EVA NARRANDO
Jackson Denver é meu pesadelo em forma de homem. Ele é sexy, bonito, tem um olhar intimidador e sabe escolher os melhores ternos e melhores perfumes. Ele malha, dá pra ver pela camisa social. Mas a pior coisa que poderia ter acontecido... Foi eu ter conhecido ele.
Sou uma pessoa alegre, sempre fui, mas sou muito explosiva. Se as pessoas não atendem minhas expectativas, acabo fazendo besteira, e isso é prejudicial pra mim. Com ele, já fiz besteira duas vezes: A primeira, foi mostrar os seios de forma irracional, porque ele disse que eu não tinha. A segunda, foi beijá-lo no estacionamento, porque ele disse que eu era infeliz e devia beijar mal. Sinceramente, às vezes me acho mais infantil que ele.
Agora, ele está com a porta da sala aberta, e acabou de derrubar café na camisa branca. Ele se levantou, foi até o armário e tirou uma camisa branca, limpa, e começou a retirar a outra.
Ele removeu a camisa do corpo e eu fiquei observando aqueles malditos músculos. Meu Deus... Como um homem pode ser tão bonito e tão irritante ao mesmo tempo? Denver borrifou perfume no tanquinho e no pescoço, depois, colocou a camisa limpa e fechou os botões cuidadosamente. Porra, eu queria ser aquele perfume para tocar aquele corpo... Respira, Eva, Respira. Ele se olhou no vidro da janela de seu escritório e ajeitou a camisa.
— Eva! — Eu virei para frente, e vi que havia uma pessoa sentada na minha sala. Arregalei meus olhos no susto e me lembrei que estava conversando com uma funcionária.
— Me desculpa, eu me distraí, sério, me desculpa mesmo! Pode repetir tudo de novo? — Questionei.
— Eu posso, mas por que você ficou... Você tava olhando para o insuportável do Denver? — Neguei com a cabeça de forma lenta.
— Eu estava perdida em meus próprios pensamentos, só isso. Por favor, vamos começar de novo?
A funcionária concordou com a cabeça e retomamos a conversa, e dessa vez, eu tentei não olhá-lo pela porta.
O tempo passou, e chegou a hora do almoço. Eu fui para um lado e Denver para o outro... Mas acabei voltando mais cedo e comecei a ouvir a discussão de Denver no telefone.
— Mãe, por favor, para! — Ele disse. — Eu já falei que eu não posso ir! Terminei com ela, sim. Para de me xingar! Olha, se a senhora continuar me tratando assim, eu vou desligar o telefone. Mãe, eu não sou um incompetente! Não fala isso pra mim! Eu nem fiz trinta anos ainda, dá pra você ficar calma?
Pelo visto, o término do namoro dele que eu causei, teve reações adversas demais.
Denver desligou o telefone e arremessou na parede, espatifando o aparelho. Eu me levantei e fui até a sala dele, e ele me olhou, surpreso.
— Eu vou com você. — Falei.
— Do que você está falando? — Questionou, confuso. Eu suspirei.
— Vou com você onde sua mãe quer que você vá acompanhado. — Ele me olhou bastante sério.
— Você me fodeu, sabia? Eu tinha finalmente estabilizado minha vida amorosa com alguém, e minha mãe tinha saído do meu pé. Eu iria apresenta-la no jantar de pré-casamento do meu irmão... — Bufei. — Agora eu não vou mais.
— Denver, me desculpa. Olha, eu tô falando sério, vou com você nesse jantar e finjo que sou sua namorada. Não tem problema. Eu acho que eu te devo isso, afinal. — Ele cruzou os braços e me olhou, com bastante raiva.
— Eva, você não faz meu tipo. Gosto de garotas certinhas, eles vão perceber. — Eu cruzei meus braços, o olhando.
— Você também não faz meu tipo, mas eu iria com você pra te ajudar e me redimir, tá? Estou tentando ser legal. Mas já que você não quer... — Dei os ombros. — Brigue e ouça sua mãe reclamar até a morte.
Saí andando, mas ele foi mais rápido e pegou meu punho.
— Feche a porta do meu escritório, vamos conversar melhor sobre isso.
Eu fechei a porta e virei de frente pra ele. Ele soltou meu braço, e foi se sentar na mesa, como se fosse uma reunião de negócios. Me sentei em uma cadeira à frente da mesa também e nos olhamos. Ele abriu uma página no computador e começou a digitar.
— O que você tá fazendo? — Questionei.
— Um contrato. Você vai assinar essa merda e vai ir comigo no jantar. — Eu caí na risada.
— Vai me fazer assinar um contrato pra ir em um jantar com você? Você é louco? — Falei, ainda rindo.
— Todo cuidado com você é pouco, Eva. Me diga, o que você quer que eu coloque nesse contrato? — Questionou e me olhou nos olhos.
— Coloque: Sem toque físico além do necessário para parecermos um casal. — Ele deu os ombros e digitou isso.
— Ok. Mais alguma coisa?
— Não. — Falei.
Ele digitou algumas coisas, e depois, imprimiu. Entregou para mim e me olhou nos olhos.
— Agora você assina. Você vai no pré-casamento e no casamento comigo. São três meses, e se eu precisar de uma namorada, você vai estar lá. — Ergui as sobrancelhas em surpresa.
— Isso me parece bem maior do que eu pensava. Me ofereci para um jantar, não para... — Ele me interrompeu.
— Você me deu um beijo e estragou um namoro que duraria muito tempo. Quer meu perdão? Assine essa merda. — Ele empurrou a caneta em minha direção.
Com muita raiva, eu assinei. Empurrei a caneta e o papel em direção a ele, e bufei.
— Amanhã, as sete, vou te pegar para o jantar. — Falou. Eu girei meus olhos e concordei com a cabeça.
— Tá.
No dia do jantar, eu me vesti de acordo com o que ele pediu. Coloquei um vestido chique, colado em cima e um pouco mais aberto embaixo. Saltos não tão altos, já que ele é um inseguro por causa da própria altura... E uma maquiagem bonita. Duvido que alguém fique tão bem de vermelho quanto eu nessa festa. Meu decote está de matar, também.
Ouvi uma buzina na porta da minha casa e fui para o lado de fora. Jax estava me esperando, sentado no carro. Assim que entrei, ele me olhou e sorriu.
— Tá bom pra você? — Questionei.
— Você está linda, Eva. Obrigado. — Ele sorriu e virou o rosto para frente.
— Como seus pais são? — Eu perguntei, tentando quebrar aquele silêncio horrível que estava no carro.
— Insuportáveis, Eva. Você vai conhece-los. Nada está bom pra eles, então, por favor, não leve pro pessoal. — Suspirou. Eu olhei para baixo.
— Sinto muito.
— Eu também. Mas é família, e eu não posso fugir disso. — Afirmou.
Ele ligou a música do carro, e assim, pudemos ir em silêncio. Ainda estou me sentindo mal por ter feito ele terminar com a namorada. Eu definitivamente não devia ter dado aquele beijo nele... Principalmente porque nem eu mesma consigo esquecer esse beijo.
Tenho olhado para Jackson Denver com outros olhos desde que meus lábios tocaram os dele. Deus, por quê? Isso é uma espécie de castigo por ter quebrado algum coração por aí? Porque definitivamente, gostar dele e olhar pra ele desse jeito, é um castigo, considerando que ele me odeia e bom, eu o odeio também.
Chegamos no salão. Era realmente chique, dei graças a Deus por ter frequentado todas as aulas de etiqueta que minha mãe obrigou. Ele desceu do carro e abriu a porta para mim, me oferecendo a mão. Eu saí do caro e então... Entrelaçamos nossos dedos. Eu fiquei nervosa só por pegar na droga da mão dele.
— Olha pra mim. — Eu o olhei nos olhos, e ele tirou uma caixinha de anel do bolso. — Tentei escolher algo que combinasse com você.
— O que é isso? — Ele pegou minha mão, e encaixou o anel com um topázio azul e diamantes.
— É um presente. Um anel de compromisso. Não se esqueça que aqui, você é minha. — Ele disse, depois de colocar o anel no meu dedo.
Eu fiquei pensativa, enquanto caminhávamos para dentro.
— Como conseguiu acertar o tamanho do meu dedo? — Ele sorriu de forma maliciosa.
— Tenho seis anéis seus na minha sala. Você sempre tira enquanto conversa comigo e esquece lá.
— Então por isso que meus anéis de bijuteria estão acabando. — Suspirei. — Ok, então.
Entramos no grande salão. Jax me levou até uma mesa onde os pais dele estavam sentados, e me apresentou.
— Olá. — Sorriu ao falar.
— Ah, pelo visto vocês se acertaram. Que bom, filho. — A mãe dele disse. Jackson Denver está amedrontado? Essa é a cara que ele faz quando está com medo.
Nos sentamos lado a lado e a mãe dele parecia um robô pior do que ele. Ela era perfeita, e gente perfeita é muito irritante.
— Como você aguenta isso? — Sussurrei no ouvido dele. Ele virou o rosto e sussurrou de volta, no meu ouvido.
— Por que você acha que sou afastado da minha família, hm?
Ele afastou o rosto do meu ouvido, e sorriu, como se tivéssemos falado algo romântico um para o outro.
— Por que você não me leva pra dançar na pista de dança, Denver? — Questionei. Ele concordou com a cabeça.
— Ok, senhorita, façamos a sua vontade. Com licença, mãe, pai. — Eles sorriram e concordaram com a cabeça.
Jackson Denver, ou apenas Jax, é um homem extremamente magoado pela família. Agora eu entendi o motivo de tanta cara feia.
Chegamos na pista de dança. Ele levou a mão até minha cintura, e a outra, segurou minha outra mão. Começamos a dançar e seu rosto estava bem perto do meu.
— Sua família é insuportável. — Eu falei. — Entendi porque você é chato.
— Ah, obrigado pela parte que me toca. Preciso conhecer sua família para entender o motivo de você ser insuportável também. — Ele falou e eu o olhei com cara feia.
— Eu não sou insuportável. Você não aguenta alguém divertido perto de você, porque parece um robô de inteligência artificial. — Ele riu de mim.
— Eu acho uma graça quando você me chama de robô, sabia? — Eu suspirei ao ouvir. — Finge que gosta de mim pelo menos aqui na pista de dança e dá um sorriso.
— Quer que eu finja que gosto de você? Então eu vou fingir.
Eu sorri de forma doce para ele. Passei meus dois braços ao redor do pescoço dele, e o olhei nos olhos. Eu senti suas mãos apoiadas em minha cintura, enquanto dançávamos ao som da música.
Eu me permiti tirar a máscara de ódio por alguns instantes. Seria melhor que eu só o odiasse, mas não, eu gosto dele, gosto muito. Fechei meus olhos e aproximei meu rosto do dele, e ele roçou o nariz em minha bochecha.
— Assim está melhor. — Ele disse. — Cuidado com esses olhares, Eva, ou vai acabar se apaixonando por mim de verdade.
— Eu acho mais fácil acontecer o contrário. Porque eu sou uma pessoa bem sem sentimentos também, por mais que eu não pareça. — Afirmei e ele riu. Que ódio.
— Não se apaixone por mim, Eva Sparks, estou avisando.
— Não se apaixone por mim, Jackson Denver, estou te avisando também. — Falei, tentando parecer vitoriosa e convicta.
A verdade é que a forma como ele me olha, faz com que meus joelhos virem gelatina. Jax me quebra só com um olhar... Imagina se ele sabe disso?
Continuamos nossa dança, e infelizmente, os olhares que deveriam ser fingidos, eram bastante realistas. Estou admirando o rosto do homem com quem divido um ódio e um amor profundo... E assinei um contrato para fingir que sou sua namorada.
O que mais pode dar errado?
EVA SPARKS NARRANDOFomos interrompidos no meio da dança por um homem muito bonito.— Fala, primo! — Ele disse, sorrindo. Jackson o cumprimentou com um sorriso verdadeiro no rosto.— Ah, alguém divertido na festa. — Jax disse. — Como você está, Samuel? — Perguntou.— Eu estou bem... E você, está muito bem acompanhado. Conheço seu rosto de algum lugar, senhorita. — Ele esticou a mão para mim, e eu entreguei a minha. Ele beijou de forma gentil e sorriu.— Meu nome é Eva Sparks. — Ele me olhou sério, e depois sorriu novamente.— Eva Sparks, da Sweetsparks? — Samuel disse.— Isso mesmo. Sou dona da franquia, mas entreguei o comando para o meu tio porque o negócio cresceu mais do que eu esperava. — Falei.— Eva, eu sou seu fã. Eu tomo café da tarde quase sempre na sua doceria. — Samuel disse e eu sorri.— Não mente pra agradar minha namorada, Samuel. — Jackson disse. — Você faz um dia de comida livre enquanto todos os outros você faz aquela dieta louca de ganhar músculos.Isso foi ciúme?—
JACKSON DENVER NARRANDOSe tem uma coisa que eu preciso admitir é que Eva Sparks é magnética. Ela atrai olhares por onde passa, não tem como não ser diferente, afinal, é uma moça linda e exala um brilho especial. Na hora da dança, descobri que ela tem um excelente gosto para perfumes e que sua pele é bastante macia... Droga, eu odeio pensar isso sobre ela, ainda mais depois dela ter estragado meu relacionamento com a Ayleen.Por sorte, deu tudo certo com minha família, tirando o fato do idiota do Samuel ter ficado dando em cima da Eva. Onde já se viu, dar em cima da namorada do primo? O Samuel é mesmo irreverente, mas eu adoro ele, de qualquer forma. É a única pessoa que presta da família, coincidentemente, é chamado de "ovelha negra".No meu dia de trabalho seguinte, cheguei no horário como sempre e vi Eva com uma saia rosa rodada pela primeira vez.
JACKSON NARRANDOEva entrou no meu escritório, hoje ela está com uma roupa que está acabando com a minha sanidade. A saia dela é um pouco mais colada, e acaba na metade da coxa. Está com o cabelo amarrado em um rabo de cavalo lateral, saltos altos e uma camiseta preta. Eva fica bem de preto.Eu estava sentado na minha cadeira do escritório e ela veio em minha direção, eu me virei junto com a cadeira para olhá-la, e ela subiu em meu colo, com uma perna para cada lado do meu corpo. Eu arregalei os olhos, e ela puxou minha gravata, sussurrando contra meus lábios com seus lábios coloridos de batom vermelho.— Eu tô louca pra você tomar coragem e tirar minha roupa... — Ela disse. Apoiei minhas duas mãos nas coxas dela e deslizei até sua bunda, a apertando.— Eva, para com isso... — Eu pedi.— Denver... Denver... — Eu ouvia sua
EVA NARRANDOTenho certeza que depois do que aconteceu hoje, aqui, Denver nunca mais vai me olhar da mesma forma. Não tem como... A boca dele tomou a minha com paixão, eu senti isso. Eu toquei seu peitoral forte, seus ombros, e por mais que tenha sido um beijo levemente bêbado para ambos os lados, eu sei que ele estava cheio de desejo.Depois que eu terminei de comer, me levantei e fui lavar as mãos. Quando voltei, ele estava ajeitando a mesa onde comemos, levou os pratos até a pia e eu fiquei o observando. Ainda não acredito que ele me beijou.— Bom, está tarde, eu vou pra casa. — Eu disse.Denver veio até mim e parou na minha frente, concordou com a cabeça e quando fiz menção de sair, ele me segurou pelo braço.— Olha... Me desculpa, tá? Pelo beijo. De novo. — Ele disse, me olhando nos olhos. — Espero que isso não estrague o ambien
DENVER NARRANDOEva estava com as duas mãos no meu rosto depois do abraço, me olhando com seus enormes olhos castanhos. Eva tem cabelos castanhos da cor de seus olhos, e a forma como ela me olha me deixa estranhamente calmo. Ela é uma mulher incrível, devo admitir. Qualquer uma teria ficado brava com meu comportamento, mas Eva deu um jeito de me acalmar e é claro, de ser firme o suficiente para manter os negócios na linha. Eu respirava fundo, me controlando a medida que ela me fazia respirar. E então, fechei meus olhos por alguns instantes e depois os abri. Eva estava com um sorriso no rosto.— Esse abraço foi importante. Me fez olhar você de outro jeito. — Eu comentei. Ela me soltou e nos afastamos.— Como assim me olhar de outro jeito? — Ela perguntou.— Você é boa em gerenciar crises. Eu não tolero erros, Eva. Isso é um problema. O fato de você ser bem mais humana que eu torna tudo mais... Bom, torna tudo mais equilibrado. E agora eu entendi o motivo do meu pai ter aceitado a indic
EVA NARRANDOEstamos há dias analisando relatórios fora do horário de serviço. As coisas complicaram porque o departamento financeiro está achando que estamos aprontando algo. Eu continuo agindo normalmente, sorrindo para todos, como sempre... Mas as coisas ficam complicadas quando se trata do comportamento do meu querido colega de trabalho Denver. Ele é muito temperamental e sincero. Poxa vida, o pessoal do financeiro passa e ele olha para eles como se fosse possível matá-los com o olhar...Hoje é sexta-feira, mas não podemos arredar o pé daqui. Precisamos continuar procurando divergências nos relatórios, e foi o que fizemos. Já era oito da noite e eu estava cansada... A semana inteira foi assim, afinal, estamos tentando salvar a empresa dos Denver.— Eu tô exausta... — Eu falei. Estava sentada em uma cadeira ao lado dele, e então, encostei minha cabeça em seu ombro. — Não aguento mais ver números.— Eva, só mais esses relatórios e paramos. — Eu levantei meus olhos, permanecendo com
DENVER NARRANDOEntrei no chuveiro, sem nenhuma peça de roupa e senti a água quente caindo em meu corpo. Fechei meus olhos e respirei de forma profunda. Eu transei quatro vezes com a Eva dentro do escritório, eu nunca havia feito isso com nenhuma outra mulher. Nenhuma outra mulher conseguiu me deixar excitado ao ponto de me fazer... Subir... Desse jeito.Eu tomava meu banho, era quatro da manhã de sábado. Ainda não acredito em tudo que aconteceu. Eu quero arrumar um jeito de encontrar com ela de novo, é só nisso que eu penso. Queria ter trazido Eva pra minha casa e feito muito mais coisas na minha cama. Ela não me deixou provar o gosto dela. Será que é bom como os doces que faz? Porra, por que eu estou tão obcecado com isso?Depois de dormir um pouco, acordei e não conseguia parar de pensar na Eva. Eu lembrava daquele beijo, do corpo dela com o meu, o cheiro adocicado da sua pele... Eu não quero admitir, mas talvez eu esteja... Bom, talvez eu goste dela mais do que eu devia. Não posso
EVA NARRANDOAinda não acredito no que aconteceu na noite anterior. Eu fiquei com o Denver... Eu transei com ele no escritório dele, e de todas as formas possíveis ainda. Uma coisa preciso admitir: Ele sabe fazer uma mulher gozar. Ele subiu minha autoestima com os elogios que fez enquanto eu rebolava pra ele, me fez sentir desejada, bem quista... Denver é um homem raro e isso me faz ter raiva, porque eu sei que ele transou comigo apenas para aliviar seus desejos, e não por sentir alguma coisa... Mas aí, ele apareceu na loja e me ajudou a escolher o vestido... Ele também falou aquelas coisas que eu tenho certeza que não foram sobre os doces da Sweetsparks e isso me fez pensar que talvez ele tenha gostado de me provar.Estou me arrumando, coloquei o vestido que comprei na loja, ondulei meu cabelo e passei um belo perfume. Minha maquiagem está impecável. Eu quero ver aquele cretino do meu professor encher o meu saco hoje, quando me ver ao lado de Denver.Quando deu o horário, recebi uma