Outro dia, outra aula, outros acontecimentos, mesma rotina.
Uma manhã normal na escola para Aaron Heights, um adolescente bem comum, simpático, inteligente e educado.
Quem sabe o que quer na vida, mesmo sendo um adolescente sabe que, vampiros, monstros e essas coisas do cinema, são apenas historias para dar uma emoção a monotonia da vida. Certo?
Afinal, quem disse que os vampiros existem? Isso é conversa!
...
Escola Superior Jackson Hill, Sacramento.
Aaron Heights se encontra com a habitual turma, vão andando para o ponto de ônibus escolar, apesar dos progressos sociais, certos hábitos ainda não mudaram, embora ele ache muito idiota adolescentes precisarem de ônibus amarelos para ir para a escola. Preferia ir a pé ou de carona, mesmo que fosse para acordar mais cedo, pois o seu irmão não espera ninguém.
Pensamento compartilhado com todos.
“Cara, pra que a gente precisa de ônibus? Somos crianças idiotas por acaso?”
Reclama Lancy Wally.
“Concordo, mas muda a música que essa já ficou velha.”
“Aaron. Você entendeu aquela coisa de matemática de ontem? Como que droga isso vai me ajudar a ser um...”
Aaron interrompe.
“Página 85 do livro, eu resolvi lá, é só olhar. Aliás é até simples, mas fica difícil quando você fica brincando dom o celular na aula, cara!”
Aaron só tem um problema que ele considera sério.
Não é um boboca que tem medo de mulher, sabe como conseguir namorada, é inteligente, se dá bem com os “garotos problemas” na escola, não perturba ninguém e ninguém pega no seu pé.
Pelo menos, não o suficiente para ele ter raiva e resolver usar uma automática para resolver os problemas com os colegas assim, ele tomou atitudes menos radicais.
O grande problema de você saber e conseguir uma garota.
Quer encontrar a garota certa.
É preciso uma boa dose de coragem e ousadia para negar o medo e a timidez.
Quando você faz e pensa demais, está cometendo um sério erro.
Você tem que conversar com a menina, e elas esperam que você tenha essa iniciativa, não espere que a garota caia no seu colo, isso não acontece.
E quando o problema é o contrário?
“Lá vem o recolhe-crianças. Ei pirralhos! Todos pra dentro e peguem suas lancheiras, lembrem-se dos beijinhos para a mamãe.”
Um engraçadinho resolve fazer comedia e ninguém gosta.
Aaron entra e escolhe um lugar qualquer.
Quando você ama de verdade, é aquela sensação que parece que o coração está pegando fogo, está em brasas ardentes, parece um sol.
Você sente que vai explodir, e gosta disso.
Fica suspirando, quando é assim, é muito pior do que ser tímido ou ter medo de tomar um não.
É o medo de não saber a hora certa para investir na garota que você gosta.
Logo a turma está entrando na escola, brincadeiras bestas de garotos, Aaron sai de todas elas sem pensar.
Afinal praticar artes-marciais sempre foi útil mesmo.
Ele nunca mais bateu em ninguém depois da surra que deu em William Boyne.
Embora, na verdade, quase que o matou!
Para evitar problemas com a polícia, no dia seguinte, seu mestre de luta e os pais de ambos os brigões, tiveram uma séria conversa com o diretor.
Hoje William é um aluno que faz aulas de luta, mas ele não passa perto de Aaron, embora ele tenha pedido desculpas por isso.
William disse que ficou devendo uma humilhação, como um mau menino.
Um grupo juntou-se perto da entrada, encontrando as garotas.
“Alguém a viu? Rob? Cadê? Nada?”
Aaron esperava uma resposta positiva.
“Calma irmão, meus contatos confirmaram, ela vai passar aqui, fica calmo.”
Rob não imaginava a tensão de Aaron, ontem ele resolveu se abrir para seu irmão mais velho, Wilber.
Do que adianta saber chegar nas meninas, se naquela que realmente se gosta, fica com crises de segurança?
Ele até terminou o namoro com Alice para isso.
Wilber escutou atentamente seu irmão caçula e explicou algumas estratégias.
Aaron Esperava que isso desse certo.
Logo, surge a garota que Aaron está perdidamente apaixonado.
Robin Bacarnozi.
Uma jovem de cabelos castanhos, curtos, mas com estilo invejado por outras alunas.
Ela gosta de roupas colantes, e por cima, usa um estilo de roupas soltas, tipo ombro caindo, cintos, saias bem soltas.
Fora enfeites, parece até mesmo, um tipo de nova modelo, testando tendências para daqui a uma década.
Aaron está a seis meses conversando e conhecendo ela, estar junto era o suficiente, agora, depois de conhecer melhor Robin, tem certeza, ou quase, que ela acha ele uma pessoa muito bacana.
Um bom amigo, hora de virar isso em um sentimento mais profundo.
Amor é assim, Aaron não entendeu, começou a achar e garota muito atraente, daí ficou interessado, começou a gostar e conversar com ela, quando percebeu, estava perdidamente apaixonado, sua sorte foi que ela teve um problema com a mãe e ficou fora da escola dez dias, mas voltou e deu tempo para pôr a cabeça no lugar.
Ela vinha andando em direção ao grupo que Aaron estava.Era hora de ver se o plano do seu irmão ia dar certo.“Vamos lá Tony, é com você agora. Hora de pagar sua dívida!”“Vai ser os 50 mais fáceis de pagar da minha vida!”Tony era um colega que Aaron ajudou ele a conquistar sua atual namorada, o chato e que ela se mudou dois meses atrás, ainda falam usando a internet. Ninguém é perfeito.Robin se aproxima, sempre andando com Michelle e Samantha.“Salve meninas! Hora de pagar o pedágio do Tony!”“Há? Pedágio? Vai me dizer que você começou a vida de gangues, Tom?”Robin acrescenta um charme bem típico, o que faz Aaron quase querer correr.“Claro! Veja bem... Eu estou devendo uma grana pra um desses cavalheiros aqui!”Seu tom brincalhã
A ansiedade tomou conta, mas ele conseguiu se segurar.Se lembrou das lições de Wilber, pegue algum interesse dela ou algo que ela seja ruim ou fraca e você seja melhor, então, você cria um elo de interesse.Seja o superior, aos poucos, você descobre como ela funciona e tudo mais, então a conquista ocorre naturalmente.Ele não podia demonstrar isso.Ainda não era a hora.“Então aqui estou, vim correndo porque tenho hora com minha mãe, ela nunca me pede favores, ai fica chato eu dizer não.” Claro que era mentira.“Bom. Na verdade eu preciso de uma companhia, preciso ver uma coisa na casa abandonada do velho Harley, aquele ex-zelador do parque, perto de estrada de motéis. Meu pai quer saber se existe fixado uma ordem de despejo, ele quer comprar a casa, mas até a ordem de execução sair, ele não acha que compensa
Ela sorriu e seus olhos brilharam com doçura.E disse com um sorriso branco e perolado.“Que meigo... Você então fez tudo isso para tentar namorar comigo?”“Bom. É! Mas não acho que você gosta disso...”Seu rosto ficou bobo e vermelho.“Sabe... Eu gostei disso.”Robin ficou a centímetros do seu rosto.“Você é um cara muito legal, eu acho, que qualquer garota que queira ficar com você, seria muito feliz.”Aaron pegou em seus dedos com carinho.“E se for você, a garota que eu queira fazer feliz?”“Seria legal, eu acho...”Robin ficou sem jeito.“Quer saber como séria.”Aaron perguntou.“Quero.”Robin fechou os olhos.Aaron a abraça e começam a se beijar.O mundo se tornou algo espec
“Isso não funciona em mim, não sou vampiro.”Waneska disse nem um pouquinho impressionada com ele rodou a bala nas mãos.“Sim, você é uma bruxa Cigana.”Ele respondeu com um sotaque bem forçado.“Sem dúvida uma adoradora do deus O Del, com um monte de fantasminhas de estimação.”O homem jogou um saquinho de pano na direção de Waneska e atirou.Geralmente cartuchos de espingarda são feitos de papelão, com dois compartimentos, a parte de traz tem pólvora para causar a explosão que propulsiona a munição na parte da frente, geralmente bagos de metal que se espalham violentamente.A munição pode ser substituída por outra coisa como sal ou neste caso uma mistura de ervas e raízes secas que atravessou o campo de força de Waneska.O segundo tiro cons
Quando seu irmão lhe deu o medalhão com o portal achou uma bobagem.Nunca achou que precisaria usá-lo, além disso era uma relíquia de família, acreditava que não destruiria nem se custasse sua vida.Ela estava errada.Waneska arrancou o medalhão que usava no pescoço, arrancou a pequena trava e uma fumaça azul começou a sair dele. Em seguida o espatifou em uma pedra próxima.Uma luz azul intensa ofuscou o homem queimado e quando finalmente sua visão voltou não havia nenhum sinal de Waneska, mesmo eu cheiro indicava que havia desaparecido em pleno ar.Mas ela havia deixado pedaços da roupa para trás, isso significava que assim que ele ficasse bom poderia encontra-la, não importa onde.E ela não era seu alvo principal mesmo....Waneska falhou na sua missão principal.Ela entrou em confronto c
Aaron levou algum tempo para aceitar a verdade.Robin tinha uma dilaceração horrível no pescoço.Eram dois...Buracos.DOIS BURACOS!...Era evidente demais, sua voz ficou presa na garganta.Ele não conseguir entender como essa verdade era possível, revirou quase chorando e entrando em choque a bolsa dela, procurando furiosamente um espelho e o celular dela para ver melhor.Achou o celular e ajustou a luz.Viu direitinho e iluminado o pescoço dela.Estava tremendo incontrolavelmente.Tinha uma visão horrível, pior do que tudo sonhado em filmes de horror, estava com uma aparente, visão noturna.Usando a luz, teve que aceitar a verdade.E dois detalhes tornaram a situação ainda pior.Um cheiro e gosto, que Aaron se apavorou ainda mais, pois sabia que era o sangue de Robin, tinha um cheiro e sabor familiar
Na verdade estava tão frio quanto abraçar uma barra de gelo.“Brrr! Está frio até demais!”Ele abre os olhos, o céu está lindo e branco.Está numa cadeia de montanhas.Parece que foi embora do galpão.Ao olhar melhor, fica assustado por saber onde está!“Espera ai! Mas aquela montanha imensa e o monte Fuji?”Perto da montanha existe uma linha de trem suspensa do solo, que passava rapidamente, como um belo cartão postal.“AH? UM TREM-BALA PASSANDO? MAS EU TO NO JAPÃO”Isso era tão impossível quando verdade.Aaron está no fim do mundo.“Como pode? Eu vi esses dentes no espelho e pedi pra...”Um estalo de clareza súbita veio na sua mente.“Como não pensei nisso? Se eu sou um vampiro, eu tenho poderes!”Aaron olha novamen
“Mortalmente errado, eu quero ficar sozinho. Você ensinou tudo certo mano, eu que estraguei tudo. Me deixa pensar, por favor.”Pediu Aaron com um tom desanimador e fraco.Wilber ficou preocupado, mas entendeu que o irmão estava apenas zangado.E não era para menos, porque ele iria ficar?Considerava que era bom uma decepção logo cedo, porque o homem fica menos bobo e ingênuo, Aaron não sabia, e nem tinha porque saber, mas Robin fazia programas, ele pagou mil em espécie para ela convidar ele pra um programa.Afinal, foi ele que fez uma besteira, que outro tipo de coisa poderia ter saído errado?Wilber não sabia como estava mortalmente enganado.E agora, Aaron era um vampiro, e poderia pôr em risco sua família.Realmente Aaron tinha muito que decidir e pensar....Meio dia.Um telefone tocou em algum lugar da Fr