Mais um mês passou. Minha barriga estava cada vez mais aparente. A cada mês que passava eu pensava em falar ao Dominic sobre tudo, ainda mais depois do acidente no dia de ação de graças. Abby avisou que quando o via no natal ele parecia outra pessoa, estava deprimido nos últimos meses, afastados de todos e apenas focando no trabalho, também disse que Giovanni comentou que ele não parecia querer mais ninguém. Isso me machucou de certo modo, mas eu não conseguia perdoá-lo.Como era de costume todas as noites eu assaltava a geladeira. Peguei o resto do jantar que estava na geladeira e devorei com refrigerante. Vanessa dizia que eu não podia passar fome então sempre enchia a geladeira com besteiras e frutas, eu sempre preferia os doces. Abby me chamava de vaca, pois sempre estava mastigando alguma coisa.Me sento no sofá e começo a assistir programas variados.— Caramba, você me assustou! — Vanessa diz saindo de seu quarto.— Está vendo bebê, a tia Vanessa é malvada com a sua mamãe.— Voc
Todos os sábados a noite eu e Austin tínhamos planos de assistir filmes, mas ao invés de assistir, nós nos pegávamos. Desde que começamos a ficar, não fazíamos nada além de beijos, ele não queria que eu me sentisse desconfortável com o barrigão de 7 meses. Mesmo sendo o momento perfeito, Abby estava em Nova York e Vanessa em um encontro, tínhamos a casa só pra nós e tesão, mesmo assim ele continuava negando.Eu estava em cima dele, completamente excitada. Ele segurava em minha cintura e fazia movimentos de vem e vai para que eu sentisse o calor de seu pau duro feito pedra, mas nada no mundo tirava a ideia na cabeça dele de que iria machucá-lo.— Vamos para o quarto... — digo puxando ele.— Não, eu não quero...— Eu já sei, o bebê. — Falo saindo de cima de seu colo, completamente frustrada. Ele puxa meu queixo com o indicador. — Não fique chateada comigo. — Mas podemos brincar, certo?Um sorriso malicioso surge nos lábios de Austin, eu pulo em seu colo de volta e nós voltamos a nos
Eu sai da sala de ultrassom feliz, querendo mostra a todos os papéis que indicavam que meu bebe era um menino. Peguei os documentos e saí, quem estava comigo na maternidade comemorou. Austin veio até mim e me beijou, todos me abraçaram.Para comemorar, pedimos pizza e refrigerante. Austin parecia estar mais feliz que eu, sempre caducando com minha barriga.— E você já decidiu o nome? — Perguntou Giovanni.— Ainda não, mas se fosse menina seria Mary, o nome de nossa mãe — olho para Abby com ternura. — Mas como é menino, não faço a menor ideia.Giovanni fora interrompido pelo seu celular tocando. Ele cochichou algo no ouvido de Abigail, em seguida vai para o quarto, estranhei, mas estava muito ocupada comemorando para querer saber de mais alguma coisa.Mais tarde, Austin já tinha ido embora, eu decidi deitar cedo, meus pés estavam me matando.No meio da noite, senti minha garganta seca, fui à cozinha beber água. Na mesa de jantar, com apenas a luz do computador iluminando seu rosto, Gio
Eu estava jogada no sofá em uma manhã de segunda. Finalmente tinha tirando a maldita licença maternidade, mas não sabia que ia ficar tão atoa.Troquei de canal mais vez, e mais uma até parar em um programa de TV qualquer. Meu pobre pijama já estava surrado de tanto que eu o usava durante esses meses.O bebê chutava cada vez mais forte enquanto esperávamos sua chegada. Austin dizia que ele ia ser jogador de futebol, e estava treinando dentro da minha barriga para ser um ótimo. Eu ria, me sentindo realizada.— Cadê a grávida mais linda desse mundo? — Austin coloca algumas sacolas em cima do sofá.— Ainda bem, comida! Tento levantar do sofá, mas minha barriga já estava pesando, era a mesma sensação de estar com uma melancia nos braços. Austin me ajuda entregando minha rosquinha favoritas.— Não queria que o bebê nascesse com cara de lua.Por fim ele se senta ao meu lado.— Obrigada, você está sendo tão bom para mim. ─ Sinto um chute em minha barriga — ai...— Hoje ele está agitado, como
Nunca na minha existência eu pensei que me sentiria tão completa como agora. Ninguém no mundo poderia ocupar o lugar de David no meu coração, ele era a única coisa que eu me importava verdadeiramente, desde que vi seu rostinho brilhando em meio às enfermeiras. O amor que eu tanto buscava em alguém estava bem ali, na minha frente. Eu sentia vontade de gritar aos quatro ventos o quanto eu amava aquele menino.David se tornou o homem da minha vida.─ Ele é muito lindo. ─ Vanessa fala com os olhos marejados.─ Quero apertar ─ Abby passa seu dedo pela cabeça pequena. ─ Que fofura!Agora nós finalmente já estávamos no quarto, David tinha feito todos os exames necessários e era saudável, agora eu podia curtir a vontade com ele.Na porta do quarto, apareceu Austin com uma expressão adorável. Eu lembrei imediatamente da briga que tivemos mais cedo, me senti envergonhada depois de tudo que eu disse.─ Ele é perfeito. ─ Disse ele olhando o bebê.O bebê abre os olhos e pela primeira vez percebo q
Já comemorávamos mais de um ano em Berlim, as coisas estavam estabilizadas e David crescia cada vez mais rápido depois do primeiro mês, depois três, quatro, cinco, seis meses. Ele já não era tão chorão como antes, dormia a noite inteira, eu me orgulhava do meu pequeno. Às vezes ele olhava para mim carregando tanta ternura que fazia meu coração derreter, aqueles pequenos olhos verde-esmeralda me cativaram cada dia mais.— Como assim você ainda não fizeram nada? — Vanessa pergunta incrédula. Eu olho feio para ela enquanto procuro os mordedores do David espalhados pela casa.— Porque eu ainda não tive tempo. — Tempo para transar? Meu deus, Olivia. O pobre Austin deve estar subindo pelas paredes.Coloquei o David na cadeira e dei o mordedor para ele que logo levou para a boca, os primeiros sinais de dentes estava aparecendo. — Ainda não estou preparada, tem as estrias, manchas, e toda essa pele solta em mim. Vanessa revira os olhos. Eu havia me descuidado desde o nascimento de David,
O primeiro 1 ano de vida do David foi comemorado com uma festa pequena, os convidados foram pessoas da loja que eram mais próximas de nós. Austin ficaria responsável pelo bolo, enquanto eu e a Vanessa cuidamos dos enfeites e Abby fez algumas guloseimas.A decoração foi simples, pedimos ao síndico que liberasse o jardim nessa primavera, apenas algumas bexigas, chapéus em formato de cone e um palhaço para entreter as crianças, eu já estava irritada com ele. David finalmente estava dando os mais do que alguns passos, na verdade, ele já quase corria pela casa. Quando ele via o Austin, parecia que tinha ligado no 220, só parava quando já estava no colo dele. — Peguei você, quarterback! — Disse Austin segurando ele no colo.David sorria e se jogava para trás querendo brincar pelo jardim.— Hoje ele está especialmente elétrico.Dou um beijo nos lábios enquanto seguro o bolo que ele trouxe. — Só tinha esse bolo de cenoura. Abro a caixa e o bolo era no formato de uma cenoura, faço careta ol
Mais dois anos e alguns meses passaram, David já estava com seus 3 anos. Muitas coisas mudaram com o decorrer do tempo, Abby já estava com 21 anos e morava com o Giovanni em nova York, eu não pude interferir em sua decisão já que ela era maior de idade, Vanessa e eu mudamos de apartamento conforme o sucesso da loja, meu relacionamento com Austin já estava em outro patamar, nós éramos praticamente casados já que ele começou a morar conosco.Mais dois anos me acovardando e escondendo do Dominic o seu filho. Fora isso, minha vida estava mais estável que nunca.— Nosso menino está crescendo. — Vanessa diz observando David jogava bola com Austin no parque.— É, mesmo assim parece que o tempo não passou.Ele corre para meus braços com a bola que futebol que ganhou de Austin em seu último aniversário.— Você deixou o senhor Beens cair no chão... — digo e ele fica me observa calado. Eu pego o boneco, tento entregar para ele, mas o mesmo preferia a bola. — Você preferiu mesmo essa bola, filho!