Enquanto esperava por Luke na porta do banheiro, Ketlyn estava perdida em seus próprios pensamentos, distraída pela sensação incômoda de estar sendo observada. De repente, alguém esbarrou nela com força, fazendo sua bolsa cair no chão com um baque surdo. O conteúdo da bolsa se espalhou pelo chão, espalhando-se como fragmentos de uma história interrompida.Ketlyn piscou, surpresa com o impacto, e olhou para cima, encontrando os olhos de um estranho que se desculpava apressadamente. Ele se abaixou para ajudá-la a recolher os pertences, e por um momento, a atmosfera ao redor parecia congelar. O barulho da lanchonete diminuiu, e o mundo ao redor deles pareceu desaparecer enquanto Ketlyn e o estranho se concentravam na tarefa diante deles.Ketlyn sentiu o calor das mãos do estranho ao pegar um de seus pertences, uma sensação elétrica que a fez se sentir estranhamente consciente de sua presença. Ela se obrigou a se concentrar, mas sua mente continuava vagando, capturada pelo olhar intenso e
O sol do meio-dia batia forte sobre o zoológico, pintando sombras alongadas pelas grades das jaulas e fazendo o ar vibrar com o calor. Derick caminhava determinado, seus passos firmes ecoando no chão de pedra, enquanto carregava Luke, seu filho de dois anos, no colo. O menino chorava, lágrimas escorrendo por suas bochechas rosadas, mas Derick parecia surdo à sua angústia.Ketlyn seguia atrás, lutando para acompanhar o ritmo acelerado de Derick. Seus cabelos castanhos dançavam ao vento, enquanto ela tentava manter o equilíbrio entre sua bolsa e a sacola de brinquedos de Luke. A cada passo, ela se sentia mais distante dele, mais distante de seu papel naquela família.Enquanto observava as costas largas de Derick, Ketlyn repetia para si mesma que era apenas a babá. Não tinha o direito de se intrometer, não tinha voz em decisões como essa. O carro que ele estava deixando para trás não era dela mesmo. Mas por mais que ela tentasse se convencer disso, ver Luke chorar e ser ignorado estava e
O sorriso de Derick para Ketlyn foi como um raio de sol atravessando as nuvens escuras. Para a surpresa dela, ele não soltou sua mão imediatamente, prolongando aquele contato íntimo por mais alguns segundos. Foi só quando Luke gritou alegremente: "Vamos, papai, estou com fome!" que Derick finalmente soltou a mão de Ketlyn.Ela observou enquanto Derick caminhava até Luke, seu coração martelando no peito. Uma parte dela queria acreditar que aquele gesto significava algo mais, que talvez o contrato de casamento pudesse ser mais do que uma mera formalidade. Talvez pudesse ser uma oportunidade para os dois encontrarem muito prazer juntos, desde que ela soubesse que tudo no final acabaria com um divórcio amigável e cada um seguiria seu caminho.Enquanto isso, em um carro preto estacionado do outro lado da rua, uma mulher observava a cena com olhos cheios de raiva. Seu corpo tenso, as mãos firmemente agarradas ao volante. Com um suspiro de frustração, ela saiu cantando os pneus, dirigindo i
Ketlyn corre pelos corredores vazios da faculdade, ela não acredita que vai chegar atrasada em seu primeiro dia de aula. Ela estava decidida a mudar de vida, a não ser mais a nerd, filha do bêbado e da viciada em compras que deve para toda a cidade, alvo de zombaria e a excluída da sala. Aqui ninguém a conhecia , graças a sua avó que deixou uma quantia considerável de dinheiro para que ela pudesse fazer a faculdade longe da pequena Cidade de Forks , e isso só foi possível porque sua vó Nana como ela costumava chama-la, deixou uma cláusula dizendo que o dinheiro só poderia ser gasto com a faculdade e gastos de alojamento, ou então seus pais sangue sugas teriam gastado cada centavo e ela estaria presa a eles e a Forks para sempre. Nana também lhe deixara um Subaru Justy 1994, que Ketlyn carinhosamente chamava de Shelby, nome da música preferida da Nana e que as duas muitas vezes cantaram juntas no carro. O carro também foi uma luta para ela conseguir mantê-lo, para isso ela tivera
Algo na voz da garota faz Derick finalmente olhar para ela. Ela era uns dez centímetros mais baixa que ele, tinha cabelos dourados, e olhos verdes, ele não podia negar que ela era linda, mas o que realmente lhe chamou a atenção foi o ar de inocência dela. Suspirando ele faz sinal para a garota entrar imaginando que uma noite com ele seria o suficiente para fazer ela perder aquele ar para sempre, chacoalhando a cabeça ele se repreende mentalmente, pois a garota devia ser no mínimo dez anos mais nova que ele. Ketlyn entra e se senta no primeiro lugar vazio que encontra, se amaldiçoando por causar problemas no seu primeiro dia, pelo visto o Deus do sexo seria seu colega de faculdade, e ela só esperava que ele não guarda-se rancor. Mas as coisas ficam bem piores quando ao invés de sentar em um lugar vago como Ketlyn o Deus do sexo se dirige para a mesa destinada ao professor e deposita ali uma pasta, se dirigindo ao quadro em seguida. Na sala inteira é possível ouvir os murmurinho
Na manhã seguinte Ketlyn está animada pois conseguiu uma entrevista na próxima semana no edifício Skala, e ela estava cruzando os dedos para dar certo . O segundo dia de aula também transcorre sem problemas, mas Ketlyn se pega olhando para porta todas as vezes que os professores chegam na esperança de rever o Deus do sexo, já que os horários ainda não foram entregues aos alunos. E pelo visto não é só Ketlyn que está ansiosa para rever o professor pois no final da aula Marcela diz: “Que droga nada do professor gato de Economia hoje”, Brad revira os olhos e Samuel balança a cabeça. “Hum que tal almoçarmos juntos” , diz Brad olhando para Ketlyn que se preocupa com seu orçamento mas se anima quando ele diz “por minha conta” Os quatro amigos se dirigem para um restaurante muito popular perto da universidade, e Brad pousa a mão descontraidamente mas possessivo nas costas de Ketlyn a guiando para uma mesa vazia... Derick só aceitou o convite dos outros professores para o alm
Assim que Ketlyn sai, Derick se afasta da morena que ele reconhece como a modelo que ele estava saindo em Nova York, Priscila. “O que você está fazendo aqui Priscila?” , pergunta Derick frio como um Arce Berg Assim que se recupera do susto pela mudança drástica de Derick Priscila diz: “Mas você parecia bem empolgado agora a pouco” “Pois é já passou, se não tem nada de importante para dizer por favor saia”, diz Derick já pegando o celular para checar como estava indo Luke. “Derick querido...” começa Priscila mas o olhar cruel de Derick faz ela desistir e se retirar. Bruna da graças a Deus por não ter mais aulas com Marcos no resto da semana, mas a cena dele beijando aquela mulher olhando para ela não saia da sua cabeça. Derick também está mais aliviado pois encontrou uma baba que não parece se intimidar com Luke, embora ela pareça muito severa, tem controlado Luke bem, mas o olhar triste do filho essa manhã o deixou preocupado, por isso decidiu ligar para checar como ele
Ketlyn então se lembra da sua situação e não consegue evitar que uma dose de desespero transpareça em seu rosto. “Bem eu tive uma entrevista de trabalho aqui e por isso vi a cena e intervi”, diz não dando muitos detalhes. Mas Derick perspicaz como era percebe que tem algo que ela não quer dizer, e embora esteja muito grato a ela pela a ajuda com Luke , prefere não se envolver e manter clara a distância entre eles. “Você vai trabalhar aqui?”, pergunta Luke “Na verdade eu não estava qualificada para a vaga”, responde Ketlyn passando as mãos pelos cabelos do garotinho. Derick começa a ficar impaciente com a presença de Ketlyn ali, a única mulher que já entrará ali fora as funcionárias de limpeza, e sua governada senhora Jhons , foi Erika, afinal aquela cobertura tinha sido projetada para eles morarem depois do casamento. O telefone toca e Derick se afasta para atender e suspira aliviado ao saber que seu melhor amigo e médico Kleber Hux , está na recepção , após libera