista! Ela vai se importar com uma mesa de comida para os antigos colegas? Isso seria uma piada para ela!
Eu imediatamente reconheci as vozes das duas.Uma era Aline, do nosso dormitório, que sempre seguia Rita por toda parte, e a outra era a própria Rita.Eunice me puxou e fez um gesto de "silêncio", e eu parei automaticamente.Aline perguntou a Rita: — Você sabe o que a Luiza realmente faz? Como é que, depois de alguns anos sem se ver, ela está tão rica?— Besteira! Ter dinheiro não quer dizer que é dela! O que ela faz? Se quer saber minha opinião, é amante de alguém! — Disse Rita com bastante desdém. — Fiz umas perguntas indiretas e soube que, depois do divórcio, ela se envolveu com um ricaço.— É mesmo? Tão rápido assim?Aline estava claramente interessada e curiosa.— E daí? Isso está virando um escândalo, e a opinião pública não é nada boa. Afinal, com uma criança para criar, ainda se humilhar e atrapalhar a vida dos jovens, confiando apenas na aparência. É um caso clássico de "boi velho comendo capim verde"! O que ela não faria? Não se deixe enganar pela sua falsa moral, ela deve t
As palavras de Rita deixaram a atmosfera bastante constrangedora. Eu apenas sorri levemente, observando a expressão de choque e nervosismo no rosto de Rita.Parecia que o valor assustou Rita. Se a conta fosse dividida, ela certamente sentiria o impacto, e por isso teve que falar.— Senhora, esta é a conta. Por favor, verifique.O garçom entendeu a intenção de Rita e entregou a conta para ela com as duas mãos.Rita, temendo tocar na conta, imediatamente respondeu com um tom baixo: — Não me dê isso! Deixe a Sra. Luiza ver.O garçom rapidamente se virou e entregou o recibo para mim. Eu respondi calmamente: — Não precisa. Já está pago?— Sim, Sra. Luiza. O Sr. Daniel já pagou a conta. — O garçom respondeu com respeito.Rita imediatamente percebeu a situação e soltou um suspiro de alívio. Olhou para o garçom e perguntou: — Já foi pago? Você... Você disse que quem pagou?— Foi o Sr. Daniel quem pagou a conta! — O garçom repetiu calmamente.Eunice olhou para Rita e comentou: — Dizer que v
Eunice revelou o histórico de Rita nos últimos anos, e isso realmente me surpreendeu!— É verdade mesmo? — Eu perguntei, assustada. — Agora que você menciona, na época da faculdade, ela era bastante vaidosa e sempre pedia para os meninos comprarem comida para ela, isso era verdade!— Pois é, dizem que recentemente ela se envolveu com um empresário rural, que cria galinhas e peixes.Ao ouvir isso, eu ri tanto que quase caí para trás. — Então aquela história do tanque de peixes e galinhas realmente era verdade?Eunice, com uma expressão de desdém, respondeu: — Claro que sim! Não tem como mentir sobre isso. Eles sempre fazem esses encontros de colegas, mas na verdade, essa turma toda está cheia de reclamações. E não é só ela, ouvi dizer que há vários outros casos fora desse círculo.Eu balançava a cabeça com desdém e, com um tom de reflexão, disse: — Ela realmente é uma lutadora.Eunice, indignada, comentou: — Exatamente, não tem medo nem de pegar uma doença! Parece que hoje ela só qu
Eu podia imaginar o estado das pessoas atrás de mim!No carro, Daniel olhou o horário e disse: — Quer dar uma olhada em como está a Sarah?— Sério!? — Eu fiquei imediatamente animada e perguntei, olhando para ele com alegria.Daniel, com um rosto cheio de carinho, disse: — Coincidentemente, eu vou ver uma pessoa!Eu bati na perna dele com um tapa e disse, indignada: — Eu pensei que você estava me levando para ver a Sarah especialmente! Então você está usando isso como uma desculpa!Ele segurou meu queixo com a mão, aproximou seu rosto bonito do meu e disse, com provocação e carinho: — O que foi? Algum problema? Eu posso não ir.Eu ri alegremente, me encostando nele como uma criança mimada: — Não, eu quero ir! Eu não vejo Sarah há tanto tempo! Eu realmente quero ver como ela está agora.Daniel abaixou a cabeça e me deu um beijo ganancioso nos lábios, então perguntou: — E agora? Eu ainda estou usando isso como uma desculpa?Eu me esquivei, rindo.— Na verdade, é isso mesmo. Você cl
Chegamos à área de armazenamento e vimos Sarah. Ela estava menos reservada do que antes e já conseguia falar algumas palavras em português, o que me surpreendeu. Ela era muito aplicada e inteligente.Com esse progresso, eu achava que o dia em que poderíamos nos comunicar livremente sem precisar de tradução estava se aproximando.Daniel também precisava encontrar alguém da região triangular, onde ainda não havia boas notícias. Renato, por outro lado, estava constantemente tentando voltar para lá.A ideia dele era simples: ele estava familiarizado com o local e talvez encontrasse alguém rapidamente.No entanto, Daniel sempre recusou seu pedido.No caminho de volta, perguntei a Daniel por que ele não deixava Renato retornar. Ele respondeu que ainda não era o momento, e que Renato havia ficado fora por tanto tempo que precisava de uma oportunidade adequada para voltar. Caso contrário, ele temia que Renato pudesse estar em perigo, pois as pessoas de lá eram muito cruéis.Quando chegamos à Q
Esperei até muito tarde, mas não recebi a ligação do Advogado Abílio. Estava exausta e acabei adormecendo no sofá.Quando acordei, já era a manhã do dia seguinte.Uma das minhas mãos ainda estava firmemente abraçada a Daniel! Não sabia quando ele tinha voltado, mas ele certamente foi quem me colocou na cama, pois eu não percebi nada!O vendo dormir tranquilamente, eu não quis me mexer. Fiquei ali, aninhada em seus braços, pensando em Joyce.Até me perguntei se ela sairia para procurar o filho. Parecia que eu não poderia esperar a vontade de Vitor, precisava levar a criança de volta para a família Vasquinho.Eu estava preocupada com o perigo que a criança poderia enfrentar. Afinal, Amadeu não era o tutor do pequeno, e se Joyce aparecesse, ela poderia querer levar a criança. Natalia não conseguiria a impedir. Nesse momento, Joyce poderia estar completamente desesperada e perigosa.De qualquer forma, o envio da criança de volta para casa era inevitável, quanto mais cedo melhor, para evita