Parte 3: Voo flamejante
15: Uma viagem para o deserto depois de sequestrar a realeza As ruas de Yongard não eram mais seguras. Quase um mês se passou desde a fuga da princesa e de seu “fiel escudeiro”, e a população acreditava que fosse um sequestro por bandidos errantes que vieram disfarçados na caravana viajante. Por causa dessa ocorrência, guardas e mais guardas patrulhavam as ruas dos distritos e dos pequenos bairros próx16: Uma saída de um templo nos leva a uma nova caravana Phradan não podia estar mais incomodado. A primeira coisa que lhe ocorreu naquele dia quando o príncipe não saíra de seu quarto era que ele talvez estivesse cansado demais da viagem, e depois por ter atendido um rapaz qualquer que lhe fizera um serviço tão importante. A segunda era que ele talvez estivesse enfiado nos jardins do castelo, e ele procurou pelo sobrinho por vários minutos, até sentir que devia ir ao quarto. E ao chegar lá, ele bateu nas portas várias vezes antes de chamar dois guardas para arrebentarem-nas. E lá dentro, estava tudo vazio. Muitas coisas estavam fora de lugar ou mexidas, e Phradan mandou os g
17: Laços mais estreitos, confusão entre motivações Yongard estava em chamas. A cidade sofrera um ataque de um feudo que ficou insatisfeito com a situação da cobrança incessante que o castelo fez nos últimos dias do mês. E quando os invasores chegaram, foram massacrados e capturados quase todos com vida. O feudo foi invadido por todos os soldados disponíveis e, nos dias que se passaram, Makrin ordenou a lei marcia do país para quaisquer feudos que ainda quisessem ficar com bons termos com Yongard, sob as ordens da rainha Aggrive. Ninguém sabia dizer se o rei aprovava aquilo, ma
18: Gritos horríveis de socorro, a urgência de ser salva A tarde chegava e a noite se aproximava cada vez mais. A luz se tornava mais escaça, o que tornou o banho gelado de Perryk na lagoa do oásis quase impossível sem o auxílio de uma lanterna de óleo que levou consigo das coisas que trazia na carroça. Carregando uma toalha, algumas roupas limpas, a dita lanterna, e duas frutas para ficar mastigando e pensando enquanto estava na água, ele mal podia pensar no que estava a sua frente até quase cair de cara no lago. Ele preparou tudo o que tinha, prendendo a lanterna num galho de árvore que havia perto do lago e, num pequeno teste de sua magia, ele resolveu
19: Os espólios pós-tragédia Pelo resto da noite até o amanhecer, Perryk ficou em silêncio em sua tenda. Não se moveu, não olhou para nada, não fez sequer menção de se incomodar quando Agrur cuidava de seus ferimentos (mesmo que não fosse necessário, já que os cortes iam se fechando lentamente como se fossem pétalas de flores se fechando, um feito totalmente novo nos poderes do rapaz). Ele ficava olhando para cima, seus olhos quase mortos de tão parados que estavam. Aquela atitude deixo
20: Planejamento motivado pela fúria Dentro da cidade de Yongard, sitiada e arruinada pelo combate constante e pelos soldados cruéis do castelo, Grivian tentava cuidar de seu pai ferido. Ele se envolvera no combate contra os guardas, auxiliando os guerreiros invasores numa tentativa de resgatar o castelo com suas habilidades de ferreiro e forjando espadas ou afiando-as, suprindo os soldados com escudos e coisas improvisadas que aprendera a fazer com Perryk, mas acabou perseguido e levou três flechas na coxa esquerda. Teve sorte de não estar sozinho no momento do ocorrido, ou teria morrido. Levaram o homenzarrão, bufando e mordendo os lábi
21: Um coração ardente como uma estrela Liriel finalmente acordou, sentindo-se tonta e enjoada. Seu corpo estava completamente dolorido, e olhar para sua pele lhe dava tristeza pela quantidade enorme de hematomas e cortes que tinha. Aquela criatura, todas os monstros que a levaram longe, eles cortaram-na e bateram nela depois que o solitário conseguiu arrastá-la para longe do oásis, longe do alcance de ser resgatada. Havia muitos outros desses monstros esperando por ela, como uma retaguarda deles que fora ordenada a ir atrás dos que a pegaram, e ela foi levada de volta ao reino. Liriel não se lembrava de quando apagara, mas tinha noção de que acontecera depois de lev
22: A fúria do Herói Dragão contra o Mal Renascido O reino estava em caos. Perryk e Dasthanin viam tudo de cima, e o jovem artesão muito se impressionava, se entristecia e se assustava ao ver como as coisas caíram rápido a um patamar de desordem e morte onde quer que olhasse. Cada um dos distritos da grande cidade estavam arruinados e destruídos, casas e lojas aos pedaços e abandonadas, com muitos corpos pelas ruas, alguns dentro das construções em grandes montes, e havia pessoas nas ruas combatendo, algumas de armaduras pesadas, outras usando trajes simples. Era uma guerra, pelas ruas e por todos os lugares que antes eram belos, os poucos jardins em Yongard est
Epílogo: A tempestade vindoura Perryk estava sentado no telhado, do lado de fora de casa, acima da janela de seu quarto e olhando para as estrelas. Em suas mãos ele segurava e girava aquela estranha chave que o velho Daran lhe entregara. Se passara quase um ano inteiro desde os eventos do reino, Yongard estava reconstruída e maior, os feudos leais ao rei renovaram sua lealdade após muita conversa e debate, e a aliança entre Zimbrar e Mekkingard era forte, o comércio aumentou muito as vianges entre ambas as cidades e reinos,