Precisamos conversar sério amanhã.— LanaEnvio a mensagem para Yuri. Ele tem que me explicar porque e com que direito sai contando de mim por aí, também temos que conversar sobre o beijo e que isso não vai se repetir.— Lana. - Kate entrar no quarto às pressas, sem bater.— E aí? - cumprimento ela. — I Bruno quer vir me ver. Agora me diz como vou sair com seu irmão no meu pé? Ele não me entende...- diz andando de um lado para o outro..Arregalo os olhos pela informação indesejada.— Não sei, Kate. Você tem que dar um jeito, não deixar ele vir....sei lá. Não vamos falar disso.Se eu souber demais vou correr risco demais. Quando Stefan vira atrás de respostas eu não vou poder saber de nada importante, Por que meu nervosismo não vai me deixar passar pelo seu detector mental de mentiras.— Por que não? - franze o cenho hein estranhamento. — Sempre gostou que eu falasse dele para você poder falar mal.— Quando crescemos paramos de querer falar mal dos outros, perda de tempo. E não é um b
Desligo a chamada com Stefan após avisar que já cuidei dos envios de carga.Passo pelo hall, ouvindo a voz de Katherine e Lana um pouco a frente. — Então você só começou a perceber essa palhaçada toda quando minha mãe foi falar com você na cerimônia sobre você se casar com o meu irmão? Você não é uma boa observadora. - Lana coloca uma almofada sobre o colo,sentada no sofá da sala. — O que eu posso fazer se minha cabeça estava em negação? Realmente bem fazia ideia de que ela e Stefan queriam isso. O interesse de ouvir algo relevante vindo de Lana, mantem-me. Perto da entrada da sala, ouvindo a conversa onde eu fico longe do campo de vista de ambas. — Stefan gosta de você há mais anos do que você é capaz de imaginar. Ele é doido, não sei como esperou tanto tempo, mas agora parou de esperar e ele e minha mãe vão se empenhar na tarefa de levar você para o altar.Ergo as sobrancelhas, nisso ela tem razão. Stefan mesmo sendo distante, sempre deixou nas entrelinhas seu interesse doentio
A vejo andar na minha direção no corredor do meu quarto dando também em direção ao outro corredor que leva a biblioteca. Aparentemente é para lá que ela vai, já que seu quarto não fica por aqui.Sua atenção está toda em seu celular e me pergunto com quem ela está falando para ter esse sorriso aberto no rosto. Paro no meio do caminho fazendo com que ela esbarre em mim. — Olha oiê onde anda pirralha revoltada. - Me vejo na necessidade de ofenda-la para aliviar o que eu sinto.Um dia cheio na de sede não foi o suficiente para desviar os pensamentos dela, e três mortes causadas põe minhas próprias mãos não chegaram nem perto de descarregar vinte por cento do ódio que sua fala me causou. — Eu que estou distraída, você não estava prestando atenção em nada, não desviou porque é burro. — Ela fala passando por mim para continuar o caminho mas não vai mais três passos de distância. Esticar o braço foi tudo que precisei para alcança-la e trazê-la de volta a mim pela força. A prendo na pared
O despertador toca ao lado da minha cama e com muita relutância abro os olhos, me dando conta de que são 09:30AM. É hoje o "grande dia", bufo me virando de barriga para cima de maneira que encaro o teto. Minha mãe planejou tudo com tanta animação e não quero magoa-la deixando claro que não gosto do meu aniversário. Em meio a tanta tristeza e preocupação pelo estado de seu tio Miguel, ela escolheu ficar aqui comigo mesmo assim e me colocou como prioridade. Que monstro terrível sem sentimentos eu seria se estragasse isso?Levanto da cama, indo até o terrário de Naguine e abaixo um pouco colocando a mão nos joelhos sem dobra-los.— Se você falasse sei que diria Feliz aniversário, então obrigada. - Sorrio para ela que coloca a língua trêmula para fora. Isso foi um sim?Deixo a banheira enchendo enquanto escorada na pia vejo todas as mensagens de feliz aniversário. Leio todas, Kira, Gregory e Kelly, Death...e as respondo até chegar na última. Feliz aniversário, Lana. Sei que não é muito
Minha não vai para seu ombro e a dele para minha cintura enquanto as outras se juntam. Um silêncio paira por nós durante quase um minuto, um silêncio confortável. Seu aperto é novamente forte, como se segurasse sua presa.Vejo minha mãe sorrir de longe, o que me faz cerrar os olhar e balançar a cabeça em negativo. Ela está adorando isso. — Não achei que faria. - Confesso, finalmente dizendo algo.— O que? Dançar? - Me gira e puxa novamente, encostando seu corpo no meu. — É, faz poucos dias que você estava me jogando na parede e me ameaçando. - Jogo rancorosa. — E agora está me tratando bem e agindo como se nada tivesse acontecido, bom saber que aniversários são uma trégua.— Já parou para pensar que é você que enxergando isso como uma guerra? Não lute contra o que sente. — Se eu me deixar levar pelo ódio que sinto por você, essa festa vai acabar um desastre. Não quero ter a pior morte por assassinar o subchefe. - rio. — Eu acho não é ódio o que sente por mim. - Seguimos a música s
[...]Faço uma busca com o olhar por todo o salão, ele está lá, com Kira. Ela não perde uma oportunidade e isso está começando a me irritar, caminho a passos largos e duros parando atrás dela. — A festa está começando a ficar chata. - Fala sugestiva, encarando a saída por cima do ombro de Alexander.— Pode ir. - diz a ela sem desviar o olhar do copo de whisky — Você parece precisar de companhia. — Agora ele tem, pode ir, Kira. - Falo atrás dela, ganhando atenção dos dois. Ele arqueia a sobrancelha em dúvida, mas é isso, não é só você que pode empurrar e puxar de volta, Alexander Petrov.— É melhor você aproveitar sua festa, eu fico com ele. Não se preocupe.— Já aproveitei o suficiente. Eu assumi daqui, pode ir. - ela se mantém para e relutante. — Agora. - ordeno. — Okay....boa noite Alexander...Lana. - se despede, indo. — Você é rápido, corre atrás de uma e depois outra. - rio sem humor. — Eu? Eu só aceitei uma bebida, mas quando começou a se importar? - ele repete minha pergu
Sinto meu corpo submerso na água da enorme banheira. A água quente deixa meus músculos relaxados e alivia a dor instalada no meio das minhas pernas. Quando o ar me falta, volto a me sentar. Meu olhar vaga pelo nada pelo banheiro, parece que todos os meus pensamentos são uma grande orquestra desajustada."Agora você é minha"Essa frase não esclarecida faz todas as perguntas gritarem dentro da minha cabeça. Alexander estava esse tempo todo relutante em me levar para cama e agora diz que eu sou dele. Seguindo uma lógica, se é que tudo isso que aconteceu tem alguma, essa história de eu ser dele pode ser algo parecido com Stefan e Kate, minha mãe e meu pai e Gregory e Kelly. Flashback on- Alexander? Namorada? - Gargalha alto me fazendo juntar as sobrancelhas. - Ele acha que todas as mulheres não são boas o bastante pra ele. Flashback off. Mas também pode ser que signifique que sou a ficante temporária dele, e ser dele é só porque seu ego não permite que eu tenha outros. Não sei o que
Me sento na cama bufando depois de fechar a mala, Alexander saiu daqui há poucos minutos e ainda estou excitada, seu toque violento e possessividade. Me irrita da mesma maneira que me instiga. A porta é aberta por Yuri, o que me fazer levantar. - Por que não deu sinal de vida desde ontem? - Pergunto.- Por que será? - Revira os olhos e a ficha daí para mim no mesmo momento. Ainda é pelo que aconteceu ontem na festa. Okay ele estar envergonhado e frustado mas não pode sentir raiva de mim por isso. Eu não dei esperanças ou coisas do tipo, a culpa é dele. - Não deveria ter feito aquilo. - Por que me chamou aqui, Lana?- Porque vou viajar pra tirar um tempo pra mim e saber o que vou fazer daqui para frente. Não quero sair mal resolvida com você. - Vai para onde?- Meu irmão me deu uma viagem para Suécia de aniversário. - Você sempre quis ir pra lá. - diz sorrindo com a cabeça baixa. - Sim. De verdade...não vamos ficar mal. Nós temos nos desentendido muito ultimamente e odeio isso.