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Isadora

Não sei mais o que pensar. A minha visita até o escritório da casa não deu em nada, Heitor não teve o bom senso de me ligar e de dizer qualquer coisa e estou com o meu coração ardendo de preocupação. O dia já claro e eu sequer conseguir dormir. Passei a noite em claro, andando de um lado para o outro da sala de visitas e confesso que estou prestes a chamar a polícia. Contudo, quando a porta da frente finalmente se abre e ele passa por ela, sinto o meu pobre e sofrido coração acelerar demasiadamente e eu não sei dizer se é de alívio ao vê-lo vivo e bem, ou se de raiva por sumir por tanto tempo, sem dar uma notícia sequer. Heitor se livra de um casaco que eu não reconheço e me lança um olhar cansado. Seus olhos não escondem a sua surpresa, provavelmente por ser apenas cinco da manhã e o fato de eu estar acordada a essa hora. Em silêncio, ele dobra o casaco e o apoia no seu antebraço e após se livrar dos sapatos, caminha para dentro da sala.

— Por que está acordada a essa hora? —
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