Devido esses estresses, as meninas também estão começando a acreditar que tem alguma coisa errada, Clarisse vem pedindo para ir dormir com a gente, coisa que nunca aconteceu antes, até mesmo Alice não gosta mais de ficar sozinha num cômodo da casa, sempre pede companhia de alguém até mesmo no banheiro, fica perguntando se estamos por perto. Tivemos que cortar por enquanto algumas liberdades que elas tinham em suas rotinas, como dormir na casa de alguma amiguinha, ir para algumas festas no condomínio, e isso estava nos deixando mal, pois vimos o quanto elas estavam sendo afetadas com uma paranoia nossa, por esse motivo tivemos a ideia de leva-las para ver Antonella. As meninas se deram tão bem, se tratam como primas e é lindo de se ver, Antonella é um amor de criança, e faz muita falta lá em casa, foi por ela que comecei a sentir vontade de ter filhos com Lunna, imagino a casa cheia de crianças, correndo, brincando, rindo, é meu maior sonho no momento. ❤ O relógio marca treze horas
— Código azul — Informo aos seguranças que estão de pé perto do meu carro, e logo todos se movem averiguando o perímetro — Não quero saber como vocês irão fazer isso, mas quero as meninas em casa hoje, ou quem sofrerá as consequências são vocês — Aponto meu dedo na cara de Maxim e Philip antes de entrar no meu carro e acelerar com tudo para buscar Lunna. Quinze minutos depois entro na garagem do subsolo da empresa filial e encontro Lunna conversando com sua secretária enquanto me espera. Assim que vê meu carro se despede da amiga e aproxima após eu estacionar de qualquer jeito, saio do carro sem ao menos desligá-lo, puxando apenas o freio de mão — Oi meu amor — Me beija apaixonadamente envolvendo seus braços no meu pescoço — Cadê minhas bebês? — Pergunta franzindo a testa confusa, porque essa hora as meninas estariam fazendo um escândalo somente por vê-la, é sempre assim Sinto meu coração afundar ainda mais ao ouvir minha mulher, ao notar meu silêncio, se afasta e vai até a porta tr
— Tiramos a conclusão que as meninas conhecem a pessoa que está ali dentro, pois se assustam — E indica com a seta do mouse onde conseguimos ver a sombra de uma pessoa, que pelo porte físico, diria com cem por cento de certeza, ser um homem — Assim que tentam pegar elas, a senhorita Clarisse ainda tenta puxar a irmã para correrem — Vejo a reação da minha menininha corajosa e ao mesmo tempo que surge um sentimento de orgulho, surge o de pavor. Roy é rancoroso, pode ter feito algo contra minha filha por essa atitude — Então a pessoa foi obrigada a mostrar o rosto ao se esticar para pegá-la, e essa pessoa é seu pai — Philip pausa o vídeo assim que Roy saí do carro para pegar minhas filhas — Roy Zumach — Philip congela a imagem onde mostra nitidamente o meu pai sequestrando minhas filhas. — Eu vou matar esse cara — Digo saindo as sala indo em direção ao quarto das meninas, preciso ver a Lunna, preciso acalmá-la. Chego no quarto encontrando minha mulher deitada na cama de Alice, segurand
Não tenho forças para reagir, estou no meu quarto, sinto James me protegendo em seus braços, em um abraço forte. Ele em nenhum momento me abandonou, esteve comigo o máximo que conseguia enquanto na sala de estar estava nossos amigos, policiais e o delegado de prontidão para qualquer movimento de contato de Roy. Toda a equipe de segurança de James está rondando Manhattan atrás de pistas, e a cada hora que passa sem notícias me mata um pouco. — Lunna — Sussurra James em meu ouvido sabendo que estou acordada — Dorme amor!. Você precisa descansar — Não quero, lindo — Sussurro me virando para ficar de frente para ele — Não consigo dormir, as lembranças ficam em minha mente, eu não sei como elas estão, estão desprotegidas, com medo — Explico enquanto ele limpa minhas lágrimas, fecho meus olhos ao sentir o latejar da minha cabeça que está doendo após ter chorado por várias horas — Porém você precisa — Diz beijando minha cabeça enquanto faz um cafuné em meus cabelos — eu prometo que qualqu
Daniel (Comparsa) Após aquele filho da mãe do Roy mandar que eu machuque as crianças, achando que eu vou fazer uma barbaridade dessas, ele está muito enganado. Eu tenho uma filha em casa, só estou nessa vida por engano, achei que iria trabalhar dignamente como segurança para ele e da namorada que é assim como Estella se apresenta, fazer a segurança dele em eventos, afastá-lo de paparazzi, essas coisas, mais estava enganadoquando percebi que ele queria se vingar do filho, tentei sair porém ele ameaçou minha família e não posso correr esse risco, mas maltratar essas crianças na minha frente, isso eu não deixarei. Tive que me envolver com a Estella para manter as aparências, já que ela poderia pedir que trocasse de segurança e não poderia ajudar as crianças e também poderiam machucar os meus. Entro no quarto e meu coração doí ao ver as duas sentadas ainda chorando bastante, fecho a porta verificando se tem alguém andando do lado de fora, me aproximo delas que me olham assustadas aumen
— Pense bem James — Diz com um ar vitorioso — Caso aceite estarei no Pioneer Square ás 20:00, e não adianta levar seus seguranças e esses policiais, pois terei atiradores espalhados por todo o parque — Informa —Caso recuse... — Pausa para logo finalizar — Adeus Alice e Clarisse — Desliga a ligação me fazendo pegar o celular sendo impedido de jogá-lo longe por Justin — EU VOU ACABAR COM ELE — Grito puxando meus cabelos tentando conter minha raiva — Podemos tentar — Propõe Lunna me fazendo parar de andar abruptamente, olhando para ela em descrença, já ela me olha esperançosa — VOCÊ FICOU MALUCA? — Grito nervoso somente por ela cogitar isso — NÃO LUNNA, NÃO COLOCAREI VOCÊ EM PERIGO TAMBÉM — Continuo gritando, indignado com a possibilidade dela aceitar fazer uma loucura dessas — É a vida das meninas, James — Responde calmamente sem se importar com meus gritos, Respiro fundo ao vê-la vir em minha direção, seguro seu rosto entre minhas mãos — Não — Respondo — Eu vou salvar elas e você
— E você mamãe? — Pergunta Clarisse e antes que eu possa responder, o monstro aparece — Ela vai vir comigo — Diz Roy aparecendo atrás das meninas com um sorriso doentio no rosto, fazendo as meninas me agarrarem como podem de tanto medo que sentem dele — Não, mamãe — Pedem desesperadas começando a chorar. Puxo-as novamente para os meus braços, lugar que elas nunca deveriam ter saído, espero que se acalmem, pois preciso alertá-las — A mamãe ama muito vocês, minhas figurinhas repetidas. Vocês e o papai são tudo pra mim — Falo tentando ser forte, e não deixa-las ainda mais abaladas com isso tudo — Fica comigo mamãe — Pede Alice chorando destruindo ainda mais meu coração — Olha — Faço elas me olharem — A mamãe sempre vai estar aqui — Digo colocando minhas mãos em cima do coração delas — Nunca vou me esquecer de vocês, prometam pra mim que sempre irão cuidar do papai, tá bom — Falo já começando a chorar novamente dando um beijo em suas mãozinhas geladas Me levanto e elas se agarram e
Coloco minhas filhas sentadas na cama e as peço que tirem as roupas sujas, enquanto isso preparo o banho delas enchendo a banheira com água morna, não demora muito elas aparecem e as deixo aproveitar o banho, volto para o quarto encontrando uma Brooke em choque segurando duas cartas na mão — Brooke — Chamo sua atenção, Brooke suspira me encarando com os olhos cheios de lágrimas — Lunna... — Sinto meu coração acelerar, desvio minha atenção para a porta do banheiro onde minhas filhas estão tomando banho, e chego na conclusão que tem um sabor amargo — Não, ela não fez isso, Brooke, onde está a minha mulher — Eu não sei James — Responde encolhendo os ombros — Quando fui procurá-la no quarto de vocês encontrei essas cartas, tem o seu nome, o meu e das crianças — Diz entregando a carta direcionada á mim, e deixando a das meninas em cima da mesa de apoio Pego a carta de sua mão e me sento na pequena cama da minha filha, enquanto Brooke vai para o banheiro ficar com elas, então deixo meu m