Honestamente, quando ele me olhou daquele jeito, também senti um pouco de apreensão. Seus olhos elegantes eram profundos, suas sobrancelhas franziram levemente e seus olhos negros como azeviche se aprofundaram, examinando minha expressão.- Sra. Luiza! Pela Eunice, farei o meu melhor! Ele não rodeou e apenas disse quatro palavras, que à primeira vista pareciam simples, mas para alguém como Isaac, que não hesitava em gastar dinheiro, elas tinham um peso significativo.- Você vai a abandonar? - Eu continuei pressionando.- Quando a abracei, nunca pensei em deixar ela ir! - Ele disse com firmeza, como se estivesse fazendo um juramento de soberania.Não sabia por que, naquele momento, me senti um pouco comovida. Aquelas palavras eram verdadeiramente comoventes, uma arma poderosa para comover uma mulher, especialmente vindo de Isaac.Fiquei em silêncio, olhando para o rosto dele, observando suas reações. O que mais eu poderia perguntar? Queria perguntar se ele era capaz disso? Mas como eu
Minha resposta não estava alinhada com a pergunta, deixando Liz confusa, sem entender o que eu estava dizendo.- O que você quer dizer? Ela se sentou ao meu lado, inclinando a cabeça para me olhar, talvez minha desolação tenha retardado seu pensamento.- Se encontrarmos a pessoa certa no momento certo, não haverá tantos obstáculos. Você, eu, desta vez é a Eunice! Por que nenhuma de nós encontrou a pessoa certa no momento certo? - Eu olhei para Liz, explicando minhas palavras a ela.Liz imediatamente entendeu o que eu quis dizer, deu de ombros, com uma expressão de desânimo!- Se eu tivesse reconhecido Mateus desde o início, teríamos um amor fácil, casaríamos e teríamos filhos, e nossa vida seria simples e feliz! - Meu tom suavizou. - E você, se tivesse encontrado Luís no momento certo, teria um casamento harmonioso e feliz. Por que Eunice tem que ficar tão ansiosa se Isaac é a pessoa certa para ela? - Estiquei as pernas, me encostando na parede, me sentindo exausta.- Como você pode t
As perguntas da Ivana realmente me deixaram sem palavras. Apenas respondi vagamente e me levantei rapidamente:- Querida, eu não tenho tempo para te levar hoje! Vá com a vovó para a creche!- Mamãe, quando você vai voltar? Quando vamos para a ilha?Ela deslizou da cadeira, balançando o bumbum enquanto corria até mim, com os olhos cheios de entusiasmo e expectativa.Quase perdi o fôlego. Meu Deus, isso não poderia ser prometido facilmente, ou eu realmente seria interrogada até a morte. Quase me dei um tapa na boca, que imprudência!Por que diabos eu tinha dito isso do nada? Mesmo se fossemos, deveríamos apenas partir quando estivéssemos prontos, para que fosse uma surpresa! Mas agora, eu tinha dito em voz alta, e se não pudéssemos cumprir? Precisava garantir que faríamos isso, senão ficaria devendo muito à minha família.Olhei para o seu rosto animado e me agachei pensando, olhando séria para ela.- Quando eu voltar da Cidade A, nós iremos!Também era hora de dar um tempo aos meus pais
Ela ouviu minhas palavras e ficou paralisada no lugar, com a boca meio aberta, me encarando, parecendo ponderar se minhas palavras eram sinceras, ao mesmo tempo observando minha expressão, um tanto incrédula com meu tom amigável. Em meu coração, eu resmungava sarcasticamente, pessoas desafortunadas sempre tinham seu lado detestável.Depois de um longo impasse, ela desviou o olhar do meu olhar direto, murmurou baixinho:- Eu... Eu só vim dar uma olhada.Ao ver Nanda daquele jeito, meu coração se amoleceu novamente. Já fazia quase meio ano desde que ela viu Ivana de verdade. Foi quando eles ainda moravam na mansão conosco antes do divórcio, depois disso, provavelmente nunca mais se viram. O fato de ela estar aqui, provavelmente exigiu uma grande dose de coragem!- Você tem meu número, se quiser a ver, pode ligar para mim! - Eu disse calmamente, tentando manter um tom suave.Ela me olhou bruscamente, seus olhos cheios de questionamento. - Você... Você não... Você me deixaria a ver? Não
Nanda desabou instantaneamente. Ela estendia os braços para dentro, agitando as mãos, chamando ansiosamente: - Ivana, venha! Ivana...Naquele momento, qualquer ressentimento desapareceu, ela era apenas uma idosa no fim da vida. Especialmente Nanda, ela nunca teve verdadeira paz em sua vida. Envelhecendo, ela enfrentava uma reviravolta como essa. Mas quem era realmente responsável por essa reviravolta? Senti vontade de chorar, virei a cabeça e engoli em seco.Vi com meus próprios olhos Ivana recuando enquanto Nanda chorava desesperadamente. - Ivana, venha! Venha para cá... Você não quer a vovó?Nanda olhava ao redor desesperadamente, como se estivesse procurando por ajuda, ansiosa para entrar.Não consegui mais assistir a isso. Fui em direção à porta, e quando Ivana me viu, gritou agudamente: - Mãe!Ela então soltou a mão da minha mãe! Mas, vendo a Nanda quase em pânico, não veio correndo. Eu não sabia se ela estava se recusando ou com medo, ou se Nanda realmente mudou tanto, se to
Eu olhei na direção em que Nanda partiu, me sentindo muito abatida. Houve um tempo em que éramos uma família sem segredos uma para a outra, mas agora tudo tinha mudado, como as coisas poderiam mudar assim? Realmente não dava para prever.Me lembrava do episódio na festa do filho de Vitor, onde ela me olhou com raiva enquanto eu ajudava Joyce, mas agora, ao a ver dessa forma, entendia que sua vida atualmente devia estar longe de ser satisfatória. Senão, ela não estaria tão desgastada e envelhecida.Assim que entrei no carro, fui direto para a empresa, me sentindo estranhamente deprimida.Após resolver algumas questões urgentes, comentei com Mateus que precisava fazer uma viagem para a Cidade A. Ele refletiu por um momento e me disse: - Você pode adiar um dia! Amanhã podemos ir juntos!- Você também vai? - Perguntei eu.- Como já te disse antes, estou pensando em ir a Cidade A para encontrar alguns colegas. - Respondeu Mateus com um sorriso gentil. - Hoje há negócios na Cidade B, então
A Cidade Z ficava ao lado da Cidade F, não muito longe nem muito perto. Economicamente, não se comparava com a Cidade F, embora estivesse próxima. No entanto, faltava uma característica geográfica importante, a linha costeira! Por isso, o desenvolvimento era bastante lento.Nos últimos anos, Vitor não teve projetos na Cidade Z, afinal, o desenvolvimento era lento e não conseguia impulsionar. Antes, eu também não tinha pensado na Cidade Z.Hoje, apareceu um cliente da Cidade Z e eu estava interessada em saber como a Cidade Z estaca agora.- Sim! Todos nós somos desenvolvedores, mesmo que não sejamos amigos, nos conhecemos uns aos outros! Todos dizem que a DX é a líder em decoração de interiores na Cidade J! Por isso, sempre quisemos ter a oportunidade de colaborar com a Sra. Luiza, mas o momento nunca foi propício!Ele olhou para o meu rosto, com um sorriso falso, desviando o olhar assim que percebeu que suas palavras não eram convincentes.Eu sorri calmamente e disse:- Sr. Gabriel, es
Naquele dia, sem um segundo de descanso, eu estive ocupada até o final do expediente. Felipe entrou e anunciou que a inventariação do armazém estava completa e era hora de uma reunião rápida.Fui rapidamente para a sala de reuniões, pensando que, após a reunião, precisaria voltar logo para casa para ver minha filha e dar uma surpresa para ela. A cena da manhã ainda estava fresca em minha mente, eu sabia que minha filha também poderia não estar se sentindo bem. Se deixasse que eles a vissem, eu me sentiria desconfortável, mas se não deixasse, ainda me sentiria culpada. Afinal, Ivana também era parte da família Barreto.Inesperadamente, essa reunião se prolongou mais do que o previsto. Antes de terminar, recebi uma ligação da minha mãe, chorando e gritando ao telefone, dizendo que Ivana tinha desaparecida!Isso me deixou em pânico total. Nem me importei com a reunião que ainda não tinha terminado. Me levantei imediatamente e corri para fora! Como uma criança tão bem cuidada poderia des