Viktor narrando.

Nós fomos para o carro para que eu pudesse levá-las até uma loja de roupas de bebê. Eu entendo, realmente Julieta estava precisando, os trajes que ela vestia eram da pior qualidade, e nem sei se essa garotinha estava sendo bem cuidada. Stela quis sentar no banco da frente, mas eu não permiti. Aqui na frente só duas pessoas entram: meu pai ou a Anna, que é minha esposa. Ela fez cara feia, recuou, sentou atrás com a bebê no colo, e eu, sem dizer uma palavra, dirigi até o shopping mais próximo.

Entramos, e Stela parecia estar em um parque de diversões, querendo entrar em todas as lojas, mas nenhuma delas era de bebê, o que foi me irritando cada vez mais.

— Dá para você encontrar logo uma loja e comprar as coisas da Julieta? — Falei segurando em seu braço. — Não estou aqui para pagar suas coisas. Se quiser algo, pague você mesma. Do meu bolso só sai o que for da minha filha.

— Como você é mão de vaca… — Ela fez careta. — Antes, você comprava tudo o que eu queria, até o qu