Daniel (Comparsa) Após aquele filho da mãe do Roy mandar que eu machuque as crianças, achando que eu vou fazer uma barbaridade dessas, ele está muito enganado. Eu tenho uma filha em casa, só estou nessa vida por engano, achei que iria trabalhar dignamente como segurança para ele e da namorada que é assim como Estella se apresenta, fazer a segurança dele em eventos, afastá-lo de paparazzi, essas coisas, mais estava enganadoquando percebi que ele queria se vingar do filho, tentei sair porém ele ameaçou minha família e não posso correr esse risco, mas maltratar essas crianças na minha frente, isso eu não deixarei. Tive que me envolver com a Estella para manter as aparências, já que ela poderia pedir que trocasse de segurança e não poderia ajudar as crianças e também poderiam machucar os meus. Entro no quarto e meu coração doí ao ver as duas sentadas ainda chorando bastante, fecho a porta verificando se tem alguém andando do lado de fora, me aproximo delas que me olham assustadas aumen
— Pense bem James — Diz com um ar vitorioso — Caso aceite estarei no Pioneer Square ás 20:00, e não adianta levar seus seguranças e esses policiais, pois terei atiradores espalhados por todo o parque — Informa —Caso recuse... — Pausa para logo finalizar — Adeus Alice e Clarisse — Desliga a ligação me fazendo pegar o celular sendo impedido de jogá-lo longe por Justin — EU VOU ACABAR COM ELE — Grito puxando meus cabelos tentando conter minha raiva — Podemos tentar — Propõe Lunna me fazendo parar de andar abruptamente, olhando para ela em descrença, já ela me olha esperançosa — VOCÊ FICOU MALUCA? — Grito nervoso somente por ela cogitar isso — NÃO LUNNA, NÃO COLOCAREI VOCÊ EM PERIGO TAMBÉM — Continuo gritando, indignado com a possibilidade dela aceitar fazer uma loucura dessas — É a vida das meninas, James — Responde calmamente sem se importar com meus gritos, Respiro fundo ao vê-la vir em minha direção, seguro seu rosto entre minhas mãos — Não — Respondo — Eu vou salvar elas e você
— E você mamãe? — Pergunta Clarisse e antes que eu possa responder, o monstro aparece — Ela vai vir comigo — Diz Roy aparecendo atrás das meninas com um sorriso doentio no rosto, fazendo as meninas me agarrarem como podem de tanto medo que sentem dele — Não, mamãe — Pedem desesperadas começando a chorar. Puxo-as novamente para os meus braços, lugar que elas nunca deveriam ter saído, espero que se acalmem, pois preciso alertá-las — A mamãe ama muito vocês, minhas figurinhas repetidas. Vocês e o papai são tudo pra mim — Falo tentando ser forte, e não deixa-las ainda mais abaladas com isso tudo — Fica comigo mamãe — Pede Alice chorando destruindo ainda mais meu coração — Olha — Faço elas me olharem — A mamãe sempre vai estar aqui — Digo colocando minhas mãos em cima do coração delas — Nunca vou me esquecer de vocês, prometam pra mim que sempre irão cuidar do papai, tá bom — Falo já começando a chorar novamente dando um beijo em suas mãozinhas geladas Me levanto e elas se agarram e
Coloco minhas filhas sentadas na cama e as peço que tirem as roupas sujas, enquanto isso preparo o banho delas enchendo a banheira com água morna, não demora muito elas aparecem e as deixo aproveitar o banho, volto para o quarto encontrando uma Brooke em choque segurando duas cartas na mão — Brooke — Chamo sua atenção, Brooke suspira me encarando com os olhos cheios de lágrimas — Lunna... — Sinto meu coração acelerar, desvio minha atenção para a porta do banheiro onde minhas filhas estão tomando banho, e chego na conclusão que tem um sabor amargo — Não, ela não fez isso, Brooke, onde está a minha mulher — Eu não sei James — Responde encolhendo os ombros — Quando fui procurá-la no quarto de vocês encontrei essas cartas, tem o seu nome, o meu e das crianças — Diz entregando a carta direcionada á mim, e deixando a das meninas em cima da mesa de apoio Pego a carta de sua mão e me sento na pequena cama da minha filha, enquanto Brooke vai para o banheiro ficar com elas, então deixo meu m
Vou tentando caminhar passando pelos corredores até chegar ao jardim da casa, um muro de altura média cerca a casa, separando-a da mata. A parte de trás da casa é completamente destruída, muita sujeira e coisas velhas estão espalhadas pelo local, uma mulher está parada a um metro de distância ao lado de uma câmera no tripé, e então me recordo dela, é a mesma que estava no quarto e no shopping, e a mesma que Phillip nosmostrou em casa, Estella. O capanga me joga no chão com toda força, bato minha cabeça na arvore e ele chuta minhas pernas— Ajoelha — Grita pra mimMesmo com muita dificuldade fico de joelhos de frente para Estella, discretamente coloco a mão em minha barriga que está muito dolorida, fecho meus olhos e choro silenciosamente ouvindo o barulho do vento e das folhas na mata— Vai dar tudo certo — Eu não sei, posso estar delirando mas tenho certeza que ouvir a voz da minha mãe— Olha que bonito, a coitadinha e a traidora — Ouço a voz de Roy, viro um pouco meu rosto para o l
— Isso porra! — Comemora Justin e Max dando umas batidas nas minhas costas — Não podemos fazer isso — O delegado responde se aproximando para pegar a carta, solto uma risada sem graça sem acreditar que deixei a segurança da minha mulher nas mãos deles imprestável — Delegado, me desculpe — Começo — Mas eu assumirei o resgate de agora em diante, você e sua equipe tiveram várias horas para fazer algo e não conseguiram nada. A única coisa que pedirei é para prender os capangas de Roy quando o resgate acabar — Falo para o delegado que está com os braços cruzados olhando pra mim com raiva — David quero que junte todos os seguranças mais antigos que temos, pois não confio nesses novos então pode dispensa-los, depois prepare as armas e os carros — Ordeno e ele imediatamente faz o que lhe foi mandado — Max comece a verificar o rastreador e a localizá-lo, por favor — Aponto para ele que já faz o que peço — Justin, verifique o vídeo que o Roy mandou e veja se Lunna ainda está com o relógio —
— CHAMEM A AMBULÂNCIA — Grita David ao meu lado vendo meu pânico — Não vai dar tempo — Falo pegando Lunna em meus braços e sinto como seu corpo está leve — Prepare meu carro David Vejo David correr para fora da casa e o sigo rapidamente com Lunna, mal entro no carro e David saí disparado, aliso o cabelo de Lunna a chamando mas sem resultado — Anjo, fica comigo — Acaricio seu rosto, e meu coração doí ao vê-la toda machucada — Fica com as meninas Lunna... Luta pela gente — Peço entrando em desespero David consegue chegar no hospital mais próximo com muita rapidez, com sua ajuda pego Lunna em meus braços e entro no hospital aos gritos por ajuda — ME AJUDEM, MINHA MULHER PRECISA DE AJUDA — Grito e logo aparecem vários enfermeiros com a maca e tiram ela dos meus braços e a levam às pressas para a emergência, tento ir atrás mais sou barrado — Senhor, me desculpe mas o senhor não pode entrar — Diz uma enfermeira colocando as mãos em meus braços na tentativa de me impedir de entrar na s
— Se me permite dizer agora além de médico, mais também como pessoa — Começa — Sua noiva e seu filho são dois guerreiros, poderiam ter morrido, pela condição que ela chegou aqui deviam estar mortos, Parabéns rapaz — Relata batendo firme em meu ombro — Agora sugiro que vocês vão para casa e descansem, a paciente saiu de uma cirurgia tensa e infelizmente não poderei liberar as visitas agora, ela precisa descansar,amanhã somente um de vocês podem vir para visita — Explica e se despedeMe sento nas cadeiras que se encontra na sala de espera com meus cotovelos nos meus joelhos e a cabeça nas minhas mãos, eu vou ter um filho e eu quase perdi ele. Sinto alguém sentar do meu lado e apertar minha nuca sem machucar me balançando— Parabéns irmão, ela é muito forte e vai se recuperar rápido, fica tranquilo — Max fala beijando minha cabeça enquanto Justin bate em minhas costas, esses caras são meu irmãos— Filho, vamos pra casa — Diz minha mãe — Você precisa dormir. — Me levanto e todos saímos j