— Sério? Essa é toda a sua força? Scarllet debocha do soco que Sophie da no saco de pancada pendurado no teto da sala. — Humana fraca! Me fale, qual é mesmo o motivo de você estar aqui? Uma raiva toma posse de meu ser, eu odeio pessoas que trata as outras com tanta arrogância e nojo no olhar. — Em humana nojenta? Me fale, bolsa de sangue ambulante! — Ela veio treinar e ficar forte! — falo firme me intrometendo na conversa e desencostando da parede encarrando Scarllet olho a olho. — Que eu saiba eu não falei com você, "suprema" — fala revirando os olhos. — Mas, EU — Aponto para mim mesma —Estou falando com você — aponto para o ser sanguessuga à minha frente. Olhei para Sophie que estava com o rosto todo suado e os olhos marejados, por breves segundos de distração não vi quando Scarllet se aproximou de mim e com os olhos roxos ( que me arrepiou até os pelos do pé da barriga) atingiu minhas costelas com um chute que me jogou contra a parede, ao cair no chão sinto o gost
Um mês depois: — Papai? Papai!? O senhor me escuta? Papai! Ajuda a mamãe, papai. Ela precisa do senhor. "Trim trim trim trim" Abro meus olhos assustado e sinto o suor escorrer por minha testa, meu corpo todo treme. Minhas mãos estão geladas e todos os pelos de meu corpo estão arrepiados. De quem é essa voz? Por que me chamou de papai? Estava falando comigo? Sento-me na cama e passo minhas mãos sobre meus cabelos. Essa voz de bebê... Por quê eu sonhei com ela? Há Lina! Não importa o tempo que passa minha loba, eu prometo que irei te achar e te trazer de volta para meus braços. "Toc toc" Ouço alguém b**e na porta do meu quarto, farejo o ar e o cheiro é de Elga. — Entre — falo baixo, pois ela mesmo sendo uma ômega velha sua audição é ótima. Elga abre a porta e entra olhando para o chão. — Supremo, o senhor Albert está aqui querendo falar urgentemente com o senhor. — O que ele deseja, Elga? — passo minhas mãos sobre meus olhos. Que ótimo, meu dia tinha que começar c
(POV: Nicollas) Agora vendo Lina cara à cara, com ela estando a frente do exercito de Deneil, faz meu coração sangra mais um pouco. Poxa... Eu tinha tantos planos... Quando eu a encontra-se iria fazer o ritual para oficializa-la como luna do meu território. Pois minha ela já é, ou era, no dia em que coabitamos, agora já não sei mais de nada. Sonhava com nossos bebês correndo pelo jardim e nos correndo atrás deles, planeja todos as noites, ou dia não importa, reivindica-la como minha possuindo-a por completo, após uma de nossas brigas sem sentido, em passa todos os nossos séculos restantes de nossas vida juntos... Tantos planos e todos por água a baixo, por quê eu me iludi achando que ela também me amava? Agr! Como eu fui idiota. — Supremo? — a voz de Lukky me tira de meus devaneios. — Diga! — Iremos lutar contra nossa luna? — pergunta espantado — Não posso! Ela para mim não é apenas minha luna, ela é minha amiga e minha irmã! — Oh, que lindo pensamento — debocho do que acabei
(POV: Deniel) Sentado na cadeira, observo com satisfação o desenrolar da batalha. Sorrio, depois de mais de seis séculos, finalmente estou testemunhando o sofrimento e a derrota desses seres imundos e nojentos. Finalmente estou vingando todos da minha espécie. Ver a cara de tristeza estampada no rosto de Nicollas não tem preço. Mas... estou decepcionado. Eu pensei que Nicollas se aliaria com o outro supremo e os dois lutariam contra mim. Mas não foi o que aconteceu. Em pouco tempo terei que guerrear outra vez. Pelo efeito colateral, muitos de meus projetos perecem nessa batalha. Mas essas baixas eu já as tinha calculado. Contudo, assim como planejei, os lobisomens perecem muito mais. Para cada um de meu exército morto, três do exército de Nicollas morrem. Paro de observa-los ao ver que Lina e Nicollas estão se enfrentando. Como esperado Lina está acabando com ele. A injeção que dei dela, além de deixar totalmente sob o meu comando, também tonificou os poderes dela, além do treinam
(POV: Deniel) Com movimentos suaves, começo a limpar suas feridas com um pano úmido. Cada toque em seu corpo delicado me enche de uma mistura de tristeza e medo. Sei que cometi erros, que a coloquei em perigo, mas agora preciso fazer todo o possível para salvá-la. Dos frascos, pego algumas ervas medicinais e começo a preparar uma pomada para seus ferimentos. Minhas mãos tremem um pouco, mas me concentro em cada etapa do processo. Misturo os ingredientes com precisão, garantindo que a pomada tenha propriedades curativas e analgésicas. Com cuidado, aplico a pomada nas feridas de Lina. Vejo seu corpo tremer levemente em resposta à sensação, mas ela continua inconsciente. Depois de cuidar de suas feridas externas, concentro-me nas internas. Com poderes mágicos, começo a canalizar a energia de cura para o corpo de Lina. Eu a envolvo em uma aura suave e quente, concentrando-me em curar cada célula danificada e aliviar sua dor. Depois de alguns minutos, minha magia é repelida. Tento nov
Traduzir para inglês e revisar o texto: (POV: Nicollas) Dor! É o que sinto antes mesmo de abrir meus olhos, isso demonstra que ainda estou vivo. Ergo o meu pescoço e sinto a minha cabeça gira por alguns segundos. Os meus olhos ardem se acostumando para permanecer abertos após tanto tempo fechados, mexo meus braços e minhas pernas verificando cada centímetro de meu corpo. Doem, mas não pelos ferimentos e sim por terem ficado imóveis por um longo período de tempo. Ao concluir a verificação, sento-me no chão de terra e mato e começo a observar o local onde me encontro. Pela tonalidade do ambiente escuro e húmido, sei que estou na floresta sombria. Mas como? Eu já vaguei por cada canto dela e nunca cheguei aqui antes. Outra duvida, como eu vim parar aqui? Ainda observando a floresta ao meu redor, lembranças dos últimos acontecimentos me veem a mente. Lembro de Lina caindo não chão sangrando e desacordada. Uma angustia me toma o peito. Lembro também da voz de bebê me c
(POV: Deniel) "Que ceninha mais linda!" — falo pelo pensamento e riu sentindo um gosto amargo em minha boca. Sei que prometi deixá-la livre caso acordasse, mas confesso que vê-la assim toda feliz só por rever Nicollas, faz o meu coração doer. Observo o lamber incotaveis vezes o rosto de Nicollas e quanto mais eu olho, mais o sentimento estranho cresce em meu peito. Deveria ser EU a fazê-la sorrir assim. Deveria ser EU a abraçá-la e beijá-la daquele jeito. Deveria ser EU no lugar dele. Deveria ser eu o pai do filho que ela carrega no ventre. Aperto as minhas mãos em punhos e mordo o meu lábio inferior. Não! Não aceitarei invejar aquele ser. Eu sou melhor do que isso. Eu, Deniel, o bruxo mais poderoso da face dessa terra (e o único também) não me submeterei a sentir tal coisa. Solto um longo suspiro pela minha boca. Deixo as minhas mãos caiem pelas laterais do meu corpo e puxo uma lufada de ar generosa para os meus pulmões. Tenho que engolir as lágrimas, elas querem sair dos meu
(POV: Albert) Ainda não consigo acreditar como uma simples humana pode ser minha companheira. No momento, estou sentado à beira de um penhasco, com vários pensamentos invadindo minha mente, sendo o principal deles: a rejeição. Eu quero rejeitá-la, mas ao mesmo tempo, não quero. Droga! Eu não sei o que fazer... Que merda deusa da lua, a minha destinada tinha que ser logo uma humana? É ainda pior do que ter uma ômega como companheira. Eu poderia transformá-la em lobisomem, mas então ela se tornaria uma ômega. Mesmo eu sendo um tentendor do sangue azul e o beta do supremo, apenas os alfas das alcateias e os supremos têm o poder de transformar um humano em um lobo da alta classe, pois eles são os únicos com o poder para tal ato. "Socorro" ouço alguém sussurrar bem baixinho. Olho para todos os lados em busca da dona da voz (sim, eu sei que é uma mulher pelo tom do sussurro). "Socorro" ouço novamente, e dessa vez a imagem da humana me vem à mente. Ela está caída, ensanguentada e toda mor