O tempo parecia ter passado, não importava o quanto eu queria parar e analisar tudo em detalhes. Não valia a pena, os dias se passaram, minha mãe tinha melhorado muito, ela voltou a trabalhar uma semana depois no salão e tudo continuou como de costume.

Minha irmã procurou outro emprego e continuou com seu mundo de mentiras, esperando seu namorado que nunca chegou e seus presentes. Mas não há ninguém pior cego do que aquele que não quer ver.

Finalmente voltei para Aspen, uma parte de mim não queria partir, queria ficar em minha cidade, de alguma forma me sentia mais próxima dele, mas não fazia sentido, tinha que seguir em frente com minha vida, como ele parecia ter feito.

Quando nos despedimos, eu sabia que não era definitivo, mas estaria mentindo se negasse que toda a situação me doía muito.

Então aqui estava eu, em minha nova vida, onde tudo o que havia acontecido semanas atrás parecia apenas uma lembrança horrível.

Eu mesma sabia que não podia ser tão inconformista, eu era melhor,