- O Chace...- comecei mas eu não tinha mesmo nada a falar a favor dele naquele momento.
- Ele tem que te dar um tempo. Desaparecer por um tempo, ou até mesmo pra sempre. - o cabelo dele voava freneticamente de um lado para o outro por conta da ventania.
Suspirei.
- Ele sabe.
- Não. - negou com a cabeça quem nem uma criança. - Ele não sabe.
- Porquê você não tá lá em baixo mesmo?
Mudei rapidamente de assunto, já ficava bem farta de falar constantemente sobre o Chace, afinal ele já ficava o dia todo entalado na minha cabeça, sem eu evitar isso. E querendo ou não o Bruno é uma pessoa maravilhosa e talvez...talvez, ele mereça sim uma oportunidade.
Ele mostrou um sorriso bem presunçoso.
- Ah, as boas coisas nunca ficam a vista de todos né?
Arqueei uma sobrancelha.
- É o anivers
— Você já é um grande homem. - falei. —Não foi graças a eles de todo. - bufou. —Tudo bem, você não pode mesmo culpar ninguém por suas ações, então, vai fazer oque? — Mas é bem aí onde está o problema. - ele parou de andar de um lado pro outro e eu levantei também pra ficar do lado dele, mas me sentei na beira da cama. — Não entendo. — Eu vejo que, oque eu fiz nos meus relacionamentos passados são meio que um reflexo em você. - ele já não parecia tão perturbado. - Acredito que houveram homens, mesmo no bom sentido da palavra, dispostos a fazer elas felizes sabe, mas elas preferiam ficar... comigo. —Mas no fim elas partiram. - falei e ele sentou do meu lado na cama, ficando agora muito próximos. — Eu estava quebrando elas a cada dia que passava. Se elas não partissem, eu teria que partir. — Você não pode pensar muito nessas coisas sabe? Devia...dar um tempo nisso tudo. — Eu dei, dei muito, mas logo agora... <
— Viu como eu falo que você provoca? — Eu provoco? Tudo que você acabou de fazer foram só provocações Theo. — Eu estava te elogiando. — Sabe...- colocou a cabeça pro lado. — Com os homens esse tipo de elogio não funciona assim. Claro que eu sabia. — Você me acha tão ingênua assim? —Então você fez de propósito? Não respondi, dei de ombros. Lançou um olhar bem desafiante só olhei de volta. Ele levantou, e o meu coração começou a bater mais rápido que o normal, senti o quarto muito quente, embora o ar condicionado estivesse no mínimo, agora parecia quente, bem quente. Ele parou de frente a mim e me olhou de cima, já que eu estava sentada na cama, sem hesitar também olhei pra ele, mas eu definitivamente sentia que a qualquer momento o meu coração ia sair pela minha boca. De uma maneira muito sedutora, ele baixou devagar até que estivéssemos na mesma altura, colocou os braços um de cada la
O meu corpo por cima do dele, nós os dois suados e quentes com a respiração ofegante, as mãos do Bruno roçando as minhas coxas. Eu continuava a beijar ele freneticamente e ele correspondia na mesma rapidez e intensidade. Em cima do colo dele eu podia sentir...sentia algo abaixo de mim, vindo com turbulência e firmeza, e eu me jogava mais naquela direção, mexia o meu corpo mais lá...pra sentir aquilo...pra satisfazer...pra satisfazer o possível calor que se acumulava em mim, em nós. Quando mexi o meu corpo em direção ao ser despertando nele ele gemeu e isso me incitou a fazer mais, mais lento...mais rápido....mais profundo...mais... Mas ele parou os meus movimentos. Com as mão na minha cintura ele me parou, mas eu não parei de beijar ele. — Theo... - ele gemia nos meus lábios quando eu tentava voltar a me mover em cima dele, mas ele colocou mais força nos braços, me prendendo. — Não... — Por favor... - gemi de volta nos lábios dele e mo
- Assim... Ele apertou a minha mão por cima de membro dele e ele gemeu com aquilo, eu estremeci com a sensação, ele estava duro, muito duro. Ele continuou a me beijar, mas a minha mão continuou lá, a dar leves apertões e ele só gemia na minha boca que eu abafava colando os nossos lábios. Ele soltou a minha mão quando viu que eu continuava com o movimento de qualquer jeito, as mãos dele voltaram para a minha cintura, mas não permaneceram lá por muito tempo, tirei a minha mão de cima do membro dele e conduzi a mão dele pra mim também, pra onde vinha a minha excitação dele, ele não hesitou de tocou por cima da calça e ...eu gemi e me contorci. Ele cessou o nosso beijo por um momento e a sua atenção foi pra onde estava a mão dele a trabalhar, a minha respiração ficou ainda mais ofegante, quando ele abriu o botão da minha calça e diretamente para o zíper. Ele abriu e baixou ainda mais ela de modo que a minha calcinha de renda preta se tornou visível e ele murmurou algo qu
Mas ela não ia cair. — Está sentindo oque? - o Ian levantou e tocou o rosto da Weza. — Nada, eu só preciso descansar. Tenho que admitir que a minha amiga era boa de representação. — Quer sentar aqui um pouco?- o Bruno tentou ir até ela para a colocar na cama. — Não. - eu falei, se era pra ser convincente, eu tinha que participar. — Eu acho que seria melhor se nós voltássemos. — Já? - o Dakota esboçou o descontentamento. — Se ela não está bem não é melhor sentar e repousar um pouco? - O Ian parecia realmente preocupado, o tom de gozação simplesmente sumiu do rosto dele. — Por favor... - a Weza choramingou. — Só preciso ir pra casa. — Eu vos levo então. - o Bruno se prontificou. — Não! - falamos em uníssono, eu e a Weza e eles nos olharam de maneira confusa. — Você vai conduzir? - ele me perguntou e eu pensei por um pouco. — Sim. - dei de ombros e ele olhou de maneira cética pra mim. <
— Sabe quem me mandou mensagem? - a Weza perguntou quando eu sai dos vestiários e me olhei no espelho. — Quem? — O Ian. — Ian? — O próprio. - colocou a cabeça pro lado e se esparramou no sofá da boutique. — Eu achei que você tivesse bloqueado o número dele. - ajeitei o vestido no meu corpo e não gostei muito do resultado, estava chamativo demais, e eu não seria a noiva pra chamar tanto as atenções assim, voltei pros vestiários e coloquei o próximo vestido. — Pois, eu pensei melhor sobre isso e ... sim, talvez ele precise de uma oportunidade sim. Sai do vestiário e parei afrente dela e franzi as sobrancelhas. — Dar uma oportunidade? Ela deu de ombros. — Weza... - sentei no sofá e o vestido creme que eu coloquei subiu deixando as minhas pernas a mostra. — Você não devia brincar com o Ian sabe? — Eu não estou brincando com ele. Eu não posso querer ser amiga dele? — E você quer ser amiga dele
O carro parou e eu olhei sorridente pra ele sem entender nada. — Oque? - ele riu da minha cara. — Nós estamos na praia? — Sim. — Porquê? Ele não respondeu, simplesmente sorriu, e eu franzi o cenho, ele desceu do carro e eu fiz o mesmo, ele trancou o carro e andou pro meu lado, deu a mão pra mim , eu segurei ela e ele beijou os meus dedos. — Não importa o lugar, só a pessoa... não é oque dizem? — Dizem sim. Ele soltou a minha mão e tirou os sapatos rapidamente, colocou eles nas mãos e estendeu novamente a mão pra mim.
ChaceP.o.v Há 9 meses atrás a minha vida tomou uma reviravolta intensa, vi o meu mundo virar completamente de cabeça pra baixo, perdi a mulher que eu mais amo, os meus irmãos tirando o Melv já nem sequer conversam comigo de verdade, já nem tenho tempo de ficar perto dos negócios da família, a Theo, ela partiu...porque... porque simplesmente, não consigo olhar pra ela profundamente nos olhos e contar pra ela, toda a verdade, porque...não quero mais confusões, mas eu vou resolver, depois de muito tempo, eu vou achar uma solução pra tudo isso, e ter a mulher que amo de volta pra mim. — Você acha...que é mesmo uma boa ideia querer resolver isso lá? Principalmente com a Theo e a Weza lá, e pior no casamento do Melv? - o Damon perguntou pela terceira vez quando escolhíamos os smokings para o casamento do meu irmão. — Não tenho mais tempo, se não for lá, não imagino onde possa ser. — Mas...- ele parou de ajeitar o smoking no corpo e fran