2. A aluna nova

Jayson.

Ouço o professor dar sua explicação sobre a matéria, de fato estava entediado, já sabia aquela matéria e as explicações estavam ficando chatas. 

_Bom dia turma. - Ely Fisher a diretora da escola para na porta. - Temos uma aluna nova esse ano. - Ela diz para os alunos e o professor, então faz um sinal com as mãos chamando a garota escondida do lado de fora da sala - O nome dela é Melissa Melker, ela veio do Brasil e ficará conosco até o fim do ano letivo. 

Uma garota linda, ela tem olhos castanhos claros e o cabelo cai cheio de anéis até a cintura. Ela sorri com brilho nos olhos, sinto algo diferente nela. A gorato se senta ao meu lado, o único lugar vago já que todos tem medo mim... Sinto o cheiro de morango vindo dela, ela me olha sorri tímida.

Como alguém pode sorrir como ela, tem brilho nos olhos!?

Estefany Carvim fala com ela alguma coisa e ela somente sorri, não como sorriu pra mim, ela foi simpática.

Quando a aula termina Summer se aproxima e elas conversam. Summer Goldenberg é uma garota legal, Dylan sempre foi apaixonado com ela e ela por ele. Demorou mas eles ataram um namoro. 

A primeira aula foi a única em que a garota nova se sentou ao meu lado, nas aulas seguintes ela estava sempre perto de Summer, as duas se deram bem pelo jeito.

....

Tem dias tenho finjo não perceber os olhos dessa garota sobre mim. 

Ela está sempre me olhando... 

Toda vez que olho na direção dela, ela desvia o olhar. 

Ela deve estar com medo de mim... 

Todos têm medo!

Talvez já tenha ouvido as histórias sobre mim. O assassino do próprio pai, o cara que foi preso, para a maioria eu sou um tipo de psicopata.

O que é ridículo, mas eu aprendi a gostar.

Ando pelos corredores e ouço as conversas, festa na casa do Tyller. Eu já fui em festas como essas... Hoje ninguém perde tempo em me chamar, eu nunca mais fui perdi completamente o interesse.

A popularidade ficou para trás. A maioria me teme e quem não tem medo prefere me evitar. Até as meninas me evitam, aqui na escola, porque visitas femininas são comuns na minha casa.

.....

Já está tarde, são onze horas, minha progenitora dorme em seu quarto sobre o efeito dos remédios. Ela tem pouco tempo de vida, talvez meses, se tiver sorte um ano.

Ela já estava doente quando a merda toda aconteceu. Mesmo assim a pedido dela eu fui para casa de uma das minhas tias em Dakota.

Calço meus tênis e saio para correr, sempre faço isso. No meio do caminho ouço o som da música e vozes altas, vindos da casa de Tyller. 

Eu entro na rua a direita, é um caminho incomum, mesmo assim o faço. Paro em meio aos carros e vejo não muito longe o movimento de corpos dançando, alguns passam por mim vomitando pela calçada. 

Encosto meu corpo em algum automóvel parado ali, cruzo os braços sobre o peito e observo. 

Não sinto falta dessa vida, não sinto falta das festas. Sinto falta de jogar, da adrenalina correndo nas veias, da energia do jogo e toda euforia que envolvia.

Vejo cabelos longos ao longe. A garota de costas conversa com Bill Murray, um idiota, Murray sempre sustentou a fama de predador, para ele isso é importante. Ele é um idiota!

Vejo que eles se distanciam da multidão e decido seguir-los, não sei porque faço isso.

Talvez quisesse tirar da minha cabeça a ideia que tinha criado da novata, queria ver se ela, como as demais, se entregaria para o cara mais babaca do colégio, só por ser do time de futebol. 

Era isso que geralmente acontecia, elas dormiam com um jogador em busca de popularidade. 

_O que vai pegar? - A garota pergunta.

E sinto que há alguma coisa está errada...

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