Derick se encontrava em sua cama, mas o sono se recusava a envolvê-lo, apesar das horas avançadas da madrugada. Seu corpo estava tenso, sua mente trabalhando incessantemente, incapaz de silenciar os pensamentos tumultuados que o assolavam desde que avistara aquela figura no táxi.Com um suspiro resignado, ele finalmente se rendeu à insônia e alcançou o telefone ao lado da cama. Com um toque ágil, ele discou os números familiares de seu detetive particular e de seu chefe de segurança em Chicago.O detetive atendeu após alguns toques, sua voz grave ecoando pelo telefone. Derick não perdeu tempo e instruiu-o sem rodeios."Ralph, preciso que você faça uma verificação rápida para mim. Quero saber se há alguma informação sobre a possível volta de Erika. Verifique se há alguma movimentação dela em Seattle. Ligue para todos os seus contatos e veja o que pode descobrir. Não importa o custo, quero respostas."O detetive assentiu do outro lado da linha, prometendo começar a investigação imediata
Quando Emanuel olhou para Derick com uma expressão séria e determinada, um calafrio percorreu a espinha de Derick. Ele conhecia aquele olhar, e não gostava dele. Era o mesmo olhar que seu avô usara para contar a ele que seus pais não voltariam mais para casa, o mesmo olhar que ele lançara quando Derick revelou que Erika havia abandonado Luke e desaparecido. Era o olhar que significava más notícias, e Derick sentiu o peso disso no ar.De repente, todas as suspeitas de Derick sobre as intenções de seu avô mudaram. Ele não estava mais pensando em manipulação, mas sim em algo muito mais sombrio. Ele se perguntou o que seu avô estava escondendo dele, e por que ele estava olhando para ele daquela maneira.Emanuel encarava o neto com uma expressão de pesar, sabendo que as palavras que ele tinha que dizer não seriam fáceis de ouvir."Derick", começou Emanuel, sua voz grave e carregada de emoção. "Há algo que você precisa saber."Derick se aproximou da cama, sentindo o coração acelerar dentro
Enquanto Derick lidava com os desafios em relação ao seu avô, Ketlyn e Luke desfrutavam de um dia ensolarado no zoológico. O ar estava cheio de excitação e risadas enquanto Luke arrastava Ketlyn pelos diferentes habitats dos animais.O zoológico era um paraíso para os amantes da vida selvagem, com suas vastas áreas verdes e habitats cuidadosamente projetados. Eles passeavam pelos caminhos sinuosos, passando por grandes recintos onde os animais viviam em ambientes que simulavam seus habitats naturais.Era impossível não se encantar com a variedade de criaturas que habitavam o zoológico. Eles viram elefantes majestosos balançando suas trombas, macacos brincalhões pulando de galho em galho e girafas elegantes esticando seus pescoços para alcançar as folhas das árvores.A cada animal que viam, Luke parecia saber algo novo para contar a Ketlyn. Ela ficava impressionada com o vasto conhecimento que o garotinho tinha sobre cada espécie. Para uma criança de apenas quatro anos, Luke era notave
Enquanto esperava por Luke na porta do banheiro, Ketlyn estava perdida em seus próprios pensamentos, distraída pela sensação incômoda de estar sendo observada. De repente, alguém esbarrou nela com força, fazendo sua bolsa cair no chão com um baque surdo. O conteúdo da bolsa se espalhou pelo chão, espalhando-se como fragmentos de uma história interrompida.Ketlyn piscou, surpresa com o impacto, e olhou para cima, encontrando os olhos de um estranho que se desculpava apressadamente. Ele se abaixou para ajudá-la a recolher os pertences, e por um momento, a atmosfera ao redor parecia congelar. O barulho da lanchonete diminuiu, e o mundo ao redor deles pareceu desaparecer enquanto Ketlyn e o estranho se concentravam na tarefa diante deles.Ketlyn sentiu o calor das mãos do estranho ao pegar um de seus pertences, uma sensação elétrica que a fez se sentir estranhamente consciente de sua presença. Ela se obrigou a se concentrar, mas sua mente continuava vagando, capturada pelo olhar intenso e
O sol do meio-dia batia forte sobre o zoológico, pintando sombras alongadas pelas grades das jaulas e fazendo o ar vibrar com o calor. Derick caminhava determinado, seus passos firmes ecoando no chão de pedra, enquanto carregava Luke, seu filho de dois anos, no colo. O menino chorava, lágrimas escorrendo por suas bochechas rosadas, mas Derick parecia surdo à sua angústia.Ketlyn seguia atrás, lutando para acompanhar o ritmo acelerado de Derick. Seus cabelos castanhos dançavam ao vento, enquanto ela tentava manter o equilíbrio entre sua bolsa e a sacola de brinquedos de Luke. A cada passo, ela se sentia mais distante dele, mais distante de seu papel naquela família.Enquanto observava as costas largas de Derick, Ketlyn repetia para si mesma que era apenas a babá. Não tinha o direito de se intrometer, não tinha voz em decisões como essa. O carro que ele estava deixando para trás não era dela mesmo. Mas por mais que ela tentasse se convencer disso, ver Luke chorar e ser ignorado estava e
O sorriso de Derick para Ketlyn foi como um raio de sol atravessando as nuvens escuras. Para a surpresa dela, ele não soltou sua mão imediatamente, prolongando aquele contato íntimo por mais alguns segundos. Foi só quando Luke gritou alegremente: "Vamos, papai, estou com fome!" que Derick finalmente soltou a mão de Ketlyn.Ela observou enquanto Derick caminhava até Luke, seu coração martelando no peito. Uma parte dela queria acreditar que aquele gesto significava algo mais, que talvez o contrato de casamento pudesse ser mais do que uma mera formalidade. Talvez pudesse ser uma oportunidade para os dois encontrarem muito prazer juntos, desde que ela soubesse que tudo no final acabaria com um divórcio amigável e cada um seguiria seu caminho.Enquanto isso, em um carro preto estacionado do outro lado da rua, uma mulher observava a cena com olhos cheios de raiva. Seu corpo tenso, as mãos firmemente agarradas ao volante. Com um suspiro de frustração, ela saiu cantando os pneus, dirigindo i
Ketlyn corre pelos corredores vazios da faculdade, ela não acredita que vai chegar atrasada em seu primeiro dia de aula. Ela estava decidida a mudar de vida, a não ser mais a nerd, filha do bêbado e da viciada em compras que deve para toda a cidade, alvo de zombaria e a excluída da sala. Aqui ninguém a conhecia , graças a sua avó que deixou uma quantia considerável de dinheiro para que ela pudesse fazer a faculdade longe da pequena Cidade de Forks , e isso só foi possível porque sua vó Nana como ela costumava chama-la, deixou uma cláusula dizendo que o dinheiro só poderia ser gasto com a faculdade e gastos de alojamento, ou então seus pais sangue sugas teriam gastado cada centavo e ela estaria presa a eles e a Forks para sempre. Nana também lhe deixara um Subaru Justy 1994, que Ketlyn carinhosamente chamava de Shelby, nome da música preferida da Nana e que as duas muitas vezes cantaram juntas no carro. O carro também foi uma luta para ela conseguir mantê-lo, para isso ela tivera
Algo na voz da garota faz Derick finalmente olhar para ela. Ela era uns dez centímetros mais baixa que ele, tinha cabelos dourados, e olhos verdes, ele não podia negar que ela era linda, mas o que realmente lhe chamou a atenção foi o ar de inocência dela. Suspirando ele faz sinal para a garota entrar imaginando que uma noite com ele seria o suficiente para fazer ela perder aquele ar para sempre, chacoalhando a cabeça ele se repreende mentalmente, pois a garota devia ser no mínimo dez anos mais nova que ele. Ketlyn entra e se senta no primeiro lugar vazio que encontra, se amaldiçoando por causar problemas no seu primeiro dia, pelo visto o Deus do sexo seria seu colega de faculdade, e ela só esperava que ele não guarda-se rancor. Mas as coisas ficam bem piores quando ao invés de sentar em um lugar vago como Ketlyn o Deus do sexo se dirige para a mesa destinada ao professor e deposita ali uma pasta, se dirigindo ao quadro em seguida. Na sala inteira é possível ouvir os murmurinho