BrunoChego no serviço apenas para dá uma fiscalizada, não tenho muito o que fazer aqui hoje, por isso não me importei de perder a hora. Minha mente também não consegue pensar em outra coisa a não ser no que Renata me disse hoje. Ela me dispensou sem dó nem piedade, e o pior, sem motivo aparente. Isso me deixa irritado e muito inquieto.Durante a semana tento por várias vezes fazer contato, mas acabo recuando. Na quinta-feira fui em uma boate chamada Open House, na verdade é uma casa liberal, onde rola de tudo. Me diverti bastante, foder com mulheres que não tem necessidade nem de saber o nome delas é uma das melhores coisas da vida. Aqui o importante é fazê-las gozar e pronto. Por hora me encontro satisfeito e sem necessidade de Renata em minha vida.No sábado acordo decidido, eu vou procurá-la e foda-se. Mulher nenhuma me dá um fora e fica por isso mesmo. Nunca! Na parte da manhã respondo alguns e-mails e acabo descobrindo que terei que viajar para França, minha mãe mora lá há algun
BrunoHenrique me manda uma mensagem dizendo para irmos mais cedo e passarmos em um barzinho perto da boate para tomarmos algo antes. Obviamente ele deve querer saber mais sobre o estado de saúde da nossa mãe, sendo assim concordo e digo para ele que vou aguarda-lo na porta do bar. Quero ir com o meu carro, porque pretendo carregar para o meu quarto uma linda morena.Sabendo que irei encontra-la hoje, decidi sair de casa bem arrumado. Cabelo cortado, barba feita, me visto com uma blusa social azul marinho e uma calça jeans preta. Escolho o meu melhor perfume Ferrari Black, no pulso um relógio e enfim estou pronto para ir a caça. Chegando no estacionamento do barzinho, localizo o carro de Henrique, paro ao lado dele, e quando o mesmo desce do carro vejo que não está sozinho e que trouxe uma mulher com ele. E para minha surpresa desce mais uma mulher do banco de trás. "Eu não acredito que ele fez isso. A minha vontade é dar ré no carro e sair daqui." — pensoMas ele ao perceber minha
RenataComo se não bastasse ter que vê-los o garçom lazarento ainda trás eles para a minha mesa. Abaixo a cabeça e finjo procurar alguma coisa em minha bolsa para que eles não me vejam, mas não adianta, quando dou por mim já estão em frente à mesa. Levanto o rosto afim de encarar de uma vez essa situação e me deparo com um par de olhos negros em cima de mim."Ai meu Deus, ele está tão lindo e tão cheiroso que é quase impossível resistir." — penso rápidoMais um copo de chopp e eu o arrastaria para minha casa sem pensar duas vezes, mas Deus é pai e faz as coisas certinhas, e propositalmente eu solto um:— Puta que pariu, só pode ser castigo! — falo para que ele sinta na pele minha insatisfação por tê-lo visto e para piorar acompanhado dessas mulheres que com certeza ele buscou no putinder, pois não há outro lugar.Após dizer isso ele me olha sério, mas consigo ver em seus olhos um certo brilho. Já a loira com o cabelo cor do sol do desenho teletubbies olha para mim é diz:— Está faland
BrunoAo entrarmos no carro a nossa respiração fala por nós, estamos eufóricos e ansiosos para estarmos juntos. Queria puxar um assunto, mas tenho medo dela querer falar sobre o que aconteceu a pouco nessa noite nada normal e assim acabarmos discutindo. Sendo assim decido ligar o rádio, pelo seu jeito é provável que ela também não conheça nenhuma música que eu gosto de ouvir, mas isso não era importante, e sim evitar uma discussão e estragar a nossa noite que estava apenas começando. Ligo o rádio e a música que começa a tocar é uma das que eu mais gosto."Então misture tudo dentro de nós Porque ninguém vai dormir nossos sonhos"Ela me olha, sorri e dá continuidade na música. — Caetano Veloso canta muito, né!? — falo ansioso por sua respostaCom aqueles mesmos olhos espantados ela vira para mim e fala:— Porra, que droga você usou? Um clássico desses é do Nando Reis, impossível confundir.Dou um sorriso, mais uma vez me surpreendo, e com essa música de fundo eu decido mudar o itinerá
RenataChego em minha casa com as mãos trêmulas para abrir a porta, eu não estava com tanto frio, na verdade eu digo pela situação. Estava tudo muito romântico e eu estou evitando isso ao máximo, pois em cima de uma cama não tem como ele ser romântico. Assim que entramos já tiro sua blusa molhada, arranco a calcinha e o soutien, enquanto ele também se livra de sua roupa. Com uma mão em minha cintura e outra em meus cabelos, ele vai me beijando e me guiando até chegarmos em meu quarto. Ele me joga na cama, e ainda de começar ele fala:— Deixe-me fazer do meu jeito. E pensando que ele vai me prender ou coisa do tipo, eu topo, é claro.Então ele levanta coloca a música do Nando Reis que estávamos ouvindo no carro, volta para a cama e começa a me beijar. Tento fugir dessa cilada que ele está montando, mas percebo que não tenho mais como fugir, então o que me resta é deixar ele guiar a situação. Me beijando desde a minha testa, minhas bochechas, ele passa seu nariz no meu e me beija na
RenataNosso final de semana foi baseado em sexo, um bom vinho e boas conversas. Tenho que admitir, Bruno é uma boa companhia, muito inteligente, apesar de sério, meio cri cri e um pouco careta, ele é o tipo de homem que sabe conversar sobre tudo, e isso é algo que me fascina.No domingo o dia foi inteiro discutindo e transando. Nossas ideias as vezes não batem, então imaginem, é discussão na certa. Ele é irritante porque é silencioso, não bate boca, mas ontem a noite eu consegui fazer com que ele discutisse, pois ele cismou que tenho que levá-lo no aeroporto, e eu disse que não ia porque não somos um casal convencional, logo eu não tinha o porque fazer isso e quem teria que ir era o irmão dele. Então o caldo entornou e ele me chamou de insensível, e eu o chamei de carente. Nossa! Ele ficou bem bravo. Falamos muita merda um para o outro, ele juntou as coisas e disse que iria embora, pois não ficaria nem mais um minuto perto de mim. Mas quando ele se ajeitava, eu fui lá e tranquei a ca
BrunoMeu Deus, que mulher irritante, com um gênio forte e uma boca suja!É quase impossível ficar perto dela sem ter vontade de fazer com que ela cale a boca. E eu não fico na vontade, depois de discutirmos por motivos banais eu calo a boca dela com um beijo e faço duas coisas ao mesmo tempo, mato a minha vontade e faço com que ela fique quieta. Fora isso, nosso final de semana de despedida foi bom, ela é fogosa e topa qualquer coisa, então fizemos sexo de diversas maneiras e posições, Renata é insaciável. Nosso tempo chega ao fim, depois de nos despedirmos de uma forma bem fria e sem promessas futuras. Ela é uma mulher bem durona, mas cheguei a conclusão de que foi melhor assim, eu sou um cara que gosta de um carinho, talvez eu seja esse sujeito carente que Renata diz. Mas aos quarenta e cinco do segundo tempo sinto algo chocando ao meu corpo, e sem precisar olhar, eu sei que é ela. Seu cheiro invade meu nariz e suas mãos cruzam meu corpo. Mesmo gostando do seu corpo junto ao meu,
Renata A verdade é que não dá mais para fingir algo que já tomou conta de mim. Então do meu jeito estranho de ser respondo:"O Rio sente falta do seu jeito certinho de ser."Com o coração cheio de expectativa, eu fico aguardando a resposta, e ela chega rápido:"Ainda no serviço?"Respondo rapidamente:"Sim, terminando já. E sua mãe, como está?"Logo ele responde:"Digamos que melhor, mas todos ansiosos por conta do resultado dos exames."Respiro fundo e então respondo:"Tenha fé, logo tudo vai se ajeitar.""Obrigado!" — ele agradeceEnvio um emoji de beijinho e assim terminamos nossa troca de mensagens. Eu gostaria de falar um pouco mais, de puxar assunto, conversar com ele me faz bem. Com isso meu humor deu uma grande melhorada, mas sinceramente, eu não sou boa para essas coisas. Confesso que falo pelos cotovelos, mas não me manda puxar assunto ainda mais em uma situação dessa que eu me embaralho toda, e acaba não saindo nada de útil. Na quinta-feira marcamos de fazer uma noite das