EVA NARRANDOEu tive aquela ideia maluca de começar a organizar um baile para arrecadar dinheiro para nós e para uma causa beneficente. A organização começou a todo vapor no dia seguinte, eu amo essas coisas, mas não é fácil organizar. Por sorte, tenho uma equipe extremamente preparada para receber encomendas: A equipe da Sweetsparks. Toda a comida seria feita por eles. A decoração e o restante seria feita por outras empresas que tenho contato, então, esse evento estava começando a tomar forma. Mas algo ainda me deixava intrigada: Como as pessoas estão conseguindo desviar tanto dinheiro sem ninguém ter notado?Depois de um dia inteiro de trabalho maçante, todos já haviam ido embora, mas eu ainda estava ali. Vi Denver arrumando as coisas para ir embora e apareci na porta da sala dele.— Denver? — Eu chamei e ele me olhou, sorrindo de leve.— Em que posso ajudar? — Disse, de forma simpática.— Você tem um pendrive livre pra me emprestar? — Ele concordou e abriu uma gaveta, tirando o obj
EVA NARRANDONosso beijo finalizou quando ouvimos as pessoas passarem pelo banheiro. Denver agora estava com as mãos em minha cintura, e eu estava com as mãos em seu peitoral. Nos olhávamos nos olhos, com sorrisos travessos.— Acho que você devia passar a noite comigo. — Ele sugeriu, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.— Eu não posso... Preciso passar isso aqui em um programa que tenho instalado em casa. — Eu mostrei o pendrive para ele. Ele suspirou.— O que vai fazer? — Perguntou.— É um comparativo que usei na Sweetsparks quando começaram a desviar dinheiro. O rombo foi pequeno porque pegamos no começo... — Eu suspirei e olhei pra ele. — Você quer saber a história toda?— Quero, quando sairmos desse banheiro. Ao menos me deixa te pagar um jantar... — Eu concordei com a cabeça.— Pode ser.Saímos do banheiro, fechamos nossas salas e fomos embora. Eu sugeri que pedíssemos algo no delivery na minha casa. Fomos cada um em um carro até lá e, quando chegamos, finalmente vo
EVA NARRANDOEu e Denver começamos a separar os ingredientes para cozinhar, e tudo que eu falava, ele pegava para mim. Na bancada, eu gosto de deixar tudo bem organizadinho e foi o que eu fiz. Denver me observava com um sorriso lateral e eu gosto do que vejo.— Está pronta? — Perguntou.— Estou sempre pronta para fazer doces, senhor Jackson Denver. — Eu respondi, com um sorriso nos lábios.Em um recipiente, comecei a preparar a massa. Eu colocava os ingredientes com cuidado e carinho, um a um. Denver olhava tudo encantado. Ele fez questão de se posicionar atrás de mim e encostar seu queixo em meu ombro, para observar tudo de camarote.— Estou pensando em abrir minha própria confeitaria. Agora sei os segredos de Eva Sparks. — Ele disse e eu dei risada.— Para de ser bobo. Minhas receitas não são secretas. — Eu disse.Depois que terminei de mexer a massa, peguei um pouco dela com uma colher limpa e ofereci para Denver.— Experimenta e vê se tá bom. — Pedi. Ele comeu metade do que tinha
DENVER NARRANDOEva organizou o baile e em duas semanas tudo estava pronto. Nem vimos o tempo passar por causa do tanto de trabalho que tivemos, e finalmente estava no dia do baile. Nós não esperávamos que uma ideia tão simples pudesse arrecadar a quantidade de dinheiro que arrecadou, mas esse é o modelo de negócios de Eva Sparks... Ela construiu um império fazendo cupcakes, que são seu carro chefe.Arrecadamos dois milhões de dólares para a empresa, já considerando todo o investimento. As pessoas pagam caro para estarem em festas exclusivas e o leilão, que ganharia dinheiro para a caridade, arrecadou cerca de um milhão. Era bastante dinheiro e era o suficiente para pagar por alguns meses o rombo que estava sendo feito na empresa. Eu só espero conseguir descobrir de uma vez quem é o malfeitor, que está colocando todos em risco.O baile estava acontecendo e eu vi Eva recepcionando os convidados. Nós não temos um relacionamento apesar de vez ou outra ficarmos... Nós combinamos que faría
EVA NARRANDONão acreditei no que ouvi. Ele realmente disse que eu sou a luz da vida dele? Aquilo me deixou tão chocada que eu não sabia o que falar, sinceramente.— Eu... Nossa, Denver. Eu não sei o que dizer. — Eu falei, o olhando nos olhos. Olhei para o anel por alguns instantes e depois sorri.— Só... Só me fala se você acha que eu contribuo pra sua vida o suficiente pra permanecer nela. Só isso. — Ele disse e eu concordei com a cabeça.— Sim, é claro que sim. Você contribui e muito... Meu Deus, eu nem sei o que dizer. Isso tudo é... Nossa. — Eu tentei falar, mas não consegui.Me aproximei mais de Denver e passei os braços ao redor dele, o abraçando com força. Abri os olhos rapidamente e vi Ayleen do outro lado da rua, e ela negava com a cabeça nos observando. Ela saiu andando, aparentemente com raiva, e foi embora.Eu desfiz o abraço e sorri de leve, olhando para ele.— Bom, então é isso. — Ele disse. — Eu tô muito feliz de ter... Bom, dito o que eu precisava pra você. — Afirmou
EVA NARRANDODepois que descobrimos aquela informação, eu fiquei realmente desesperada. Denver parecia mais calmo que eu, mas ainda assim, estava desesperado. Nem eu nem ele conseguimos dormir naquela noite. Como conseguiríamos, não é mesmo? Uma coisa louca dessa acontecendo tira o sono até do mais são do mundo.Na manhã seguinte, fomos para uma cafeteria, mas eu não consegui comer. Denver insistia para eu tentar comer alguma coisa, mas estava difícil. Eu estava muito nervosa.— Eva, por favor. — Denver disse. — Você precisa comer alguma coisa...— Eu não consigo, Denver. Desculpa. — Ele respirou fundo. E soltou o copo de café na mesa.— Quer saber? Hoje nós estamos de folga. — Ele disse.Denver se levantou e foi até o caixa, pagando as coisas que ele consumiu e depois veio até mim, segurou minha mão e saiu me arrastando para fora da cafeteria.— Espera, Denver! — Eu falei, rindo. — Eu vou cair, você anda muito rápido!Meu carro estava estacionado atrás do dele, mas quando eu fui até
DENVER NARRANDOPassear molhado junto com Eva estava sendo o maior barato. Não, eu nunca pensei que faria isso por uma garota e aqui estou eu, de terno, ensopado de água do mar e caminhando pela orla da praia, de mãos dadas com uma garota também de roupa social e descalça, completamente ensopada.— Eu acho que seria legal a gente comprar, hm... Uma roupa de praia, já que vamos passar o dia aqui. — Ela sugeriu. — E chinelos.— Certo. Como você quiser. — Eu falei.Fomos até uma loja de roupas e escolhemos algumas peças. Nos trocamos no provador mesmo, foi um barato a gente arrancando as etiquetas e pedindo pra moça passar no caixa pra nós. As roupas molhadas foram parar em uma sacola da loja e a atendente só sabia rir.— Eu acho que vocês são o casal mais doido que já apareceu aqui. Quer dizer, muita gente vem de forma aleatória pra praia... Mas se jogar na água de roupa social foi a primeira vez que eu vi. — Ela disse, rindo.— Ah, a Eva merece um momento louco desse. — Eu brinquei.Ev
EVA NARRANDOVoltamos para a cidade, afinal, a vida não é feita só de dias perfeitos. Precisávamos voltar para a nossa vida normal depois daquele dia maravilhoso que tivemos. Quando voltamos para o centro, fiquei com medo que os sentimentos ruins tomassem conta de mim, mas não foi assim.Ao chegar na minha casa, senti os braços de Denver ao redor da minha cintura e seu rosto em meu pescoço. Ele estava apenas cheirando meu pescoço, mas só aquilo já era o suficiente para gerar um certo descontrole em mim. Eu não sei o que está acontecendo, só sei que ele me toca e eu fico com vontade de ir pra cama com ele. E já que estamos na minha casa...Denver e eu entramos no quarto. Ele fechou a porta e me virou pra frente dele, me puxando pela cintura e encostando a testa na minha. Nossos lábios estavam próximos um do outro, e então, ele avançou. Ele sabe beijar uma mulher e deixá—la louca, isso é verdade. Até o toque das mãos dele enlouquece. Senti sua língua deslizando pela minha dentro de minh