Bryan olhou para Valentino, com uma expressão séria.— Então ela já sabia que estava grávida, mas não me disse.— Talvez não tenha tido tempo de falar. Perguntei à enfermeira, ela só descobriu no dia da intoxicação por gás.Não fazia nem alguns dias, mas se quisesse falar, não faltaram oportunidades. O olhar de Bryan se tornou pesado. Mas ele sabia que não era hora de questionar isso.— Deixa isso de lado, o que aconteceu entre vocês? — Valentino disse.Ao ouvir isso, Bryan se apoiou na parede, se inclinando lentamente.— Tivemos uma pequena briga.— Você bateu nela?Ao ver seu silêncio, Valentino assumiu que era uma confirmação. Como médico, seu temperamento se elevou.— Ela está grávida! Como você pôde agredir? Você ficou louco?Bryan não se defendeu, seus traços gelados revelavam arrependimento.— Deixe-me te dizer, os exames anteriores mostraram que a gravidez era instável, e agora ela apresenta sintomas de aborto espontâneo. É muito provável que não consigamos manter esse bebê.Os
O inverno já havia chegado, a temperatura da noite trazia uma leve camada de geada.Na mansão da família Barbosa, iluminada por luzes brilhantes, a Sra. Barbosa ainda não tinha ido dormir, com uma expressão séria enquanto ouvia o telefone.— Sim, mantenha ela sob vigilância. Ela não pode sair do hospital de jeito nenhum.Ao desligar o telefone, a Sra. Barbosa franziu a testa.— O Bryan já deu um jeito de livrar a empresa dela da culpa, o que mais ela quer? Ainda insiste nisso, como se fazer todo esse escândalo fosse trazer algum benefício para ela. Uma mulher assim só pode ter um coração de pedra e veneno na alma!— Afinal, aos olhos dela, Violeta é a verdadeira culpada.— O que? Verdadeira culpada? — Sra. Barbosa lançou um olhar cortante para Clara, com frieza nos olhos.Clara rapidamente se corrigiu:— Quero dizer, sempre quisemos que a Violeta se casasse com Bryan. Ela finalmente encontrou uma oportunidade e, claro, vai querer acabar com a Violeta, assim ela poderá entrar na família
Michele ajudou Vanessa a se deitar na cama e, ao olhar para a barriga ainda plana dela, se sentiu tocada.— Você realmente está grávida. Se não fosse o Dr. Valentino, eu nem saberia.— Eu também soube há poucos dias e não tive tempo de te contar. Não foi intenção esconder de você.— Está bem, por que você precisa se explicar tanto comigo? — Michele levantou a garrafinha térmica que tinha trazido. — Isso é uma sopa que pedi para fazer especialmente para você. Você teve sintomas de ameaça de aborto e realmente não pode sair por aí. Pode pesquisar e ver a gravidade. O Dr. Valentino não mentiu.— É verdade? — Vanessa, nervosa, tocou a barriga.— É verdade. Se você não confia neles, não confia em mim também?Vanessa franziu a testa, desistiu de sair, mas ainda estava preocupada.— Mas o caso do incêndio ainda é uma injustiça. Não posso simplesmente ignorar.— Vanessa. — Michele disse com uma expressão complexa. — Eu aconselho você a deixar isso pra lá.— Por que você também diz isso? — Vane
Michele foi puxada para trás.— O que você está fazendo? Me solta!Duas enfermeiras seguraram Vanessa pelos braços, uma de cada lado, enquanto o médico tirava uma amostra de sangue do braço dela. O sangue escarlate fluía pela seringa enquanto Vanessa, pálida, lutava em vão.— Pronto! — O médico soltou Vanessa e guardou a amostra de sangue.— O que vocês realmente querem? — Vanessa pressionava o braço onde o sangue tinha sido retirado, sua voz soava fraca.A Sra. Barbosa, com frieza, disse:— Srta. Vanessa, precisamos verificar se o que você está carregando na barriga realmente é do sangue da nossa família Barbosa.Vanessa já imaginava. Seu orgulho havia sido jogado no chão e pisoteado. Naquele momento, ela teve um vislumbre do que seria seu futuro com Bryan depois do casamento.Isso não era diferente do que ela havia passado com a família Ribeiro.— Srta. Vanessa, estamos fazendo isso pelo seu bem. Se você está realmente carregando um filho do nosso Bryan, então você será a senhora da
Bryan sentiu suas têmporas pulsarem. Durante todo o caminho, ele havia tentado ligar para as pessoas próximas à sua avó, mas nenhum telefonema foi atendido. Ele simplesmente não sabia para onde ela tinha ido.— Não se preocupe agora, Vanessa está grávida. Por causa do bebê, sua avó não deve fazer nada contra ela. Além disso, acho que ela foi por vontade própria, ninguém a forçou.— Vontade própria? Ela foi para me salvar! — Michele se aproximou rapidamente. — E mais, sua avó trouxe um médico para fazer um teste de paternidade no bebê de Vanessa. Ela não acredita que o bebê seja seu!Assim que essas palavras caíram, os murmúrios ao redor aumentaram.Bryan lançou um olhar gelado para todos ao redor.— Eu sei muito bem se o bebê é meu ou não. Espero que não haja rumores infundados se espalhando por aqui.De repente, todos ficaram em silêncio, como se um frio percorresse o ar.— O que estão olhando? Não há nada para ver aqui!As pessoas curiosas foram dispersadas por Eduardo.— Srta. Miche
Era o entardecer, o céu da Cidade D estava enevoado, enquanto a mansão da família Barbosa parecia ainda mais imponente e pesada.— Sogra, já mandei colocar a Vanessa no pavilhão oeste.— Ok, coloque mais pessoas para vigiar ela em turnos. Até sair o resultado do teste, ela não pode dar nem um passo fora do pátio.— Entendido, mas...— Fale logo. — A Sra. Barbosa odiava o jeito hesitante e calculista de Clara. Clara sempre sabia o que queria dizer, mas fazia questão de ser provocada.— Eu estava pensando... O que vamos dizer se o Bryan perguntar?— Isso não é da sua conta. Só se preocupe em manter a garota sob controle. — A Sra. Barbosa lançou um olhar frio para Clara.Clara corou e fechou a boca.Assim que a Sra. Barbosa se afastou, o mordomo se aproximou e sussurrou algo no ouvido de Clara, que imediatamente se dirigiu ao jardim dos fundos.Violeta estava esperando ansiosa. Assim que viu Clara chegar, se levantou de imediato.— Tia Clara.Clara manteve a calma e perguntou:— Por que v
Mas ao pensar novamente, Bryan era capaz de pressionar e manipular Bruno para confessar um crime. Então a Sra. Barbosa trancar ela ali não eranada.Vanessa olhou para a própria barriga, que ainda estava plana, sem nenhum sinal visível de mudança, mas ela podia sentir que uma nova vida estava crescendo dentro dela.“Bebê, você também não gostaria de crescer em um ambiente assim, certo?” Ela acariciou a barriga e pensou consigo mesma.A noite caiu. Do lado de fora do pátio, se ouvia o som de vozes.— Senhor, a Sra. Barbosa disse para ninguém entrar.— Saia da frente.Uma voz fria reverberou pela noite, seguida pelo som de uma porta se abrindo. Uma figura alta e imponente cruzou o limiar, trazendo consigo uma rajada de vento gelado.Vanessa se endireitou e, ao encontrar o olhar dele, percebeu que havia algo errado no humor de Bryan.— Eu tenho algo para te perguntar.Ao ouvir isso, Vanessa franziu o cenho imediatamente.— Nessa situação, você não deveria ser o primeiro a me dar uma explic
O olhar gelado de Bryan fez o coração de Vanessa afundar, e ela recuou meio passo por reflexo, mas foi agarrada com mais força.— O que você quer fazer? — Vanessa ficou irritada. — Me solta!— Você nunca pensou em se casar comigo.— Bryan, do jeito que você está agora, me faz pensar que todas as minhas preocupações estavam certas. — Mesmo sendo segurada com firmeza, Vanessa não demonstrou medo. — Por que eu me casaria com você? Para pular do poço de fogo da família Ribeiro para o da família Barbosa? Aqui, nem mesmo a liberdade pessoal mais básica pode ser garantida.Bryan não escutou suas palavras, seus olhos se tornaram ainda mais sombrios.— Não importa se você concorda ou não, o bebê que está na sua barriga é meu, é da família Barbosa, e você é minha. Vanessa é a mulher do Bryan. Estou te avisando, o meu filho vai nascer, e ninguém pode tocar ele sem a minha permissão. Caso contrário, não se esqueça de que você também tem familiares na Cidade D.Vanessa ficou imóvel, seus olhos most