— Ana? Chamo seu nome bem baixinho ao abrir a parto de madeira velha de seu quarto. — Oi maninha! — fala bem baixinho por seu estado de saúde. Aproximo-me dela e sento em sua cama, olho para seu rosto tão triste e abatido, meu coração se aperta e sangra por não poder fazer nada por minha irmãzinha tão amada. Meus olhos enchesse de água mas, não me permito chora em sua frente, tenho que ser forte, mostrar para ela que há esperança, que um dia sairemos daqui, com ela curada e juntas teremos uma vida melhor. Com esses pensamentos aliso seu lindo cabelo castanho dourado e ela me da um sorriso fraco e cansado. — Como se sente hoje, Ana? — pergunto tentando manter minha voz o mais serena possível. — Um pouco melhor... Cof-cof — ela coloca a mão na boca por causa da tosse. Leva alguns segundos para que sua crise de tosse passe, olho para suas mãos e elas estão sujas de sangue, arregalo meus olhos e não consigo mais segura minhas lágrimas. Ôh, minha pobre irmã, seu estado está pioran
— Supremo? — ao ver a porta de sua mansão encostada, eu e Milly entramos sem b**e. — Supremo? — agora Milly o chama. Onde será que ele está? — SUPREMO!? — mais uma vez não temos resposta. A casa se encontra em silêncio, eu e Milly vamos até a sala de reunião e ela se encontra toda revirada com tudo quebrado, andamos pela sala, cozinhar, quartos e banheiros, mas nada do supremo da sinal de vida. — Vamos ver se ele não estar no quintal da mansão Lukky — sugere, a doce voz de minha linda companheira, fico tão calmo só de ouvir-la. — Vamos! Entrelaço os dedos de minha mão nos dedos da mão de Milly e juntos vamos em direção ao jardim da mansão. Ao chegarmos tomamos um susto, o que era antes o jardim mais belo de toda a região por pertencer ao supremo e por ter os melhores jardineiros e tudo ligado a isso cuidando do jardim, agora se encontra feio, as flores estão murchando e morrendo, as folhas estão secas e as árvores também, o verde bonito da grama já não existe mais. Que lugar de
"Tô com saudade do seu dom de me fazer sorrir e daquele seu sorriso que me acalma."Lágrimas deslizam de meus olhos e soluços estão se formando em minha garganta."Sinto falta do seu cheiro antes de dormir e do seu jeito carinhoso de me acorda."Mais lágrimas e agora soluços são soltos de minha garganta e emitidos por minha boca. "Tô com saudade de você em todas as manhãs sem você o meu dia é tão sem graça. É no seu coração que meu amor se esconde por isso digo que estou perto mesmo estando longe." — música: Mesmo Longe, Nando Moreno e Cristiano Araújo. Como dói me coração, já faz uma semana que não saio desse maldito quarto, apesar da porta estar sempre aberta por causa de minha claustrofobia, não tenho permissão para passar por ela, isso me mata por dentro mas, o castigo que levei por ter desobedecido uma vez me faz pensa mil antes de desobedecer novamente. Sophie não pode mais ficar comigo, ela apenas vem trazer minhas refeições e sai. Perguntei de sua irmã e ela apenas me deu
— Sério? Essa é toda a sua força? Scarllet debocha do soco que Sophie da no saco de pancada pendurado no teto da sala. — Humana fraca! Me fale, qual é mesmo o motivo de você estar aqui? Uma raiva toma posse de meu ser, eu odeio pessoas que trata as outras com tanta arrogância e nojo no olhar. — Em humana nojenta? Me fale, bolsa de sangue ambulante! — Ela veio treinar e ficar forte! — falo firme me intrometendo na conversa e desencostando da parede encarrando Scarllet olho a olho. — Que eu saiba eu não falei com você, "suprema" — fala revirando os olhos. — Mas, EU — Aponto para mim mesma —Estou falando com você — aponto para o ser sanguessuga à minha frente. Olhei para Sophie que estava com o rosto todo suado e os olhos marejados, por breves segundos de distração não vi quando Scarllet se aproximou de mim e com os olhos roxos ( que me arrepiou até os pelos do pé da barriga) atingiu minhas costelas com um chute que me jogou contra a parede, ao cair no chão sinto o gost
Um mês depois: — Papai? Papai!? O senhor me escuta? Papai! Ajuda a mamãe, papai. Ela precisa do senhor. "Trim trim trim trim" Abro meus olhos assustado e sinto o suor escorrer por minha testa, meu corpo todo treme. Minhas mãos estão geladas e todos os pelos de meu corpo estão arrepiados. De quem é essa voz? Por que me chamou de papai? Estava falando comigo? Sento-me na cama e passo minhas mãos sobre meus cabelos. Essa voz de bebê... Por quê eu sonhei com ela? Há Lina! Não importa o tempo que passa minha loba, eu prometo que irei te achar e te trazer de volta para meus braços. "Toc toc" Ouço alguém b**e na porta do meu quarto, farejo o ar e o cheiro é de Elga. — Entre — falo baixo, pois ela mesmo sendo uma ômega velha sua audição é ótima. Elga abre a porta e entra olhando para o chão. — Supremo, o senhor Albert está aqui querendo falar urgentemente com o senhor. — O que ele deseja, Elga? — passo minhas mãos sobre meus olhos. Que ótimo, meu dia tinha que começar c
(POV: Nicollas) Agora vendo Lina cara à cara, com ela estando a frente do exercito de Deneil, faz meu coração sangra mais um pouco. Poxa... Eu tinha tantos planos... Quando eu a encontra-se iria fazer o ritual para oficializa-la como luna do meu território. Pois minha ela já é, ou era, no dia em que coabitamos, agora já não sei mais de nada. Sonhava com nossos bebês correndo pelo jardim e nos correndo atrás deles, planeja todos as noites, ou dia não importa, reivindica-la como minha possuindo-a por completo, após uma de nossas brigas sem sentido, em passa todos os nossos séculos restantes de nossas vida juntos... Tantos planos e todos por água a baixo, por quê eu me iludi achando que ela também me amava? Agr! Como eu fui idiota. — Supremo? — a voz de Lukky me tira de meus devaneios. — Diga! — Iremos lutar contra nossa luna? — pergunta espantado — Não posso! Ela para mim não é apenas minha luna, ela é minha amiga e minha irmã! — Oh, que lindo pensamento — debocho do que acabei
(POV: Deniel) Sentado na cadeira, observo com satisfação o desenrolar da batalha. Sorrio, depois de mais de seis séculos, finalmente estou testemunhando o sofrimento e a derrota desses seres imundos e nojentos. Finalmente estou vingando todos da minha espécie. Ver a cara de tristeza estampada no rosto de Nicollas não tem preço. Mas... estou decepcionado. Eu pensei que Nicollas se aliaria com o outro supremo e os dois lutariam contra mim. Mas não foi o que aconteceu. Em pouco tempo terei que guerrear outra vez. Pelo efeito colateral, muitos de meus projetos perecem nessa batalha. Mas essas baixas eu já as tinha calculado. Contudo, assim como planejei, os lobisomens perecem muito mais. Para cada um de meu exército morto, três do exército de Nicollas morrem. Paro de observa-los ao ver que Lina e Nicollas estão se enfrentando. Como esperado Lina está acabando com ele. A injeção que dei dela, além de deixar totalmente sob o meu comando, também tonificou os poderes dela, além do treinam
(POV: Deniel) Com movimentos suaves, começo a limpar suas feridas com um pano úmido. Cada toque em seu corpo delicado me enche de uma mistura de tristeza e medo. Sei que cometi erros, que a coloquei em perigo, mas agora preciso fazer todo o possível para salvá-la. Dos frascos, pego algumas ervas medicinais e começo a preparar uma pomada para seus ferimentos. Minhas mãos tremem um pouco, mas me concentro em cada etapa do processo. Misturo os ingredientes com precisão, garantindo que a pomada tenha propriedades curativas e analgésicas. Com cuidado, aplico a pomada nas feridas de Lina. Vejo seu corpo tremer levemente em resposta à sensação, mas ela continua inconsciente. Depois de cuidar de suas feridas externas, concentro-me nas internas. Com poderes mágicos, começo a canalizar a energia de cura para o corpo de Lina. Eu a envolvo em uma aura suave e quente, concentrando-me em curar cada célula danificada e aliviar sua dor. Depois de alguns minutos, minha magia é repelida. Tento nov