Milla— Minha nossa, a caso esse homem te mordeu ou algo assim? — Ela rebate com desdém, me deixando furiosa. — Ok, não está mais aqui quem falou.— Melhor assim! Agora se senta aqui que eu preciso te explicar algumas coisas — peço dando alguns tapinhas do meu lado no sofá. — Todas essas sacolas foram compradas com um propósito, Valentina. A empresa quer que eu vá para a Grécia.— Grécia?!_— Vai acontecer um evento lá e a Wash vai fazer parte. Como o Pedro está sem uma assistente para ajudá-lo terei que ir acompanhá-lo, mas não é só isso. A minha participação nesse evento vai me ajudar bastante com o meu aprendizado e com as minhas notas na faculdade.— Você e o Pedro sozinhos na Grécia?— Valentina, eu te disse um monte de coisas e você só focou nessa parte? — rosno irritadiça.— Ah vai, eu queria mesmo era ser uma mosquinha só para ver isso de perto. — Reviro os olhos para essa sua empolgação absurda.— Quer deixar de ser tão idiota e parar de sonhar, garota?— Só você não ver, não
Milla— Ai, eu vou sentir saudades! — digo um tanto manhosa, apertando a minha irmã nos meus braços.— Ai, que exagero, Milla! Serão só três dias.— Três dias longe de você é como uma eternidade.— Como eu disse, um exagero. Aproveita a Grécia ao lado desse seu chefe delícia e conheça alguns pontos turísticos. — Ela diz apontando para o Senhor Rios que está a poucos metros de nós e ele está... segurando o riso? Arg, idiota!— Eu estou indo a trabalho, Valentina e não de férias! — ralho com um tom mais baixo para ele não escutar. Contudo, ela revira os olhos.— Como sempre uma chata!— E vê se não apronta na casa dos Rios!— E uma velha!— Também te amo! — Ela sorri e me abraça outra vez.— Eu te mais!... Atenção senhores passageiros com destino a Grécia por favor se dirigir ao portão 347! Respiro fundo.— Está na hora.— Boa viagem, maninha e você, cuide bem dela para mim!— Valentina! — A repreendo quando ela dá a ordem para o Pedro.— Pode deixar, eu vou cuidar muito bem dela.Res
Milla— Esse aqui é o botão da música e o fone deve estar bem aqui... no pequeno suporte. — Ele ergue um pouco o seu corpo vindo por cima do meu e alcança o tal suporte, trazendo consigo um pequeno pacote transparente, e quando volta a se sentar nos encaramos. Ele ridiculamente tranquilo como se nada estivesse acontecendo e eu ridiculamente mexida, trêmula e desejosa.Desejosa, como assim? Inferno de puto sem escrúpulos!— Obrigada! — Forço a minha voz a sair dessa vez com um tom mais firme, mas eu tenho certeza de que não consegui esconder a tempestade dentro de mim, porque o infeliz alarga o sorriso safado e vai para o seu lado do avião.💞 Coração Pervertido 💞— Bom dia, Senhor Rios, sou o Denis e serei o seu motorista durante a sua estadia aqui na Grécia.— Prazer, Denis! Essa é a Senhorita Ferber.— É um prazer, Senhorita.— Obrigada, Denis!A Grécia é simplesmente linda! Penso completamente fascinada olhando-a através das janelas de vidros escuros do carro luxuoso. É um lugar m
Pedro— Mais um pouquinho! Só... mais um pouquinho! Só mais... — Ainda não acredito que ela armou pra mim. Droga, eu passei mais dez minutos gritando feito um louco o nome dela e nada e para piorar ela ainda deixou as drogas das janelas abertas, e o aquecedor desligado. Esse quarto praticamente virou o Polo Norte. — Vai! Vai! Vai! — Estico um pouco mais o meu dedão do pé. — Quase lá... — sibilo esperançoso quando a sua ponta encosta na maleta. — Ah, merda! — E ela cai no chão. — Merda! — esbravejo.Ah, Senhorita Ferber, isso não vai sair barato pra você, me aguarde!Frustrado, olho ao meu redor em busca de algo que me ajude e por fim nessa droga toda e depois observo as madeiras do espaldar da cama. Talvez se eu fizer uma forcinha consiga quebrar a madeira. Penso. Uma tentativa e outra, e mais outra. Todas frustradas. Contudo, o telefone do quarto começa a tocar e eu vejo ali a minha chance de liberdade. Me mexo da maneira que posso e procuro uma posição para alcançá-lo com a perna, m
Pedro— Eu vou te dar uma coisa para pensar durante a exposição — sussurro sentindo o quanto ela está ofegante. — Algo que te fará pensar duas vezes antes de tentar dominar um homem como eu. — Volto a rosnar no seu ouvido sentindo a sua pele se arrepiar inteirinha bem na palma da minha mão.— Não ouse... — Ela tenta protestar.— O que? — A interrompo erguendo o vestido e apertando a carne macia da sua bunda. Ela geme baixinho e isso faz o meu membro vibrar dentro das minhas calças.— Pedro... nós não...— Xiu! — O som sai arrastado da minha boca e ansioso, a ergo do chão, colando o meu ao seu, prensando-a contra a parede e a beijo punitivo outra vez.— Ah! — Mais um gemido escapa da sua boca.Que delícia!Minha mão escorrega para dentro da sua calcinha e céus, como ela está molhada! Ansioso, permito que os meus dedos escorreguem para dentro dela e imediatamente aprecio o seu calor inebriante.— Pedro! — mais um gemido passa pela sua garganta quando os meus dedos se mexem dentro dela.
Milla— Melhor ir devagar com isso, Pretinha. — Meu chefe ralha discretamente quando pego minha segunda taça de uma bebida colorida e adocicada. Procuro ignorá-lo e começo a dar um passeio rápido pelo enorme e que expõe uma quantidade exorbitante de carros luxuosos. Simplesmente fascinante! Penso observando cada modelo no seu expositor.... Eu vou te dar uma coisa para pensar durante a exposição.Essa promessa me pegou de jeito pois ainda sinto a ardência do fogo que me preencheu por dentro e que me fez explodir para fora apenas com dois dedos seus. Céus, e ele ainda lambeu todo o meu gozo bem diante dos meus olhos! Não tenho dúvidas de que Pedro Rios é realmente um cafajeste, libidinoso e que agora ele não sai da minha cabeça.Arg, seu... Puto!— Desse jeito não vou conseguir te manter de pé, Milla! — Ele rosna tirando o meu terceiro copo da minha mão. — Tente focar no trabalho. — Sorrio sarcástica.— Se você ficar bem longe de mim, garanto que ficaria bem mais fácil.— Ah, mas eu fa
Milla— Pode ser um licor de menta — falo. Ele concorda e vai até o bar de canto. Daqui observo o seu corpo alto e forte vestido em um conjunto de terno escuro e minutos depois, Pedro se vira para mim segurando dois copos. Ele me estende um deles e aponta o caminho da sacada em seguida. O frio da noite é bem-vindo e em silêncio me acomodo em uma cadeira. Pedro por sua vez se encosta na grade de proteção. No entanto, ele não tira o olhar intenso de cima de mim. Nervosa, beberico a bebida adocicada, percebendo a sua refrescância tomar conta da minha garganta.— E então? — Ele pergunta me instigando a falar. Incomodada, eu limpo a minha garganta e me mexo em cima da cadeira.— Pedro, antes de qualquer coisa, você precisa saber um pouco sobre mim.— Eu acho que sei o suficiente sobre você, Milla Ferber. — Um sorriso de lado surge no canto da sua boca e eu suspiro baixinho.— Eu... sou uma garota do interior. Fui criada com simplicidade e por mais que eu não deixe transparecer, sou sonhad
Pedro... Eu sou uma garota do interior, fui criada com simplicidade e por mais que eu não deixe transparecer, sou sonhadora. Eu sonho com príncipes encantados, com casamentos, véus e tules. Eu sonho em ter filhos e em formar uma família. E gostaria de morar em uma casinha linda e aconchegante. E eu sei que você não pode me dar isso. Não posso mesmo. Penso frustrado enquanto a água morna tenta fazer o seu melhor para me relaxar, mas não está funcionando. Foi uma grande merda ouvir isso saindo da sua boca. Eu realmente tive a intenção de esperança lhe proporcionar o melhor orgasmo antes de irmos para o evento. Isso a faria pensar no que eu poderia lhe oferecer bem aqui nesse quarto de hotel, mas ouvir sobre os seus sonhos me deixou frustrado.... Então, por que se entregou tão fácil assim? ... Você tem esse poder de sedução e por mais que eu tente, por mais que eu me diga que não, eu simplesmente não consigo. Eu não tenho forças para lutar contra ele, entende? — Que grande merda, Se