Andrew pov's
SEMANAS ANTES I— Já podem entrar Andrew.— Charles diz pela escuta.— Ok, estão todos prontos?— pergunto ao Ryan, Chris e Jasper.— Sim.— eles respondem.— Sigam como o planejado, e ouçam o que Charles disser.— repito mais uma vez, olhando nos olhos de cada um por baixo daquela máscara preta.— Agora.— ele nos passa o sinal e assim entramos pela abertura de vidro, que forma uma pirâmide bem em cima do banco, da minha pequena cidade natal; BrantFord, aqui no Canadá. Não deveria fazer isso, mas, grana é grana e não caio fora quando o assunto é sobre. Jasper desce pela corda devagar, em seguida Ryan e eu fazemos o mesmo e assim que pisamos no chão, corremos sem muito alarde até o interior do banco. O local era pequeno mas era bem protegido, abrimos uma porta que daria no final do corredor e topamos com um dos seguranças de olhos fechados... Ficamos em silêncio por meros segundos, até ouvir ele gemer alto. O cara estava se punhetando na sala em que deveria fazer a porra da guarda. Caímos na gargalhada na hora e o segurança caiu da cadeira ao nos notar ali. Ele tentou ajeitar as calças, mas Ry deu um tiro certeiro em sua testa com rapidez, e o cara ficou estirado com o pau duro para fora.— Punheteiro do caralho!— murmurei e Charles perguntou o que houve, Ryan disse que depois contava o ocorrido para ele.Faltava apenas um corredor para chegarmos ao cofre do banco, então aceleramos nossos passos. Minha equipe e eu precisávamos desse assalto enquanto a m*****a segurança temporária do Banco de Vancouver, não saísse da área. Hoje não seria o melhor roubo que faríamos, mas também não seria o pior, meio que seria o bastante para cada um levar em torno de cinco milhões e trezentos mil, mais ou menos nessa faixa.— Andrew, me passa a senha!— disse Ryan e lhe entreguei o papel para ele e aguardamos durante três minutos, até ouvir o click de algo sendo destravado, olhamos um para o outro e sorrimos, já comemorando. Chris foi o primeiro a entrar no local, em seguida Ryan e eu, Jas foi último porque estava com os sacos dentro de sua mochila.— Galera, vocês tem exatos cinco minutos, então agilizem.— Charles falou pela escuta.— Pode deixar Anders!— falou Chris.Rapidamente abrimos as gavetas com o cartão de acesso único o qual só o gerente tinha, e que foi clonado graças ao Chris. Nós nos dividimos dentro do pequeno recinto e fomos colocando o máximo possível de grana dentro dos sacos, até joias foram pegas, relógios caros e em especial uma tela que parecia ser das antigas... aquilo daria uma boa grana se vendido no mercado negro porque não tinha o certificado dela ali no meio dos outros pertences.— Menos de dois minutos. Saiam daí agora!— Charles nos alertou.Fechamos os sacos e saímos correndo pelos fundos. Jasper havia deixado um carro velho parado ali dando a entender que lata velha tinha morrido, para enganar os tiras caso algo saísse do controle. Em menos de um minuto todos os sacos estavam dentro do carro e, Jas saiu com a lata velha dali. Já os rapazes e eu, fomos para a van que Charles estava e saímos dali sem comentar nada, quando paramos no sinal, começamos rir e comemorar, afinal, tudo havia dado certo e com toda certeza iríamos comemorar ainda está noite, com certeza iríamos. Todos nós, nos encontramos no galpão que também tínhamos por aqui pelas redondezas, ao norte da cidade. Ali era um lugar praticamente vazio e o matagal ajudava no disfarce do galpão, onde era uma antiga cabana velha e abandona, deixamos o lugar com a imagem um pouco detonado para passar despercebido, afinal, não queríamos intrusos em nosso local de trabalho, não é mesmo? Guardamos todo o dinheiro do roubo em um quase porão improvisado e saímos do local rapidamente, porque ainda iríamos trocar de roupa e curtir numa boate, e claro, comer algumas putas. Afinal, merecíamos uma ou duas boas fodas, como prêmio do roubo lacrador da noite [...] Os garotos e já nos encontrávamos na área vip da boate. Cada um com duas ou três vadias. Eu havia acabado de foder uma no banheiro e logo pegaria mais outra. Charles estava tão louco que estava fodendo uma japa na nossa frente, esse viado do caralho fez isso só para poder pirraçar com a gente e juro que ele vai pagar por isso, pois irei comer três de uma vez com ele assistindo, amarrado numa cadeira para não fugir.— Andrew caralho! O Jensen está aqui!— levantei num pulo quando Jasper disse.— O que aquele filho da puta faz aqui?— perguntei irritado pra caralho.— Eu não sei te responder mas, ele vem vindo direto pra cá.— virei para trás no mesmo instante e o otário do Jensen, se aproximava com aquela postura superior dele.Como se esse merda fosse alguma coisa.— Ora, ora se não é o ladrãozinho de banco e seus servos.— disse ele rindo. Revirei os olhos e cruzei os braços.— O que você faz aqui Jensen? Pelo o que eu saiba, esse não é o tipo de lugar que você goste muito de frequentar...— sorri de lado, ao notar que ele se lembrou do ocorrido de alguns anos atrás.— Não quero confusão Andrew, só vim lhe trazer um convite. Fomos até o seu galpão em Vancouver e estava tudo destruído, e lá era o seu ponto de negócio. Então me lembrei que você sempre vinha em BrantFord.— Jensen falou sério, e logo estendeu a mão com um envelope preto.— Que droga de convite é esse?— perguntei ao pegar o envelope da mão dele.— Uma reunião, na verdade está mais para uma festa. Todos chefes reunidos, para socializar com um novo traficante que vai chegar na área e...— o interrompo.— Como assim novo traficante? Que porra é esta?— pergunto irritado. Como eu não fiquei sabendo daquilo antes?— É o chefão de Atlanta, o maior. Ele está indo para Vancouver, por que pretende crescer o império dele por esses lados também. Entrou em contato com os empresários, e logo estará por aqui., disseram que o cara é muito foda.— diz ele e respiro fundo.Mais um querendo invadir meu lugar.Que porra!— Quando vai ser essa festa?— digo muito mais irritado que antes.— Daqui duas semanas, o endereço é só olhar. Agora se me der licença, tenho mais alguns comunicados para distribuir aos outros.— diz ele e vira para sair dali.— Droga! Chris, trate de descobrir quem é o infeliz que está vindo pra cá, vamos todos pra casa agora.— falo guardando o convite, mas levanto a cabeça assim que me chamam.— Reid?— encaro Jensen.— O que você quer agora caralho!?— digo exaltado.— Não é para fazer nenhuma besteira. Ordens são ordens e não trate de desobedece-las. Saiba que você tem apoio, mas caso faça algo, perde todos eles. Apenas pense nisso.— ele diz e sai de vez.Eu balanço a cabeça e sorrio.— Quem disse que eu tenho que seguir regras, de um bando de pau no cu?— falei sorrindo e os caras riram.— Andrew? O que pensa em fazer?— pergunta Ryan.— Ainda não sei Ry, mas aqui esse cara não manda. Vancouver é minha, é nossa e nenhum americano cuzão vai mandar naquela porra e isso eu garanto.— falei ao beber o restante da vodca, para sair logo daquele maldito daquele lugar.Esse cara não vai mandar em porra nenhuma aqui, ou eu não me chamo Andrew Reid Murphy.Victoria pov's SEMANAS ANTES IIDylan sorria para mim, enquanto corria pelos corredores da nossa casa. Brincavamos de pique pega e, mamãe gritava para nós dois termos cuidado, para não nos machucar , afinal ela sabia que meu irmão era mais chorão do que eu, um arranhãozinho que ele tivesse, o chororô daria início. Continuamos correndo até eu o pegar e enche-lo de cócegas, o meu irmãozinho ria pedindo para parar...Como eu o amava.De repente, tudo ficou escuro e não conseguia escutar nada, dessa vez eu me encontrava completamente sozinha dentro daquela mansão. Gritava, chamava por cada um deles, berrava seus nomes a cada passo que dava e nada, só silêncio e escuridão dentro de cada cômodo. Senti todo o meu corpo se arrepiar, quando parei bem em frente ao escritório do meu pai, a porta encontrava-se entre aberta e vozes saiam lá de dentro. Me aproximei e vi um homem discutindo com Anthony, a briga não era das melhores, estava feia demais, porém papai se recusav
Victoria pov's SEMANAS ANTES IIIO barulho do motorzinho zumbia levemente perto da minha orelha, onde Jack fazia minha décima primeira tatuagem. Era uma bailarina e ela representava muito para mim, afinal, minha mãe era apaixonada por balé e praticou essa dança até o momento em que Dylan esteve conosco, depois disso ela se aprofundou em tristeza e não quis mais dançar comigo, então desisti também depois de sua morte pois, tudo havia perdido a graça e cor. Faltava exatamente 3 semanas para minha viagem a Vancouver, tudo estava nos conformes e se continuasse assim, o assassino de Anthony pagaria caro. Os garotos têm se empenhado muito em me ajudar, e graças a eles já tenho um apartamento para meu disfarce dar certo, temos a mansão em que eles ficarão, o esquema da filial já estava nos últimos reparos e temos homens o suficiente para fazermos o que bem quisermos naquele lugar. Louis estava entrando em contato com alguns magnatas poderosos da região, tentando fazer alianças grandes e até
— Quem é você?— pergunto quase inaudível.— Um velho amigo de seu pai.— diz ele e sei que nesse exato momento preciso sair o mais rápido daqui e encontrar os meninos.— Me solta agora mesmo seu infeliz!— exclamo e tento puxar meu braço de sua mão.— Eu já disse que seu castigo será pesado, então minha querida, você vem comigo.— olho para os lados na tentativa de achar qualquer um daqueles babacas e não acho, como vou conseguir escapar deste homem? Tento a todo custo me soltar de suas mãos, preciso me soltar, não posso por tudo a perder agora.Respiro fundo e tento me acalmar, lembrando do que Louis me ensinou. Deixo ele me guiar para fora, pelos fundos e assim que saímos consigo me virar passando por debaixo do seu braço o girando, ele vem em minha direção e dou um soco em seu rosto, o fazendo grunhir de raiva. Me posiciono esperando seu contragolpe, o que não demora de acontecer, porém consigo me desviar o dando um belo chute na bunda que o faz cair no chão, mas o mesmo levanta-se rap
Victoria pov'sUM DIA ANTES DA FESTAMais uma vez tive aquele mesmo sonho, as mesmas coisas. Não sabia o por que daquilo estar acontecendo, não é algo comum, pelo menos não comigo. Seria algum sinal? Seria Anthony tentando me alertar sobre algo que, eu não esteja enxergando no momento? Infelizmente não possuo resposta para isso, pois não saberia o que fazer, não depois de tudo arquitetado e com nossas vidas em jogo.Amanhã seria o grande dia e meu coração estava a mil, por isso decidi dar uma volta pela cidade de Vancouver e conhecer um pouco sobre este lugar. Andei por diversos lugares, fui até mesmo ao cinema e era tão bom andar por um lugar onde sequer, era conhecida e poder aproveitar cada minuto, principalmente porque daqui um tempo, eu não poderia mais fazer isso, pois estaria envolvida até a cabeça com aquele assassino medíocre do Reid.Ando por mais alguns quarteirões e resolvo entrar em uma loja e comprar um salto para usar na festa, pois queria algo novo e que de fato combina
Andrew pov'sDIA DA FESTAHoje seria o grande dia, para todos poderem conhecer o filho da puta, que quer tomar meu território. Se não fosse pelo babaca do Ryan, nem lá eu iria pisar meus pés mas, até que ele tinha razão, pois caso eu não fosse nessa porra de evento, poderia ter inimizades, não que eu me importasse com isso, mas no momento não posso me dar a esse luxo. Depois deixar tudo nos esquemas para esta noite, os rapazes e eu descemos para curtir a piscina e mais tarde nos prepararemos, para o show de horrores que ocorreria está noite.Algumas vadias estavam conosco, relaxando, sempre damos uma moralzinha para elas, as deixamos se achar, tirar umas fotos para se exibirem por aí, no final do dia temos uma boa foda com as mais gostosas e é o que importa.Com o passar das horas vi que já era o momento de me arrumar, avisei os caras e fui para meu quarto, indo direto para o banheiro tomar uma ducha rápida e logo poder me arrumar. Minha roupa era preta e toda social, arrumei meu cabe
DIA DA FESTAQuando ela passa por mim, posso sentir o cheiro viciante de seu perfume. Giro meu corpo para trás, para que eu possa observar enquanto ela desce aquela escada, rebolando sedutora e perco o ar por alguns segundos, olho ao redor e todos estão da mesma forma que eu, extremamente boquiabertos e encantados com a beleza e, sensualidade que ela exalava e sim, todos estavam hipnotizados.— Você viu que delícia mano?— Jasper surge ao meu falando sobre a garota.— De onde ela saiu?— questiono enquanto continua a observar.— Não faço a mínima ideia, mas sei que quero uma do mesmo jeitinho dela.— diz ele e dou risada.— Jasper pode ir parando aí que todos nós sabemos que da fruta que tu gosta, só da em bananeira.— falo rindo e o mesmo fecha o cara.— Olha bem o que vou falar pra você...— corto ele.— Não se preocupe bro, você é meu irmão e mesmo que não fosse, não te julgaria nunca.— Jas abaixa a cabeça e assente.— Mas independente disso, a garota é uma verdadeira deusa.— diz mais um
Dias depois— Mais uma por favor.— peço ao barman e ele assente, me entregando mais uma cerveja.Volto para a pista de dança balançando meu corpo conforme o ritmo da música que era agitada, então eu pulava e me balançava pra lá e para cá. Era a segunda vez que vinha aqui desde que cheguei em Vancouver e estava amando aquele lugar, tinha séculos que eu não sabia o que era curtir de verdade ainda mais em minha própria companhia. Uma música sensual começa a tocar e deixo me deixo levar com a sensação, jogo a cabeça para trás mordendo os lábios, e vou balançando minha cintura, quando ergo meu olhar, na espaço vip vejo Andrew Reid me observando totalmente serio. Sorrio para ele e levanto minha cerveja em forma de cumprimento, e começo a dançar novamente. A música é lenta, e desço até o chão e subo novamente, jogo meu cabelo para o lado e passo a mão por meu corpo, faço esses movimentos enquanto vou mantendo o contato visual com ele, fecho os olhos por alguns segundos e ao abri-los, vejo que
ATUALMENTE O som que ecoava no ambiente era calmo.As pessoas circulavam de um lado para o outro, cumprimentando se e sorrindo falsamente uns aos outros.Dava para sentir o clima asqueroso que aquilo era, e o covil de cobras o qual eu me encontrava. James e eu já estávamos na escada que dava acesso, ao andar de baixo, onde ficava o teatro, local do evento. Olhei para o par de olhos castanhos claros ao meu lado, e o mesmo me passava segurança, sorri em agradecimento e respirei fundo, logo começando a caminhar. O salão, estava lotado, cheio de pessoas refinadas, seguranças, mafiosos e suas acompanhantes de luxo, toda a corja se encontrava ali.O rapaz ao meu lado me guiou elegantemente, olhando de lado para James, percebi o quão confortável ele se encontrava naquele momento, parecia que ele já era acostumado com aquele tipo de coisa. Retorno meu olhar para o salão, mas em seguida vejo um rapaz vindo em nossa direção, caminhando em passos largos e aparentemente nervoso, assim que ele no