Depois de alguns dias, minha mente não estava funcionando direito, eu pensava em Ilya o tempo inteiro, eu pensava em tudo, em todas as coisas que fizemos, em tudo o que eu gostaria de ter feito com ele. A ideia de me arrepender de ter ido embora agora nublava minha mente. Eu, Jenna e Marta estávamos passeando pelo shopping, consegui ter acesso as minhas contas e fiz algumas compras online pois estava sem o os cartões. Nosso passeio ao shopping estava tranquilo até que decidimos entrar em uma cafeteria, nós sentamos em uma mesa e fizemos os pedidos. —Você poderia viver aqui. —Jen me disse. —Poderia, mas acho que estou surtando com...—Com saudade do seu homem? —Marta perguntou sugestivamente. —É, Talvez. —respondi. —Talvez? Você falou desse por todo o mês, querida, isso para mim é um grande sim. —ela respondeu. —Para mim também. —Jen concordou. Em algum momento durante a conversa, Jenna e Marta olharam algo atrás de mim e arregalaram os olhos, eu virei de costas, mas não vi ning
Pousei no aeroporto de Mocow e busquei minha pequena mala que mandei para o despache. Eu não sei muito bem o que aconteceu porque assim que saí na porta do aeroporto, alguns repórteres vieram até mim. —Você é Ruslana Morozova, correto? Como se sente com as acusações contra seus pais? Uma moça colocou o microfone na minha boca, eu me assustei e tentei sair pela lateral, mas outro rapaz veio e me cercou. —Senhorita, Morozova, é verdade que para atingir sua família, um dos filhos Surkov sequestrou e abusou de você? –ele perguntou simplesmente. Meu coração parou nesse momento, se alguém divulgou essa informação, esse alguém foi minha mãe. Eu não sabia o que dizer, continuei andando mesmo com eles tentando me parar. —Sua mãe se diz inocente, mas as provas mostram o contrário, a senhorita gostaria de opinar? A moça continuou falando, os flashs das câmeras me deixaram com raiva. —Não tenho nada para falar. – parei na calçada e dei a mão para um táxi que vinha na minha direção. —O que
Ilya Surkov1 mês após o início das investigações—A senhora Sidorov está acusando você de sequestro e abuso contra a filha do casal, isso é verdade? – um jornalista que estava parado na sede do governo onde eu “acidentalmente” passei em frente me cercou. —Jamais, eu perdi uma irmã e sei o que isso causa na vida de uma mulher, não sou um abusador. –não falei nada sobre não ser um sequestrador, odeio mentiras, mas tenho que ser bastante cauteloso quando o assunto envolver Ruslana. Outros repórteres vieram atrás de mim, eu, Ivan e Anton estávamos em locais estratégicos da cidade, dando essas informações. Atualmente todos os três foram afastados do cargo e iam a julgamento em poucos dias, Alyona tentava se esquivar da culpa, todos estavam presos enquanto aguardavam o julgamento. Ruslana ainda estava nos EUA, pelo que eu sabia, incrivelmente eu não a monitorei, não perguntei sobre ela, não quis que Ivan fosse atrás, eu apenas a deixei com sua vida. —Estará presente no julgamento? – a
1 semana depois O dia do julgamento chegou, eu e minha família decidimos ir todos de preto, tínhamos apenas um acusador, o advogado aceitou acusar os três de uma vez, algumas outras famílias também processaram os envolvidos. Minha família sentou logo no primeiro banco, onde víamos tudo. O juiz entrou e tudo começou, provas foram colocadas na mesa, defesas foram feitas, explicações foram dadas, mas nós já tínhamos tudo. A acusação foi incrível, colocaram fotos e alguns documentos com assinatura da senhora Morozov sobre o ocorrido, algumas transferências bancárias para veículos de informações, por isso que na época quase não foi noticiado, e os jornais que noticiaram, trataram como um caso de ataque terrorista, o que não fazia o menor sentido. —Isso é uma mentira, meritíssimo, assumo que meu ex marido sabia, mas eu descobri muito depois, eu jamais compactuaria com uma atrocidade dessa. O que os Surkov querem é me incriminar injustamente, sendo que o filho deles, Ilya Surkov chegou a
O primeiro dia de julgamento foi intenso, o local estava cheio, muitas pessoas estavam lá, sentadas nos bancos, eu sentei um banco atrás de Mikhail, a família Surkov estava toda na frente. Como minha mãe disse, eu fui intimada a depor, provavelmente Mikhail e os Surkov já sabiam disso. Ilya passou os olhos no local e me viu, eu queria dizer algo, dei um sorriso, tentando chamar sua atenção, mas ele apenas continuou olhando as pessoas e depois voltou a posição de antes. Várias pessoas do dia do atentado deram seus depoimentos, explicaram o que viram, algumas fotos foram colocadas em uma tela e eu fiquei horrorizada, sem perceber, lágrimas foram brotando em meus olhos, só de ver as fotos eu fiquei chocada, imagina a família de Ilya, que carrega essa dor no coração todos esses anos. O advogado de defesa começou a expor uns fatos totalmente aleatórios, estava explícito o envolvimento deles, baseado em todas as gravações de áudio e vídeos que a acusação conseguiu. Teve uma pausa e as pe
Ilya Surkov Passei a tarde pensando. Ir ou não ir atrás de minha kotehok, porra. Ela assumiu em público que me ama, a situação ficou difícil de controlar, meu corpo ficou completamente insano ao ou ir suas palavras. —Você gosta da menina, Ilya? – mama perguntou, sentada no sofá da frente, tinha um olhar questionador, eu sei que ela não queria nada disso, mama não queria nem mesmo que a gente envolvesse outras pessoas em nosso plano de vingança. —Mama... é a minha Kotehok, me desculpe por isso, eu tentei não sucumbir, ela foi embora e eu achei que tudo estava acabado, mas... —Você a quer, mesmo sabendo o que a família dela causou a nossa. –ela constatou. Aaquilo me deixou triste porque eu não queria falhar com meus entes queridos, principalmente com Zoya. —Sim, mama. Eu a quero. —assumi, a sala estava em silêncio, meu pai e irmãos me olhavam de maneiras diferentes, principalmente Ivan, tenho certeza que ele também está na mesma situação que eu. —O que está esperando então? – eu
—Eu também senti a sua falta. —ela respondeu rindo. —Isso foi incrível, kotehok. –beijei seus lábios e desci pelo pescoço, chupando qualquer parte dele. Quero que todos saibam que ela já tem um dono.—Ilya... me desculpe por... –calei sua fala com mais um beijo, abri suas pernas com meu joelho e entrei com tudo dentro dela. Ruslana gritou e passou as pernas a minha volta. —Falaremos disso depois, gatinha. Você ainda vai ser punida. –voltei a estocar com força, juntando todos os sentimentos que eu sentia naquele momento, euforia, raiva, excitação, saudade...Dessa vez foi duro e sujo, eu marquei o corpo de Ruslana inteiro, com tapas e chupões, ela parecia prestes a desmaiar quando gozou novamente, pedindo para ir mais forte e mais rápido, minhas mãos sufocando seu pescoço. —Safada, é por isso que você precisa ser punida... demorou muito para entender que você é minha presa e eu sou seu —fui ainda mais rápido e fundo, Ruslana gritava tão alto que o andar inteiro estaria ouvindo nossa
Acordei desnorteada no quarto do hotel, a cama estava vazia do lado onde ele deveria estar, eu levantei rápido, ainda sem roupa e corri para o banheiro, estava vazio, eu falei alto:— Ilya... NInguém respondeu, estava um pouco escuro porque já era noite, talvez de madrugada, eu acendi a luz e quase gritei quando encontei ele sentado em uma cadeira ao lado da cama. — Ei, achei que você tinha ido embora. — falei. Eu caminhei até ele e sentei em suas pernas, ele passou a mão pela minha cintura e eu apoiei minha cabeça em seu ombro. Ele não falou nada por um tempo, então eu quebrei o silêncio primeiro:— Por que você não está na cama? —perguntei. — Nenhum motivo especial, apenas quis observar você. —ele respondeu. — Você quer ir embora? — Você quer que eu vá embora? —ele perguntou. Levantei a cabeça e olhei para ele, Ilya estava sério, eu sentei direto e me cobri com o lençol da cama que estava ao redor da minha cintura.—Você está bem? O que está acontecendo? —perguntei. —Devo me