Cooperação perfeita

O relógio marcava dez horas da noite, Lívia ainda estava no banheiro. Espalhou o hidratante corporal e vestiu um pijama de flanela azul. Ainda estava incomodada com as indagações sem sentido de Enrico. Ele praticamente a acusou de roubar o tal documento.

Levantando os braços, arrumou o cabelo num coque mal feito, fechou o botão na altura da gola da camisa, não queria que ele visse qualquer parte de seu corpo enquanto dormia.

Ao retornar ao quarto, evitou trocar qualquer tipo de amenidades com o marido, estavam casados há poucos dias e já viviam em um pé de guerra. Lívia caminhou pelo carpete macio e, antes de deitar-se, colocou um travesseiro entre ela e o marido para evitar que ele a tocasse ou tentasse beijá-la novamente.

Enrico repousou a cabeça sobre os braços e fechou os olhos, não impediu que Lívia delimitasse o espaço em sua cama. Ele abriu os olhos novamente e os manteve fixos no teto branco, à voz do tio ainda ecoava em seu subconsciente, as dúvidas plantadas pelo tio e pelo
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