Laila O local para o qual o Nicolas me trouxe era bem diferente do que eu havia imaginado a princípio, pois era tranquilo e frequentado por pessoas de todos os tipos, com música ambiente e apesar de ter bastante gente àquela hora, não estava cheio e era bem iluminado. Gostei muito do lugar e quando ele me perguntou o que eu queria beber, respondi de imediato que queria provar algum drinque e pedi uma sugestão. Agora eu estava com o meuSex on the beachnas mãos e estava amando o sabor, apesar de ser a primeira experiência com bebidas alcoólicas, eu já havia visto minha mãe chegar em casa bêbada tantas vezes que eu jamais iria exagerar no álcool. Ela era meu exemplo constante do que não deveria fazer, como vovó tão bem colocara. - O que você está achando do seu drinque? – Nicolas perguntou divertido, acredito que lembrando ainda as várias caretas que eu fiz de início, quando tomei os primeiros pequeno
Nicolas Eu deveria ter me controlado melhor e deixado para falar em um outro momento o que eu já vinha querendo dizer ao Ricardo há bastante tempo, que ele era um completo idiota por gostar de uma pessoa como a Alicia Guimarães, uma garota frívola, que só sabia maltratar as pessoas a sua volta. Isso sem falar em todas as vezes que ela tentou humilhar a Viviane, a melhor amiga do João Pedro, um grande amigo nosso desde que éramos crianças ainda. Mas eu passei toda a semana tentando falar com o meu primo, fui até mesmo ao apartamento dele, bati e chamei várias vezes, mas ele não me atendeu. Gritou para que eu fosse embora, sem nem mesmo abrir a porta. E quando ele nos abordou enquanto estávamos parados no acostamento, eu fiquei feliz em vê-lo aparentemente bem. Mas quando ele chegou ao Lilo's, sentando comigo e a Laila, ao invés do cara legal e divertido que eu estava acostumado, ele pareceu ficar chateado por eu estar c
Laila Cheguei ao escritório mais cedo na segunda-feira seguinte ao meu encontro com o Nicolas, pois a ansiedade me dominava e eu precisava vê-lo. Já estava prestes a sair para o horário de almoço e não havia conseguido nenhuma desculpa para ir até a sua sala, mas resolvi que eu deveria ter paciência e que não era certo da minha parte ficar dessa forma. Com essa determinação em mente, eu estava organizando a minha mesa, já prestes a sair para almoçar, quando a Barbara parou à minha frente, me olhando com cara de poucos amigos. - O Nicolas foi deixar você em casa de novo? – Ela falou e seu tom era de irritação, o que eu não entendi a princípio, mas depois que lembrei que ela era prima da Natasha, a ficha caiu. - Acredito que isso não diz respeito a você, Barbara. - Falei de forma educada, porém sem dar margens a mais especulações. - Você sabe que ele é noivo da minha prima e não é certo ele estar da
Nicolas Já estava em Athenas há quinze dias e me sentia extremamente irritado com isso, pois a pretensão inicial era de que em no máximo dez dias, eu conseguiria resolver tudo sobre a parte jurídica do empreendimento da Alcântara na cidade. Porém, devido à grande burocracia existente, decorrente do legado histórico que existia ali, eu ainda deveria permanecer mais uns dois dias, sendo bastante otimista. Pensava sobre isso enquanto estava deitado na cama do luxuoso hotel, há mais de uma hora tentando conciliar o sono. O que eu queria mesmo era estar com a Laila agora, conhecendo melhor a garota que conseguira me conquistar completamente, mesmo antes de eu ao menos beijar aqueles lábios grossos e deliciosos. Depois de conhece-la melhor, eu podia afirmar, sem medo de errar, que ela havia me ganhado desde o primeiro momento em que a vi. Agora eu estava longe demais dela, mas ela não saiu da minha cabeça, e todas as noites
Laila Eu estava muito ansiosa para o retorno do Nicolas, pois ele havia dito na noite anterior que tinha um assunto muito importante para falar comigo, mas que só diria quando voltasse de viagem e mesmo com toda a minha insistência, ele não me deu nenhuma pista de qual seria esse assunto misterioso. Quando eu questionei se ele poderia ao menos me dizer se era algo bom ou ruim, ele garantiu que era excelente.A curiosidade estava me matando, mas o que me consolava era saber que ele chegaria no dia seguinte.- Está no mundo da lua, Laila? Já é a terceira vez que te chamo e você não me escuta. – Barbara falou, fazendo uma expressão de enfado que havia se tornado a sua cara favorita.- Desculpe, Barbara. – Me desculpei, pois eu não poderia ficar tão aérea assim no ambiente de trabalho, ela estava cert
Nicolas Olhei mais uma vez para o relógio em meu pulso, estava ansioso para que chegasse o horário em que eu poderia finalmente ir ao encontro com a Laila.Havíamos combinado de sair para jantar hoje, após uma semana onde, todos os dias eu a deixava em casa após o trabalho e depois ficávamos namorando um pouco dentro do carro, me deixando bastante insatisfeito com a situação.O que eu queria realmente era uma relação plena, onde ela me apresentasse a sua família e eu a minha e onde todos soubessem que nós éramos namorados, não apenas alguns beijos, escondido dentro do meu carro, como se eu fosse algum adolescente inconsequente, mas a Laila permanecia firme em manter tudo em segredo até que ela sentisse que nós poderíamos "dar certo", como ela ins
LailaSaí do banheiro envolta em um roupão felpudo que o Nicolas havia me dado e sentei na enorme cama que ficava no centro do quarto de hospedes do apartamento luxuoso dele, em um dos bairros mais caros de São Paulo, aonde apenas quem possuía muito dinheiro morava. Mais um lembrete das diferenças existentes entre nós dois.Eu estava me sentindo arrasada, decepcionada com a minha mãe e completamente envergonhada por tudo aquilo ter acontecido na frente do Nicolas, que havia presenciado aquela situação toda e eu nem mesmo o tinha visto, até que ele me puxou para seus braços, me consolando de forma protetora.A Melinda já havia me batido outras vezes, mas nunca na frente de estranhos, como havia feito naquela noite. Ainda mais por um motivo tão mesquinho, visto que toda aquela raiva dela, foi por querer que eu aceitasse acompanhar a el
NicolasDespertei, e mesmo de olhos fechados, senti de imediato o corpo quente da Laila junto ao meu. A sensação de tê-la em meus braços era maravilhosa e eu a abracei ainda mais forte, apertando-a, mesmo correndo o risco de acordá-la, pois não resisti a tê-la ainda mais colada a mim.Nós estávamos dormindo de conchinha, e era delicioso ter meus braços em seu corpo e ela tão completamente à vontade comigo daquela forma. Pensei então que deveria me afastar um pouco antes que ela despertasse e sentisse a poderosa ereção e ficasse desconfortável, como já havia acontecido em outros momentos entre nós.Apesar que, mesmo acordando sozinho eu estaria daquela mesma forma, mas ter a Laila ali comigo estava potencializando as sensações do meu corpo e eu não queria