Sem memórias
— Ela acordou, doutor! — A enfermeira avisou, aproximando-se.

— Agora o senhor terá que nos dar licença, precisamos avaliá-la. Pode aguardar no canto, assim que terminar, vamos deixá-lo falar com ela.

Sem opção, eu me afastei e fiquei observando-a de longe. Enquanto o médico fazia seu trabalho, ela nem se mexeu, ficou apenas encarando o teto.

— Você consegue me ouvir? — o médico perguntou e ela permaneceu calada e imóvel — Você não me entendeu? Você está me ouvindo? Responda se sim ou não — nos segundos que seguiram até ela mover a cabeça, foi como se eu estivesse preso em um lugar fechado, não conseguia respirar. — Você consegue me entender? — ele perguntou novamente, após o primeiro movimento de cabeça dela. Ela balançou a cabeça afirmativamente outra vez. — Você sabe onde está? — Ela negou. Eu senti o coração pesado ao vê-la com o olhar tão perdido.

— Então, como ela está? — perguntei, ao vê-lo se afastar da cama.

— Como eu já havia explicado, ela não se lembra do que
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