[...]Faço uma busca com o olhar por todo o salão, ele está lá, com Kira. Ela não perde uma oportunidade e isso está começando a me irritar, caminho a passos largos e duros parando atrás dela. — A festa está começando a ficar chata. - Fala sugestiva, encarando a saída por cima do ombro de Alexander.— Pode ir. - diz a ela sem desviar o olhar do copo de whisky — Você parece precisar de companhia. — Agora ele tem, pode ir, Kira. - Falo atrás dela, ganhando atenção dos dois. Ele arqueia a sobrancelha em dúvida, mas é isso, não é só você que pode empurrar e puxar de volta, Alexander Petrov.— É melhor você aproveitar sua festa, eu fico com ele. Não se preocupe.— Já aproveitei o suficiente. Eu assumi daqui, pode ir. - ela se mantém para e relutante. — Agora. - ordeno. — Okay....boa noite Alexander...Lana. - se despede, indo. — Você é rápido, corre atrás de uma e depois outra. - rio sem humor. — Eu? Eu só aceitei uma bebida, mas quando começou a se importar? - ele repete minha pergu
Sinto meu corpo submerso na água da enorme banheira. A água quente deixa meus músculos relaxados e alivia a dor instalada no meio das minhas pernas. Quando o ar me falta, volto a me sentar. Meu olhar vaga pelo nada pelo banheiro, parece que todos os meus pensamentos são uma grande orquestra desajustada."Agora você é minha"Essa frase não esclarecida faz todas as perguntas gritarem dentro da minha cabeça. Alexander estava esse tempo todo relutante em me levar para cama e agora diz que eu sou dele. Seguindo uma lógica, se é que tudo isso que aconteceu tem alguma, essa história de eu ser dele pode ser algo parecido com Stefan e Kate, minha mãe e meu pai e Gregory e Kelly. Flashback on- Alexander? Namorada? - Gargalha alto me fazendo juntar as sobrancelhas. - Ele acha que todas as mulheres não são boas o bastante pra ele. Flashback off. Mas também pode ser que signifique que sou a ficante temporária dele, e ser dele é só porque seu ego não permite que eu tenha outros. Não sei o que
Me sento na cama bufando depois de fechar a mala, Alexander saiu daqui há poucos minutos e ainda estou excitada, seu toque violento e possessividade. Me irrita da mesma maneira que me instiga. A porta é aberta por Yuri, o que me fazer levantar. - Por que não deu sinal de vida desde ontem? - Pergunto.- Por que será? - Revira os olhos e a ficha daí para mim no mesmo momento. Ainda é pelo que aconteceu ontem na festa. Okay ele estar envergonhado e frustado mas não pode sentir raiva de mim por isso. Eu não dei esperanças ou coisas do tipo, a culpa é dele. - Não deveria ter feito aquilo. - Por que me chamou aqui, Lana?- Porque vou viajar pra tirar um tempo pra mim e saber o que vou fazer daqui para frente. Não quero sair mal resolvida com você. - Vai para onde?- Meu irmão me deu uma viagem para Suécia de aniversário. - Você sempre quis ir pra lá. - diz sorrindo com a cabeça baixa. - Sim. De verdade...não vamos ficar mal. Nós temos nos desentendido muito ultimamente e odeio isso.
Encontro minha mãe no corredor enquanto volta da biblioteca com um livro em mãos. Já reviro os olhos ao ver que ela vem com um sorriso que eu conheço bem enquanto desfila elegantemente. — Bom dia, meu amor. — Bom dia, mãe. — Sabia que Alexander volta amanhã para casa? Você deveria falar com ele, se despedir. — Amanhã?...- Não escondo minha surpresa e isso a faz sorrir mais. Que droga. — Sim, princesa. Não que isso vá afastar você, mas não vai ser tão bom quanto tê-lo no mesmo teto, porém, aguente só um pouco até o casamento, depois o terá pra sempre. — Do que está falando, mãe?— Não se faça, Lana. Eu sei que Alexander pediu os seus direitos, ele a quer só para ele e isso é o que precede um casamento. Stefan me contou, só que seu pai não sabe ainda, vamos contar no melhor momento, até...acho melhor que Alexander conte. Meus olhos se arregalam, se Stefan contou a ela... ela sabe que não sou mais virgem. Meu olhar sério continua em combate com seu sorriso e um olhar visionário c
Eu visto minha roupa de volta enquanto ele termina de fazer o mesmo consigo. — Se recomponha, vou te levar a um lugar.— Vai me levar para um lugar deserto e me matar?— Segunda regra, você só faz perguntas quando eu deixar._______________________________________Desço as escadas e minha mãe me analisa da cabeça aos pés. — Está linda, filha. Ela não vai reclamar?...— Obrigada...eu vou...- ela balança a cabeça em positivo antes que eu termine. — Alexander me disse que vai te levar para jantar, não se preocupe. Divirta-se.Jantar...— E meu pai?— Está com seu irmão, vão ficar lá até tarde hoje. De qualquer maneira, falei com ele, foi um pouco difícil mas ele ficou de acordo. Vá sem preocupação.— Legal...- falo indo até a porta e aceno para ela, vendo por cima do ombro o olhar mais satisfeito do mundo. Do lado de fora, Alexander já me espera encostado em seu carro e ao parar a sua frente ergo o rosto devido a diferença de altura. Ele segura meu rosto entre os dedos e aperta minh
O couro gelado do cinto desliza lentamente dos meus seios nus até minha buceta onde é estalado com força .— Conte. - Ouço sua voz ordenar mas não vejo seu rosto já que meus olhos se fecharam no segundo que a dor da cintada se espalhou por meu corpo.— Um...- falo quando a lágrima escorre do meu rosto mas estou ainda mais excitada. O próximo golpe vem com o triplo de força que o primeiro e solto um grito estridente. — Dois...- solto o ar que nem notei ter prendido, ainda com os olhos apertados.Por alguns segundos um silêncio mortal toma conta do quarto e ouso abrir os olhos. Seu peito sobe e desce devido a respiração acelerada e seu olhar é perdido, parece se lembrar de algo, provavelmente do que eu havia dito. Quando ele volta a si, meus olhos se fecham imediatamente para que eu possa receber mais cintadas, e elas realmente vem. Eu já não conto mais, apenas sinto um golpe após o outro em força crescente. Alguns em minha buceta, seios, barriga, coxa.— Aaah!- grito de dor quando a úl
MOSCOU, 23:00PMDespejo whisky no copo, cobrindo os dois cubos de gelo e sem demora viro tudo de uma só vez, fazendo o mesmo processo mais duas vezes. O álcool tem que aplacar minha irritação agora.- Alexander? - ouço a voz de Hanna antes mesmo de vê-la. - Terminou a reunião com Stefan no escritório?- Sim. - Confirmo, me virando para ela. - Seu filho está mais insuportável que o normal e tive que me desdobrar para que ele não matasse o holandês maldito. - Stefan acha que a melhor solução para tudo sempre é a morte. - Nós sabemos o porquê ele acha isso. - Ele puxou o pai...só que pior. - Hum...- concordo com a cabeça depois de soltar um resmungo. Agora tenho que lidar com o aprendizado dele e isso está me irritado, mas relaxo automaticamente ao pensar que estou no mesmo lugar que a pessoa que pode me fazer esquecer os problemas. - Vou subir...não se importa que eu vá ver Lana. Não é?- Já sabendo a resposta, passo por ela.- Não me importaria, querido. Mas a Lana não está...Paro no
Forço a maçaneta da porta na tentativa de escapar, mas como eu deverei ter imaginado, trancado. É claro, bufo de frustração e me virando, vejo ele alguns passos de mim. O cabelo úmido jogado para o lado, o peito nu que chama minha atenção descendo para os gominhos da barriga até chegar a toalha azul escura presa ao quadril, revelando apenas o começo do V em sua virilha.— Você trancou. — E o que tem? Por acaso quer sair? - ele pergunta com o olhar questionador enquanto tira a toalha do quadril, revelando que está de cueca e isso quase me irrita.Respiro fundo e relaxo os ombros.— Não. - minto. — Então não importa se a porta está trancada ou não. — Idiota. - Praguejo e me viro de costas, dando um tapa na porta. — Olha...ela gosta de bater. - Sinto sua presença bem atrás de mim mesmo que não tenha me virado para olha-lo e sua aproximação traz com ele uma sensação de medo e excitação. — E como está sua bunda depois do nosso passeio? - Sua mão a agarra, fazendo com que eu gema de dor