DENVER NARRANDOEntrei no chuveiro, sem nenhuma peça de roupa e senti a água quente caindo em meu corpo. Fechei meus olhos e respirei de forma profunda. Eu transei quatro vezes com a Eva dentro do escritório, eu nunca havia feito isso com nenhuma outra mulher. Nenhuma outra mulher conseguiu me deixar excitado ao ponto de me fazer... Subir... Desse jeito.Eu tomava meu banho, era quatro da manhã de sábado. Ainda não acredito em tudo que aconteceu. Eu quero arrumar um jeito de encontrar com ela de novo, é só nisso que eu penso. Queria ter trazido Eva pra minha casa e feito muito mais coisas na minha cama. Ela não me deixou provar o gosto dela. Será que é bom como os doces que faz? Porra, por que eu estou tão obcecado com isso?Depois de dormir um pouco, acordei e não conseguia parar de pensar na Eva. Eu lembrava daquele beijo, do corpo dela com o meu, o cheiro adocicado da sua pele... Eu não quero admitir, mas talvez eu esteja... Bom, talvez eu goste dela mais do que eu devia. Não posso
EVA NARRANDOAinda não acredito no que aconteceu na noite anterior. Eu fiquei com o Denver... Eu transei com ele no escritório dele, e de todas as formas possíveis ainda. Uma coisa preciso admitir: Ele sabe fazer uma mulher gozar. Ele subiu minha autoestima com os elogios que fez enquanto eu rebolava pra ele, me fez sentir desejada, bem quista... Denver é um homem raro e isso me faz ter raiva, porque eu sei que ele transou comigo apenas para aliviar seus desejos, e não por sentir alguma coisa... Mas aí, ele apareceu na loja e me ajudou a escolher o vestido... Ele também falou aquelas coisas que eu tenho certeza que não foram sobre os doces da Sweetsparks e isso me fez pensar que talvez ele tenha gostado de me provar.Estou me arrumando, coloquei o vestido que comprei na loja, ondulei meu cabelo e passei um belo perfume. Minha maquiagem está impecável. Eu quero ver aquele cretino do meu professor encher o meu saco hoje, quando me ver ao lado de Denver.Quando deu o horário, recebi uma
DENVER NARRANDOEva estava acuada atrás de mim pela presença de Dominic, no estacionamento. Eu olhei bem pra cara dele e entrei na frente dele, com um olhar debochado.— Posso ajudar em algo, senhor? — Questionei, com um tom de deboche? — Na loja do outro lado da rua vende fraldas geriátricas, se for isso que está procurando.Naquele momento, o homem virou um soco em mim, mas não me acertou. Eu voltei um soco nele com tanta raiva que quando o acertei, ele cambaleaou e quase caiu no chão.— Você acha que vai tirar a Eva de mim? Ela sempre vai ser a minha pupila, sempre! — Ele gritou.— Eu vou chamar a polícia. — Eva sussurrou.— Não! Eu acabei de dar um soco em um velho, vão me dar um baita sermão. — Resmunguei e ela coçou a cabeça. — Vai se foder, seu velho babão! — Gritei.Peguei Eva pelo braço, e a arrastei para o carro.— Aonde vamos? Eu preciso ficar! — Ela disse, mas eu fingi não ouvir.Abri a porta do meu carro e coloquei Eva dentro dele, e ela ficou de olhos arregalados enquan
EVA NARRANDOEu nunca pensei que Denver pudesse ser tão burro quanto ele está demonstrando que é. Eu não só dei em cima dele na festa, como nos beijamos e foi um beijo maravilhoso. Eu disse com todas as letras que se ele admitisse que ficou com ciúme, receberia alguma coisa... E ele ficou com aquela cara de pato morto. E o pior, agora, no meu escritório, eu arranquei minha camisa olhando pra ele e ele não fez nada! Para um homem que sabe fazer tanto na cama, ele deixou a desejar em atitude.— Me dá licença, eu preciso passar. — Pedi. — Tenho um compromisso, já disse. Você está me atrasando.— Aonde você vai? — Perguntou.— Sair com alguém. — Dei os ombros. — Não estou entendendo sua pergunta. Por que está me questionando? Por acaso está com ciúme de novo? — Eu falei com um ar de deboche.Denver cruzou os braços e sorriu de forma maliciosa.— Você está tentando me deixar com ciúme dando bola para o Samuel? — Ele disse, e eu desfiz o sorriso, olhando para ele, confusa.— Como sabe que v
EVA NARRANDOCruzei meus braços e olhei para baixo. Estou decepcionada por estar presa com Denver, mas mais decepcionada ainda porque ele não tem coragem de falar nada. Isso estava corroendo minha alma, então, ele de repente decidiu falar.— Você estava com ciúme de mim no restaurante. — Ele afirmou e eu arregalei os olhos, indo em direção a ele com o dedo apontado.— Você estava com ciúme de mim! Você está com ciúme de mim desde o dia do evento da escola de confeitaria! — Eu falei, brava.Estávamos perto, agora.— E se eu estiver com ciúme, hm? Você tem algo contra isso? — Ele perguntou e eu neguei com a cabeça.— Eu tenho algo contra você não admitir o que sente! Denver, olha nos meus olhos e admite de uma vez... Você ficou com ciúme do meu professor na escola de confeitaria e está morrendo de ciúme do seu primo. — Eu falei, olhando nos olhos dele sem desviar um segundo sequer.— Tá. Eu admito se você admitir. — Ele disse.— Você primeiro. — Eu falei e ele concordou com a cabeça.—
DENVER NARRANDOEu não estou acreditando no que eu fiz, mas aqui estou eu e sim, eu fiz. Eva Sparks está adormecida ao meu lado, completamente nua e cansada... É a cena mais linda que já vi na vida, depois da cena de algumas horas atrás dela rebolando pra mim, é claro. Uma vez, vi Eva falando para um colega que “tudo que ela faz, faz com muita paixão” e agora eu concordo com ela. Meu Deus, o que foi isso? Como ela consegue ser tão boa em tudo que faz?Acabei adormecendo depois dela, e quando acordei, Eva não estava lá. Eu cogitei que tudo aquilo tivesse sido apenas um sonho de tão bom que foi, mas, enquanto eu arrumava minha cama, achei uma pulseira de Eva grudada no lençol. Deve ter ficado presa depois do que fizemos.Eu me ajeitei para ir ao trabalho, peguei a pulseira e fui. Não conseguia parar de pensar em tudo que aconteceu. Hoje vai ser um dia ruim, pelo visto, porque não consigo prestar atenção nem por onde estou andando hoje. A cena do elevador, o momento que tivemos na minha
EVA NARRANDOEu tive aquela ideia maluca de começar a organizar um baile para arrecadar dinheiro para nós e para uma causa beneficente. A organização começou a todo vapor no dia seguinte, eu amo essas coisas, mas não é fácil organizar. Por sorte, tenho uma equipe extremamente preparada para receber encomendas: A equipe da Sweetsparks. Toda a comida seria feita por eles. A decoração e o restante seria feita por outras empresas que tenho contato, então, esse evento estava começando a tomar forma. Mas algo ainda me deixava intrigada: Como as pessoas estão conseguindo desviar tanto dinheiro sem ninguém ter notado?Depois de um dia inteiro de trabalho maçante, todos já haviam ido embora, mas eu ainda estava ali. Vi Denver arrumando as coisas para ir embora e apareci na porta da sala dele.— Denver? — Eu chamei e ele me olhou, sorrindo de leve.— Em que posso ajudar? — Disse, de forma simpática.— Você tem um pendrive livre pra me emprestar? — Ele concordou e abriu uma gaveta, tirando o obj
EVA NARRANDONosso beijo finalizou quando ouvimos as pessoas passarem pelo banheiro. Denver agora estava com as mãos em minha cintura, e eu estava com as mãos em seu peitoral. Nos olhávamos nos olhos, com sorrisos travessos.— Acho que você devia passar a noite comigo. — Ele sugeriu, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.— Eu não posso... Preciso passar isso aqui em um programa que tenho instalado em casa. — Eu mostrei o pendrive para ele. Ele suspirou.— O que vai fazer? — Perguntou.— É um comparativo que usei na Sweetsparks quando começaram a desviar dinheiro. O rombo foi pequeno porque pegamos no começo... — Eu suspirei e olhei pra ele. — Você quer saber a história toda?— Quero, quando sairmos desse banheiro. Ao menos me deixa te pagar um jantar... — Eu concordei com a cabeça.— Pode ser.Saímos do banheiro, fechamos nossas salas e fomos embora. Eu sugeri que pedíssemos algo no delivery na minha casa. Fomos cada um em um carro até lá e, quando chegamos, finalmente vo