-Deus, é tão pequeno! - Angelo não pôde deixar de dizer.Aquele lugar delicioso que levou a Malena à beira do êxtase, uma e outra vez, quase não era visível, então o italiano a explorou com sua língua, fazendo com que a Malena a arqueie de costas, buscando-a, pedindo por ela. Ela precisava dele, precisava senti-lo, precisava de seu peso e força sobre ela para se sentir completa.Angelo beijou o interior de suas coxas e começou a arrancar suas meias em um movimento extremamente erótico, traçando seus lábios até aqueles pezinhos descalços, e Malena se perguntou como era possível que ela se sentisse assim mesmo com o menor dos toques dele.Ela chamou-o, procurou-o até que ele se deitasse em cima dela. Ele acariciou os seios dela novamente, sugando até ficarem sensíveis e ainda mais eretos, se isso fosse possível. Ele deslizou seus dedos para o sexo dela, contornando as pequenas dobras enquanto Malena gemia em desespero.-Você está tão molhado! - ele sorriu com êxtase, trazendo os dedos à
Angelo acordou sorridente, cansado e mais feliz do que jamais havia sido em sua vida, estendeu a mão para procurar Malena, mas não conseguiu encontrá-la. Seu lado da cama e seu travesseiro ainda estavam quentes, então ele deve ter se levantado há apenas alguns minutos. Ela olhou para o chão pelo canto do olho e viu com alívio suas roupas, pelo menos ela não tinha fugido.Seu vestido estava lá, mas a camisa que ele havia usado na noite anterior não estava. Ângelo fechou os olhos novamente, deleitando-se em imaginar como Malena ficaria sexy com sua camisa vestida, apenas com sua camisa vestida. Mas o som de vozes furiosas fora da sala o assustou.Ele se sentou com velocidade quase felina e puxou calças de ganga que haviam sido deixadas no topo de sua mala aberta no dia anterior.Fora uma das vozes tinha vindo gritar enquanto a outra tentava acalmá-la. Mas quem...?-Francesca. - Angelo murmurou para si mesmo, reconhecendo em um instante o grito escandaloso do modelo.-Você está cometendo
-Olá, minha linda, você não vai acordar? - A voz doce e risonha de uma mulher arrastou-a de volta à realidade como se tivesse sido um nó de forca ao redor de sua consciência, e quando ela abriu os olhos, a imagem de uma senhora gorda e alegre, que deve ter uns sessenta e cinco anos, trouxe um sorriso em seu rosto.Ela parecia uma fada-madrinha, do tipo que você vê nas histórias infantis, e Malena se perguntava se, depois dos pesadelos horríveis que teve, ela estava acordada ou morta.-Onde...? - ela queria perguntar onde estava, mas sua boca estava seca e sua garganta estava dolorida.-Água? - pediu à senhora, levantando um pouco a parte de trás da cama para acomodá-la e trazendo-lhe um copo de água.Malena bebeu um pouco, agradecida, e sentiu as coisas ao seu redor começarem a tomar forma, especialmente a dor. Uma dor lancinante e esgotante em seu peito.-Estamos no hospital, não estamos? - ela perguntou, olhando para aqui e para acolá.-Sim, querida.Eu estava em um quarto particula
Os olhos de Malena haviam se enchido de lágrimas quando ela viu a pequena Samantha correndo na sua direção. Já havia passado quase um mês desde o incidente com Francesca, um mês em que a dor lancinante no peito dela havia gradualmente diminuído, um mês em que Angelo não havia saído de seu lado por um único segundo.A italiana havia anunciado um visitante especial durante toda a manhã, mas ela nunca imaginou que seria Ryan e Samantha. Embrulhada em um pequeno vestido azul fluente, a garota, de olhos risonhos, quase quatro anos de idade, tinha subido em suas pernas no enorme sofá da sala de estar e não tinha de forma alguma concordado em deixar seu lado "da tia Malena".Eles tinham tido uma tarde maravilhosa. Angelo não só tinha sido o anfitrião perfeito, mas seu humor relaxado e sincero tinha feito com que todos se sentissem como família.Ryan havia lhes falado entusiasticamente de seu novo emprego. Uma companhia de dança novata havia lhe oferecido um emprego como coreógrafo, o salário
-O que tem sido, um mês e meio agora? - Lia perguntou, ajudando-a a sentar-se em um dos bancos da ilha da cozinha.-Sim", respondeu Malena, "eu já deveria estar totalmente recuperado, mas a verdade é que ainda me sinto fraco e tonto".Lia e o irmão de Angelo os haviam convidado para jantar. No dia seguinte, eles estavam voando para os Estados Unidos por alguns meses e queriam compartilhar com eles sua última noite em Milão.Enquanto os Di Sávallo's trocavam algumas impressões sobre os negócios do Império no escritório de Ian, as meninas estavam conversando na cozinha. Lia estava preparando um prato tradicional mexicano, mas assim que descobriu o guisado, Malena colocou uma mão no estômago e a outra na boca.- Você está bem?Malena só podia balançar a cabeça, certa de que se ela falasse, a pressão no topo de sua garganta seria liberada sem remédio.Lia a levou pela cintura e a guiou com um passo confiante até seu banheiro pessoal. Ele a dobrou sobre a pia e a segurou ternamente enquant
Malena estava sentada no sofá da sala de estar, quieta e vestida para sair, quando sentiu Angelo abrir a porta da frente. Era apenas o amanhecer, mas uma hora antes ela tinha empacotado sua pequena mala no Fiat. Ela tinha vindo com pouco e com pouco ela iria embora.As cinco horas após a discussão com o italiano foram um vazio em sua memória. Cinco horas em que ela permaneceu enrolada aos pés da cama, deixando-se arrastar pela terrível dor de sua rejeição. Mas a noite havia clarificado sua cabeça e o frio a havia forçado a reagir."Eu não quero ter um filho... muito menos um filho por você".A declaração tinha sido tão contundente a ponto de não deixar espaço para segundas interpretações. Malena havia dito a si mesma que isso significava que todas as suas palavras de afeto haviam sido falsas, mas então ela percebeu: Angelo nunca lhe havia dito que a amava. Ele lhe havia dito que a queria, mas querer e querer eram coisas muito diferentes.O italiano parou no meio da sala e ela se levan
Quatro meses depois...-Qual a gravidade da situação? - A voz de Ian estava tão preocupada que Angelo se sentiu tentado a abrir os olhos e dizer-lhe que não ia morrer, mas fazer isso significaria envolver-se em conversas das quais ele não queria fazer parte.Felizmente, a segurança de Alessandro veio em seu auxílio.-Nada grave", seu outro irmão murmurou, "Ele tem um par de costelas quebradas e orgulho machucado, mas nada mais, graças a Deus".Angelo lembrou-se do acidente. A primeira temporada do Campeonato de Rally daquele ano havia começado no circuito da Argentina, e até agora ele havia vencido um bom número de corridas... não exatamente por causa de sua condução prudente.Aquela manhã não tinha sido diferente, apenas que o carro à sua frente tinha derrapado perigosamente no chão molhado e, em vez de esquivar-se, Angelo tinha ido direto para dentro dele, esperando que os carros não se encontrassem no mesmo local após alguns segundos, mas o oposto tinha acontecido.Um par de giros
Angelo recuou bruscamente, segurando sua mão na mandíbula enquanto Ryan olhava com raiva para ele desde a entrada do apartamento. Não apenas ele, qualquer um teria subestimado a força do dançarino de gangue, mas ele estava socando com a violência inata de um boxeador.-Você já vai me deixar entrar? - ele perguntou, não respondendo à agressão, porque sabia que a merecia.Ela o viu cerrando o punho novamente e sabia que a raiva do homem ainda não havia sido apagada.-Eu tenho um par de costelas quebradas", advertiu ele. - Portanto, se você vai me bater novamente, prefiro que me bata na cara.Ryan pareceu relaxar com a demissão óbvia do homem, e se afastou para deixá-lo entrar.-Venha e sente-se, também não quero que se arrependa do salário obsceno que me paga.Angelo olhou para ele com nitidez, sem realmente sentar-se.-Vocês sabiam que...?-Que? Que era você que estava por trás da trupe de dança improvisada? Era óbvio demais, não acha? Um ex-dançarino que nem terminou a academia e de r