— Lana...o que houve? - Sua mão se abaixa com o pente quando sua atenção cai sobre mim. — Estou estressada. - bato a porta do quarto dela e me joga na cama. — A minha noite foi uma droga e só tive pesadelos. E também, estou com fome. - comento, me lembrando de que não desci para tomar café da manhã com todos na mesa. — Ah...por que? - Coloca o travesseiro sobre o colo quando se senta para me acolher, dando um tapinha na superfície macia por cima da fronha. — Briguei com a minha mãe ontem. - meu olhar encontra com o dela quando minha cabeça repousa no travesseiro sobre seu colo. — Qual foi o motivo?...— Ela quer me casar com seu irmão, Kate. A todo custo. - Conto o que ela já sabia. — E ela não vai desistir dessa ideia assim como também não vai ficar satisfeita até você ser a primeira dama. — Sei o que está sentindo, é horrível não ter liberdade de escolher para decidir seu futuro...mas esse é o mundo que vivemos. A olho mais seria.— Pare de falar como a minha mãe. Tudo que ela
Amanhã a noite, Lana. Não esquece.- KiraConcordo com a cabeça ao ver a mensagem mesmo que ela não possa ver. Minha atenção vidrada no celular se desvia quando ouço a voz de Alexander. Paro abruptamente o caminho que fazia no corredor, ficando com o rosto próximo da porta entre aberta do quarto dele na minha casa. — Ah, então está só de calcinha? - Franzo o cenho, me aproximando mais para ouvir. — Eu sei...vou te deixar com as pernas bambas com os orgasmos que planejo te dar. Balanço a cabeça com nojo, revirando os olhos e achando isso tudo muito ridículo. Uma batida do meu coração falha quando meu celular começa a tocar, uma música alta indica a chamada de Yuri. Luto contra os milésimos de segundo para negar a chamada e cessar o som mas é tarde demais. — Depois eu te ligo. - a voz de Alexander ressoa e sinto e ouço seus passos de aproximação da porta, onde estou. — Sabia que é feio ouvir atrás da porta?Sua cara não é nada amigável agora e com certeza a minha também não é. — E
A festa está relativamente cheia, também tem alguns alunos da nossa antiga escola aqui. Graças a Deus o ano letivo acabou ano passado e finalmente estou livre do inferno que era aguentar todos eles. Não que eles mexessem comigo de maneira direta, não tinham essa coragem porque eu era filha do capô, mas sei que falavam mal de mim pelas costas. No fim, eu sempre ficava sabendo, eram fofocas sobre minha mãe, comparações com ela, e sobre minha aparência, o meu estilo ou que eu era metida e soberba por ser filha do capô. E nada disso é verdade. Quando kira me vê, vem correndo na minha direção com um copo descartável vermelho em mãos. — Está atrasada. Vira essa para começar a noite. - Me entrega o copo e quando o pego ela segura o fundo dele, despejando o líquido na minha garganta. A bebida é gelada e desce queimando pela minha garganta. Quase engasgo com a quantidade, tusso algumas vezes e limpo os lábios com as costas da mão, fazendo careta. — Eca...— Relaxa que é só o começo.— O Yu
Minha mão corre para a bunda da loira, meus dedos se afundando no pequeno monte carnudo e minha primeira visão quando abro os olhos é de seu rosto frustrado pelo beijo que parei e pelo afastamento de minhas mãos do seu corpo. Abro a porta do carro onde o motorista aguarda para levá-la para casa. A trazer para a mansão Devan para uma foda rápida de madrugada deve ser contra as regras da casa, não que eu me importe, porém, espero que ninguém chegue a saber. O céu ainda está escuro e nublado, deve ser duas e pouco da manhã.— Me ligue depois. - seu sorriso safado não abandona o rosto. — Talvez. - fecho a porta e com um sinal positivo com a cabeça, o motorista dá partida, a levando para longe. Nunca vou vê-la de novo, me certifico de apagar seu número do meu celular e bloquear seu contato. Ao virar as costas, vejo pela grande janela da mansão que vai do chão ao teto, a meia silhueta de Lana pela cortina entre aberta. Ela estava me espionando.Ando a passos rápidos e largos para dentro
Acaricio a cabeça de Naguine antes de colocá-la de volta em seu terrário.— Bom sonhos e até o almoço. - Me despeço dela, pegando um livro na cômoda e indo deitar na cama mas no meio do caminho a porta é aberta.— Oi, Lana.— Kira, o que está fazendo na minha casa? Não avisou que vinha.— Vim falar com você.Uma pessoa com um pouco de bom senso teria dado a volta e ido embora quando viu minha expressão de indisposição para conversar, ou melhor, uma pessoa com bom senso teria avisado antes de aparecer.— Entra. - Falo me dando por vencida e ela ultrapassa a porta, fechando em seguida.— Você não fala com ninguém desde a noite da festa, já fazem quatro dias e o Yuri diz que você também não responde as mensagens dele. — Deve ser porque eu não quero mesmo conversar com ninguém.— Pelo que rolou na festa? O beijo.— Você sabe que sim, Kira. Eu não gostei do jeito que vocês forçaram a barra, eu estava claramente desconfortável e vocês viram isso. E nem sei como eu aceitei aquilo...Suas mã
Precisamos conversar sério amanhã.— LanaEnvio a mensagem para Yuri. Ele tem que me explicar porque e com que direito sai contando de mim por aí, também temos que conversar sobre o beijo e que isso não vai se repetir.— Lana. - Kate entrar no quarto às pressas, sem bater.— E aí? - cumprimento ela. — I Bruno quer vir me ver. Agora me diz como vou sair com seu irmão no meu pé? Ele não me entende...- diz andando de um lado para o outro..Arregalo os olhos pela informação indesejada.— Não sei, Kate. Você tem que dar um jeito, não deixar ele vir....sei lá. Não vamos falar disso.Se eu souber demais vou correr risco demais. Quando Stefan vira atrás de respostas eu não vou poder saber de nada importante, Por que meu nervosismo não vai me deixar passar pelo seu detector mental de mentiras.— Por que não? - franze o cenho hein estranhamento. — Sempre gostou que eu falasse dele para você poder falar mal.— Quando crescemos paramos de querer falar mal dos outros, perda de tempo. E não é um b
Desligo a chamada com Stefan após avisar que já cuidei dos envios de carga.Passo pelo hall, ouvindo a voz de Katherine e Lana um pouco a frente. — Então você só começou a perceber essa palhaçada toda quando minha mãe foi falar com você na cerimônia sobre você se casar com o meu irmão? Você não é uma boa observadora. - Lana coloca uma almofada sobre o colo,sentada no sofá da sala. — O que eu posso fazer se minha cabeça estava em negação? Realmente bem fazia ideia de que ela e Stefan queriam isso. O interesse de ouvir algo relevante vindo de Lana, mantem-me. Perto da entrada da sala, ouvindo a conversa onde eu fico longe do campo de vista de ambas. — Stefan gosta de você há mais anos do que você é capaz de imaginar. Ele é doido, não sei como esperou tanto tempo, mas agora parou de esperar e ele e minha mãe vão se empenhar na tarefa de levar você para o altar.Ergo as sobrancelhas, nisso ela tem razão. Stefan mesmo sendo distante, sempre deixou nas entrelinhas seu interesse doentio
A vejo andar na minha direção no corredor do meu quarto dando também em direção ao outro corredor que leva a biblioteca. Aparentemente é para lá que ela vai, já que seu quarto não fica por aqui.Sua atenção está toda em seu celular e me pergunto com quem ela está falando para ter esse sorriso aberto no rosto. Paro no meio do caminho fazendo com que ela esbarre em mim. — Olha oiê onde anda pirralha revoltada. - Me vejo na necessidade de ofenda-la para aliviar o que eu sinto.Um dia cheio na de sede não foi o suficiente para desviar os pensamentos dela, e três mortes causadas põe minhas próprias mãos não chegaram nem perto de descarregar vinte por cento do ódio que sua fala me causou. — Eu que estou distraída, você não estava prestando atenção em nada, não desviou porque é burro. — Ela fala passando por mim para continuar o caminho mas não vai mais três passos de distância. Esticar o braço foi tudo que precisei para alcança-la e trazê-la de volta a mim pela força. A prendo na pared