Ela finalmente estava de alta. Depois de uma longa semana de exames e sendo vigiada, Sophia finalmente podia voltar para casa.— Porque está tão agitado, Will? — ela perguntou quando o carro parou na frente de casa. Eu estava inquieto por inúmeros motivos, agradecido por vê-la bem, feliz por tê-la longe do hospital e do olhar de Erick, e ainda mais feliz por saber que ninguém iria nos interromper, isso sem falar na pequena recepção de “bem-vinda” que havíamos preparado para ela.— Porque finalmente te ver de volta em casa. — essa foi a minha resposta, curta e direta, ela não precisava saber de todos o resto.O carro parou e eu desci, me adiantando apenas para ter o prazer de abrir a porta para ela.— Obrigada. — murmurou sorrindo e deslizando a mão sobre a minha, antes de sair do carro. O rosto ficou perigosamente do meu, mas como sempre ela não conseguia ter a iniciativa de me beijar, mesmo me olhando com desejo. — Por ter cuidado de mim todo esse tempo.Segurei seu rosto levando os
O perfume de Will invadiu meus pulmões quando ele me puxou mais para perto, o calor de seu corpo sobre minhas mãos enviou uma onda de arrepio em minha pele.— Basta dizer o que quer e eu te darei. — a proximidade dos nossos lábios me fez querer fechar os olhos e apenas deixar que ele me beijasse, me dominasse com os lábios famintos e experientes. — Quer que eu te beije? Que te toque? — ele sugou meu lábio inferior e eu estava pronta para me entregar, mas William recuou, como se quisesse brincar comigo. — O que quer cupcake?— Você, Will! — foi o que escapou antes que eu conseguisse pensar ou formular uma frase. Tudo o que eu tinha certeza era que eu o queria por completo, sem interrupções, sem pequenos beijos cheios de interrupções.Mas ao mesmo tempo eu tinha medo de onde isso nos levaria. William era um homem experiente, acostumado com um certo nível de encontros regado a sexo, enquanto eu não sabia de nada, tudo para mim era novidade. Bastava ele me beijar para que a intensidade me
Os sons dos gemidos dela ainda ecoavam em meus ouvidos, vê-la ali sem fôlego, com as bochechas vermelhas e a respiração entrecortada, os seios subindo e descendo. Tão fodidamente perfeita, uma imagem que ficaria gravada em minha mente até meu último dia, especialmente por saber que aquele havia sido seu primeiro orgasmo, nenhum homem a tocou antes de forma tão íntima.Um desejo primitivo e possessivo me invadiu quando senti sua boceta escorrendo, pingando de prazer. Uma necessidade de marcá-la como minha, de reivindicar seu corpo até a exaustão. Levou tudo de mim para me controlar e repetir a mim mesmo que ela era virgem, não tinha experiência nenhum e eu não queria assustá-la.Tudo o que eu queria era fazer com que Sophia descobrisse o próprio prazer aos poucos comigo, indo com calma até que ela não conseguisse mais se controlar e se entregasse para mim. Não ia tornar tudo sobre sexo como costumava fazer, minha garota merecia bem mais do que isso e eu ia dar tudo o que ela merecia!—
Me virei na cama tateando em busca do corpo que deveria estar ali agarrado a mim, mas só o que encontrei foram os lençois gelados.Bufei estapeando o colchão e me levantei rapidamente, era de se esperar que aquele viciado no trabalho não conseguisse ficar longe dos papeis por muito tempo. Desci as escadas observando a casa em silêncio, parecia até mesmo abandonada apesar das luzes e toda a beleza, não havia realmente vida ali e sem Will por perto parecia ainda mais vazia.— Não deveria ter… — minhas palavras morreram quando vi que o escritório estava escuro e sem ninguém por ali.Confusão me tomou, onde ele poderia ter ido? Will me prometeu que não sairia de casa hoje já que era meu retorno do hospital, durante todo o tempo em que estive internada ele me prometeu que quando eu saísse passaríamos um dia inteiro juntos para compensar a distância.“Não vou sair de casa, vou ficar no escritório no andar de baixo, pode me ver assim que acordar.” as palavras dele voltaram a minha mente, pel
Kevin dirigiu como um louco pelas ruas seguindo minhas ordens, os seguranças haviam dado a exata localização de onde encontrá-los e eu estava indo até lá, já era abuso demais aquele babaca ter tirado ela de casa, não ia deixar que passasse mais nem um minuto junto dela.Peguei meu celular vendo que não havia ainda nenhuma mensagem dela e não aguentei mais ficar sem dizer uma só palavra.Will: Parece que não posso mesmo deixá-la sozinha por um segundo sem que a roubem de mim.Levou alguns segundos antes que os pontinhos aparecessem na tela, mostrando que ela estava digitando. E de uma forma estranha aquilo fez meu coração bater mais forte, a ideia dela ter pegado o celular rapidamente ao ver que era uma mensagem minha, mesmo estando com ele. Era bobagem, mas ainda sim não consegui evitar.Sophia: Você demorou mais do que um segundo. Mas não se preocupe, Erick cuidou bem de mim e já estamos voltando para casa.Ódio invadiu as minhas veias, queimando e bombeando em meu coração quando li
O bip insistente foi a primeira coisa que ouvi, mas minhas pálpebras pareciam pesar uma tonelada, o meu corpo estava totalmente dolorido, e eu conseguia sentir uma pressão em minha perna que parecia aumentar a cada instante, podia até mesmo sentir minha pulsação ali.— Cupcake! Que bom que você acordou. — Will se levantou rapidamente levando os dedos aos meus cabelos, me tocando com carinho e cuidado. Os dedos descendo passando por meu rosto com rapidez mesmo sendo um toque leve, quase como se temesse me machucar. — É tão bom poder ver esses olhos lindos abertos…— O que aconteceu? — questionei ainda confusa, minha mente parecia uma confusão de pensamentos e lembranças, uma mistura de sonhos. Eu não conseguia identificar o que era sonho e o que era real.— Você estava a caminho de casa com Erick quando um carro se aproximou em alta velocidade e bateu no carro onde estavam. — William falou devagar e com uma voz tranquila, os olhos vagando por meu rosto o tempo todo, como se ele estives
Doença, está ai uma palavra que nunca me importou muito, quando se tem dinheiro não nos preocupamos com coisas pequenas que podem ser facilmente resolvidas pagando os melhores médicos do mundo. Mas quando essa palavrinha vem seguida de "terminal", se torna um grande pesadelo para o rico ou o pobre.Tudo o que eu quero é tempo, nesse momento da minha vida não me importa o quanto de dinheiro eu tenho, as empresas no meu nome, quantos carros e casas que possuo. Só me importa quanto tempo de vida eu tenho.Um ano, foi o que meu médico disse, um maldito ano. Trezentos e sessenta e cinco dias para que eu pudesse usufruir dos meus bilhões, para que eu conseguisse ter um herdeiro e dar uma continuidade ao meu legado.E foi assim que eu vim parar nesse terraço, acompahado da garota que vi dormindo em um banco no parque. Não é todo dia que se conhece uma menina tão linda morando nas ruas de Seattle.— Não pularia daí se fosse você. — tentei soar baixo para não assustá-la, mas não teve jeito.A
Eu vinha fugindo a tanto tempo que nem ao menos me lembrava como era ter um lugar para ficar em paz. Fiquei tão feliz quando finalmente consegui aquele emprego na lanchonete e não hesitei em guardar cada centavo para que pudesse ter o dinheiro suficiente para alugar um lugar só meu.Mas ali estava eu sendo perseguida por ele mais uma vez. Não sei como ele me encontrou tão rápido dessa vez, eu não sabia mais o que fazer, para onde fugir, onde me esconder dele.Por isso quando aquele estranho, que tinha acabado de salvar minha vida, me estendeu a mão me garantindo que ninguém iria me incomodar mais eu aceitei.Poderiam até me chamar de maluca, por confiar em um homem que eu não conhecia, mas para falar a verdade as pessoas que eu conheci a minha vida inteira foram responsáveis por eu estar onde estou hoje.Encarei o homem ao meu lado, a roupa impecável, a postura perfeitamente ereta, ele era rico e eu nem precisava olhar para o carro chique ou o relógio de marca em seu pulso.— Porque v