Eu podia imaginar o estado das pessoas atrás de mim!No carro, Daniel olhou o horário e disse: — Quer dar uma olhada em como está a Sarah?— Sério!? — Eu fiquei imediatamente animada e perguntei, olhando para ele com alegria.Daniel, com um rosto cheio de carinho, disse: — Coincidentemente, eu vou ver uma pessoa!Eu bati na perna dele com um tapa e disse, indignada: — Eu pensei que você estava me levando para ver a Sarah especialmente! Então você está usando isso como uma desculpa!Ele segurou meu queixo com a mão, aproximou seu rosto bonito do meu e disse, com provocação e carinho: — O que foi? Algum problema? Eu posso não ir.Eu ri alegremente, me encostando nele como uma criança mimada: — Não, eu quero ir! Eu não vejo Sarah há tanto tempo! Eu realmente quero ver como ela está agora.Daniel abaixou a cabeça e me deu um beijo ganancioso nos lábios, então perguntou: — E agora? Eu ainda estou usando isso como uma desculpa?Eu me esquivei, rindo.— Na verdade, é isso mesmo. Você cl
Chegamos à área de armazenamento e vimos Sarah. Ela estava menos reservada do que antes e já conseguia falar algumas palavras em português, o que me surpreendeu. Ela era muito aplicada e inteligente.Com esse progresso, eu achava que o dia em que poderíamos nos comunicar livremente sem precisar de tradução estava se aproximando.Daniel também precisava encontrar alguém da região triangular, onde ainda não havia boas notícias. Renato, por outro lado, estava constantemente tentando voltar para lá.A ideia dele era simples: ele estava familiarizado com o local e talvez encontrasse alguém rapidamente.No entanto, Daniel sempre recusou seu pedido.No caminho de volta, perguntei a Daniel por que ele não deixava Renato retornar. Ele respondeu que ainda não era o momento, e que Renato havia ficado fora por tanto tempo que precisava de uma oportunidade adequada para voltar. Caso contrário, ele temia que Renato pudesse estar em perigo, pois as pessoas de lá eram muito cruéis.Quando chegamos à Q
Esperei até muito tarde, mas não recebi a ligação do Advogado Abílio. Estava exausta e acabei adormecendo no sofá.Quando acordei, já era a manhã do dia seguinte.Uma das minhas mãos ainda estava firmemente abraçada a Daniel! Não sabia quando ele tinha voltado, mas ele certamente foi quem me colocou na cama, pois eu não percebi nada!O vendo dormir tranquilamente, eu não quis me mexer. Fiquei ali, aninhada em seus braços, pensando em Joyce.Até me perguntei se ela sairia para procurar o filho. Parecia que eu não poderia esperar a vontade de Vitor, precisava levar a criança de volta para a família Vasquinho.Eu estava preocupada com o perigo que a criança poderia enfrentar. Afinal, Amadeu não era o tutor do pequeno, e se Joyce aparecesse, ela poderia querer levar a criança. Natalia não conseguiria a impedir. Nesse momento, Joyce poderia estar completamente desesperada e perigosa.De qualquer forma, o envio da criança de volta para casa era inevitável, quanto mais cedo melhor, para evita
A súbita aparição de Rita me surpreendeu. Logo cedo, como ela já estava ali?Depois de me chamar, ela fez uma reverência exagerada para o carro de Daniel, mostrando um comportamento muito bajulador.Eu fechei a porta do carro e olhei para ela com frieza, perguntando em tom frio: — Tem algo a dizer?— Bem, na verdade... Não é nada importante. É só que, depois de pensar bem, percebi que talvez tenha exagerado ontem. Aline começou tudo, e eu disse coisas erradas. Luiza, seja magnânima e não me leve a mal, por favor...Eu a observei com frieza, não querendo me prolongar na discussão, e respondi de forma indiferente: — Agradeço, mas você pode ir. Tenho compromissos.Após isso, eu entrei no prédio.Ela me seguiu de perto, dizendo:— Luiza, não vai me convidar para conhecer sua empresa? Nunca estive lá!— Hoje estou ocupada! Não tenho tempo para te acompanhar, desculpe! — Eu recusei de forma decidida. Aquela pessoa, que apareceu ali tão cedo para se desculpar, certamente tinha outros inter
Depois de sair do escritório do Advogado Abílio, eu voltei para o carro e Amanda me perguntou: — Vamos para a empresa?Pensei por um momento, balancei a cabeça e respondi com firmeza: — Não, vamos para a casa de Natalia!Amanda imediatamente ligou o carro e, enquanto dirigia, comentou: — Quando aconteceu a fuga de Joyce? Como essa mulher consegue não fazer nada de bom?Eu, com um suspiro, balancei a cabeça, sabendo que era inútil reclamar: — É um caso de auto-sabotagem! Aconteceu ontem à noite! Você não ouviu o Advogado Abílio? Até os funcionários da prisão não conseguem entender as ações dela. Agora, se ela voltar, não sairá mais!— Ela realmente complicou a vida de Vitor! — Amanda suspirou. — Luiza, para ser sincera, Vitor não merece muita simpatia. Só você se preocupa tanto com ele! Essa família...Amanda fez uma careta de desdém enquanto falava.Eu fiquei sem palavras, olhando distraidamente para as ruas que passavam, e suspirei: — Para ser sincera, eu não sei se o que estou f
Quando Natalia ouviu minhas palavras, ela ficou um pouco atônita e perguntou, um tanto confusa: — Por que tão rápido? Você já consultou a opinião do Vitor?Eu balancei a cabeça e disse diretamente a Natalia: — Não, houve uma situação especial. Joyce fugiu da prisão e eu temo que, após a fuga, ela possa tentar encontrar o pequeno e causar problemas para vocês.Não escondi nada de Natalia, pois não havia necessidade de manter isso em segredo para o casal.Natalia ficou chocada com a notícia e perguntou, espantada: — O que você está dizendo? Fugiu da prisão? Meu Deus, isso é suicídio! Como ela pode fazer uma coisa dessas?Eu dei um sorriso triste, confirmei com a cabeça e olhei para Natalia. — É verdade, aconteceu ontem à noite. Além disso, também considerei que manter o pequeno aqui não é uma solução a longo prazo. Ele precisa estar com seus familiares. Eu sei que você está apegada, mas temo que Joyce possa fazer qualquer coisa e que isso seja prejudicial para a criança! E o pai da c
Não pude deixar de notar que o bairro da família Vasquinho era realmente muito bom, com um ambiente bastante agradável. Eu dei uma olhada e vi que não estava muito longe de onde Natalia morava.Chegando na casa da família Vasquinho, bati na porta, e quem atendeu foi Mirian.Ela ficou surpresa ao me ver e, depois de um tempo, conseguiu falar: — Como é que a senhora está aqui?Eu sorri rapidamente e disse: — Hoje vim especialmente para falar com a senhora. Desculpe se estou sendo um pouco invasiva.Mirian imediatamente se afastou para abrir o caminho e, fazendo um gesto, disse: — Entre, por favor. Eu não sei seu nome.Respondi educadamente: — Pode me chamar de Luiza.Eu e Amanda entramos na casa e vimos que na sala estava sentado um idoso. Pelo seu semblante, era evidente que ele era o pai de Mirian.Embora o idoso também tivesse olhos pequenos, suas sobrancelhas eram bastante marcantes, o que conferia a ele uma certa autoridade.Ao perceber a presença de visitantes, ele rapidamente
Eu refleti por um momento, então falei: — Senhor, eu vim aqui para devolver um neto à família Vasquinho!Minhas palavras foram como um trovão, fazendo com que o idoso e Mirian ficassem imediatamente atônitos. O olhar do idoso passava de mim a todo instante, como se tentasse entender o que eu realmente queria dizer.Seu olhar era penetrante, quase como se ele quisesse ver através de mim, como se eu fosse uma mulher má tentando usar a criança para extorquir deles. Ele estava extremamente cauteloso.— Que história é essa? Um neto? De onde vem esse neto? — O tom do velho era bastante afiado.Mirian também estava com o rosto cheio de dúvidas, incapaz de acreditar no que eu estava dizendo.Eu apenas sorri novamente e, com uma expressão muito séria, assenti com a cabeça para confirmar que eles não haviam ouvido errado.Então eu confirmei, com firmeza:— É exatamente isso! É de fato o neto de vocês, da família Vasquinho, ou seja, o filho de Vasco!— O quê?O velho se levantou abruptamente, ol