CAPÍTULO 15

Minha não vai para seu ombro e a dele para minha cintura enquanto as outras se juntam. Um silêncio paira por nós durante quase um minuto, um silêncio confortável. Seu aperto é novamente forte, como se segurasse sua presa.

Vejo minha mãe sorrir de longe, o que me faz cerrar os olhar e balançar a cabeça em negativo. Ela está adorando isso.

— Não achei que faria. - Confesso, finalmente dizendo algo.

— O que? Dançar? - Me gira e puxa novamente, encostando seu corpo no meu.

— É, faz poucos dias que você estava me jogando na parede e me ameaçando. - Jogo rancorosa. — E agora está me tratando bem e agindo como se nada tivesse acontecido, bom saber que aniversários são uma trégua.

— Já parou para pensar que é você que enxergando isso como uma guerra? Não lute contra o que sente.

— Se eu me deixar levar pelo ódio que sinto por você, essa festa vai acabar um desastre. Não quero ter a pior morte por assassinar o subchefe. - rio.

— Eu acho não é ódio o que sente por mim. - Seguimos a música s
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