O capo da máfia

Sozinha naquele cubículo frio, Lívia se deitou no banco reto onde se encolheu, por um instante pensou no pobre homem que foi agredido por Enrico sem piedade, o pobre homem nem ao menos pôde ver a filha recém nascida.

Ela enfiou as mãos no meio das pernas para tentar se aquecer do frio. As pálpebras já estavam quase se fechando quando ela ouviu o barulho da porta se abrindo.

A médica se levantou imediatamente, enquanto os passos pesados ecoavam pelo corredor, Lívia segurou as grades da cela tentando espionar, mesmo sem conseguir ver, imaginou que fosse Enrico, então começou a esbravejar sobre a demora para libera-la e à julgá-lo por sua tamanha ingratidão com as pessoas que lhe ajudaram.

— Você nem mesmo o agradeceu! — Ela repreendeu — Eu vi o que fez com o pobre homem! Tratou os seus seguranças com tanta grosseria e violência. — disse, indignada. — Você nem mesmo deixou o homem ver a filha recém-nascida! — berrou.

O corpo de Lívia ficou paralisado e a voz falhou quando viu o hom
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