— Seu maldito... — Penélope nunca experimentara tanta fúria em toda a sua vida. Seu nível de estresse aumentou instantaneamente e, segurando a cabeça entre as mãos, ela sentiu uma vertigem avassaladora. Então, acomodou-se no sofá, prestes a desmaiar — Tudo bem, posso me mudar para o prédio próximo ao pátio, e você pode cortar laços comigo, mas Sharon não pode ocupar a mansão Zachary ou tornar-se a proprietária enquanto eu ainda estiver viva! — Ela gritou, enfurecida. Depois de ter alertado Simon, uma empregada veio em seu auxílio. Enquanto Penélope saía, Simon falou: — É melhor você não fazer nada com Shar. Caso contrário, não me culpe por desconsiderar nosso relacionamento e acabar com sua vida. — As costas de Penélope se enrijeceram. Então, ela se virou para lançar um olhar furioso e magoado: — Hahaha... Está certo, você é verdadeiramente desprezível! Criei um ingrato! — Se soubesse que as coisas chegariam a esse ponto, não teria se preocupado em cuidar dele após a morte da
O médico alegou que a bebê de Sharon estava morta, mas era tudo uma farsa. Penélope o subornou para dizer a Simon que a criança havia morrido, enquanto secretamente levava o bebê para outro local. A criança não estava morta e, embora frágil, era considerada saudável. Inicialmente, Penélope planejava matar a criança, mas, como ela era saudável e tinha o sangue de Simon, decidiu permitir que a criança vivesse. No entanto, a menina não poderia chamar Sharon de mãe. Depois de ponderar sobre o assunto, Penélope instruiu a empregada que estava ao lado: — Procure Diana. Quero encontrar uma mãe para a criança. — A empregada não compreendeu totalmente as intenções de Penélope, mas seguiu suas ordens e procurou por Diana. Penélope olhou para a árvore do lado de fora da janela. Desta vez, seu desejo era que Sharon desistisse de Simon de uma vez por todas. Simon interrompeu suas atividades por uma semana para ficar em casa com Sharon, que passava por momentos difíceis após a suposta perda
O sinal do celular de Simon estava fraco, e ele mal conseguia ouvir a conversa do outro lado da linha, que parecia ser importante, já que a pessoa não desligava. — Saia e atenda o celular. — Sugeriu Sharon, mas ele hesitou, preocupado em deixar ela sozinha com Penélope. — Está tudo bem. Vou voltar para o quarto depois de comer um pouco mais. — Simon assentiu com a cabeça, pegou o celular e foi até a janela para continuar a conversa, mantendo um olhar atento nelas enquanto falava. Enquanto Sharon comia em silêncio, Penélope, apesar da expressão desagradável, não lhe causou problemas. Parecia que ambas estavam calmas. A raiva nos olhos de Penélope explodiu quando percebeu o cuidado de Simon com Sharon. Aquela criança, que ela havia criado com tanto esforço, agora estava ali, fazendo de tudo por outra mulher. A criança que ela criou com tanta dificuldade foi roubada por outra mulher. — Penélope, por que não come? — Sharon, de repente, falou pra mulher, que estava sentada não muit
No momento em que Sharon desferiu o golpe de faca, suas emoções atingiram um nível ainda mais instável. Ofegando intensamente, ela retirou a faca e tentou golpear Penélope novamente: — Devolva minha filha! — Sangue salpicou em seus olhos, transformando-a em uma figura enlouquecida pelos próprios poderes, quase como uma bruxa descontrolada. Penélope percebeu o intenso ódio emanando de Sharon e o medo finalmente a envolveu, lamentando ter subestimado a verdadeira natureza de Sharon. Ela deveria ter sido mais cautelosa, afinal, Sharon era verdadeiramente desequilibrada. — Simon... me ajude... Socorro! — Penélope implorou, com dor, sentindo o suor frio escorrer na testa devido à ferida dolorosa. Quando Sharon estava prestes a golpeá-la novamente, Simon agarrou a mão dela que segurava a faca a tempo. — Shar! — Simon gritou, vendo que ela estava no mesmo estágio em que perdeu o controle no hospital. A raiva tomou conta de Sharon ao ser contida por Simon e ela continuou gritando,
Depois de recobrar a consciência, Sharon viu o sangue de Penélope manchando suas mãos e um choque percorreu seu corpo ao perceber o que tinha feito.Dominada pelo ódio, ela havia realmente esfaqueado Penélope, buscando vingança pela filha. No entanto, agora, assustada, reconhecia que, apesar do intenso ódio, nunca tivera intenção real de matar a cunhada. O medo a envolveu, temendo seguir os passos da mãe. ‘Eu vou ficar igual a ela?’ Pensou. ‘Não... eu não quero enlouquecer!’ Vendo que Sharon tremia, Simon percebeu o estado de extrema perturbação dela. Imediatamente, ele a envolveu em seus braços, oferecendo conforto: — Não tenha medo. Está tudo bem. Estou aqui com você... — — Simon, eu... sinto muito... — Ela se desculpou, não pela agressão a Penélope, mas por preocupá-lo. — Você nunca precisa se desculpar comigo. — — Simon... eu não quero ser assim. Não quero ser como minha mãe. — O medo a consumia. O olhar de Simon escureceu ao ouvir suas palavras. Então, ele apoiou o
No dia seguinte, Penélope insistiu em receber alta do hospital, decidida a retornar para mansão Zachary com Diana e a filha de Simon e Sharon. — Sabe o que fazer, não é? — Perguntou Penélope a Diana quando chegaram à mansão. Diana segurava nos braços a adorável bebê recém-nascida de Sharon e planejava, à mando de Penélope, revelar a todos que a criança era fruto da relação entre ela e Simon.Apesar da ansiedade em fazer tal coisa, Diana pensava na mãe doente que precisava de dinheiro para um tratamento e concordou em correr o risco. — Sim, eu sei. — Respondeu Diana, abaixando a cabeça. — Você precisa abordar o Presidente Zachary com uma expressão lamentável no rosto. Precisa ser convincente! — Penélope estava confiante de que Sharon iria embora desta vez. Simon estava com Sharon na sala quando o mordomo informou que a irmã dele retornava para casa. ‘Ela ainda deveria estar internada. Por que está voltando pra casa tão precocemente?’ Algum tempo depois, Penélope foi empurra
Ao observar a menina, Sharon notou seu rosto pequeno com bochechas coradas, cílios curvados e um nariz delicado. Enquanto a criança dormia profundamente, ela notou que as características faciais dela lembravam muito as de Simon e, de alguma forma, um sentimento de afeição surgiu dentro dela ao ver a bebê. Ela sentia o desejo de amar e cuidar daquela menina. Será que essa conexão emocional estava relacionada à recente perda da própria filha? Se aquela menina realmente fosse filha de Simon e Diana, Sharon achava que seria difícil aceitá-la. No entanto, surpreendentemente, ela permaneceu excepcionalmente calma e até sentiu vontade de se aproximar da criança. — Você não vai dar uma olhada nela? — Sharon se voltou para Simon. Uma expressão rígida dominava o rosto do magnata, afinal, ele tinha certeza de que aquela criança não era sua, e por isso, evitou encará-la. — Não. — Ele rejeitou imediatamente. — Simon, como você pode tratar sua própria filha assim? Mesmo que Diana seja a
— Eu não vou machucar a bebê. Só a quero ver de novo. — Sharon afirmou, com veemência. — Já está tarde. É melhor você descansar. Você pode ver ela amanhã, depois que saírem os resultados do teste de paternidade. — Sharon também estranhou as próprias ações. A bebê não era sua, então por que estava tão emocionalmente ligada a ela? Mas, eventualmente, ela concordou: — Está bem. — Aquela noite, ela não dormiu bem, sonhando mais uma vez com a filha que havia perdido. No dia seguinte, Claude entregou pessoalmente os resultados do teste de paternidade na mansão Zachary, e todos se reuniram enquanto Simon recebia os resultados. Todos aguardavam sua reação. Sharon estava notavelmente calma. Penélope lançava olhares frios e zombeteiros, enquanto Diana, segurando a criança, parecia abatida e impotente. Simon analisou o relatório do teste de paternidade e o resultado surpreendeu a todos. Ele inicialmente pensou que a criança não era sua, mas o teste confirmou que era. — Você acompa