Mundo de ficçãoIniciar sessão
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Conversa sincera
—Me desculpe, eu não queria derrubar… eu sinto muito… —digo tentando juntar os objetos que caíram. Para minha desgraça, um troféu de cristal acabou quebrando e como se não fosse pouco, esse é um prêmio de melhor projeto de crescimento econômico industrial. O bichinho se partiu em três pedaços. —Você é uma idiota! —Esbraveja irritado —como você pode chegar na casa de outras pessoas e quebrar o que é deles?! —gritou dessa vez e agora com mais raiva. Eu fiquei com tanto medo que acabei me cortando ao juntar os cacos. —Desculpa, Scott, eu me assustei quando você gritou —digo tentando me explicar —Eu não estava fazendo isso para irritar você, eu só queria vê a foto da sua formatura, eu… —falo nervosa tentando colocar as coisas no lugar. Só então percebi que o pequeno corte na minha mão estava sangrando e sujou o chão. —Você não consegue ficar nem um minuto sem causar problemas?! — diz chegando mais perto. Acabo me afastando inconscientemente, acho que por medo da reação dele quando vê
Desejos
—Não. Eu não quero mostrar —diz com convicção. Ele poderia ao menos ficar em dúvida, dividido… qualquer coisa que não seja essa certeza cruel. Como se não fosse suficiente, ele continua: — só quero que você entenda que não adianta ficar criando essas situações para chamar a minha atenção. Você sair para uma festa, encher a cara e quase apanhar não vai me fazer enxergar você. Se eu não estivesse lá você iria se machucar e sua mãe seria a única a sofrer… —diz como se estivesse certo da sua versão dos fatos. Eu interrompo-o:—Eu não fui lá para chamar sua atenção! Eu também não enchi a cara, estou totalmente alerta. Aquela confusão foi um acidente e eu também não fazia a menor ideia de que você estaria lá. Não fui lá por sua causa. —Não mesmo? —Sorri sarcástico —não adianta fingir, Esther, eu a conheço muito bem. E se quer saber, acho atitudes assim totalmente ridículas.Não adianta, ele sempre vai achar que eu sou essa pessoa sem escrúpulos. Ele não me dá nenhum crédito, mesmo quando e
Passar a noite juntos
DERICK SCOTT Quando a Sophia me contou sobre as fotos que o Jason iria fazer com Esther, eu não acreditei, além de serem muito escrotas aquelas poses, ainda é uma campanha de preservativo e ela estaria nua. Aquela mulher não sabe mesmo quando parar. Eu decidi falar com ela porque meu avô e meus pais consideram-a muito, eles e a mãe dela com certeza não irão gostar, além do mais eu conheço bem o Jason, ele vai usar a Esther e depois descartar, não tem nada de sentimentos nisso, é só interesse. Depois de tirar ela da confusão, eu decidi ter essa conversa de uma vez e pra isso eu a trouxe ao meu apartamento, essa foi com certeza a pior decisão. Assim que entramos, a deixei na sala e fui até meu quarto para trocar de roupa, quando voltei fiquei observando-a por um tempo, eu não sei porque, mas eu não consegui parar de olhar pra ela. Ela olhou os quadros e depois começou a olhar as fotografias, acabou se assustando quando eu mandei ela parar de mexer, fez uma bagunça e ainda se
Dançando
—Oi, Tess, eu quero saber se você gostou do show? — O Jason perguntou assim que a ligação é conectada. —Sim, foi muito legal. Muito obrigada, Jason, foi um presente muito especial, as meninas também adoraram.—Eu fico feliz por isso. É muito bom saber que você gostou. A propósito, Tess, e sobre as fotos da campanha, você vai mesmo fazer? —Ele pergunta e eu dessa vez quero saber sobre o que é essa campanha. —Sobre essas fotos, Jason, você não me disse que campanha é, as fotos são de que? —Ele fica calado por alguns minutos e depois responde:—É uma campanha um pouco ousada, Tess. É uma campanha de preservativos, mas terá a participação de mais dois casais. Não precisa se preocupar porque não terá nudez, são só fotos em poses sensuais. —Então é realmente uma campanha de preservativo, no final o Scott tinha razão. —Eu sinto muito, Jason, mas eu não vou fazer. Você sabe que eu não fui criada com tanta ousadia, eu não vou me sentir bem fazendo isso. —É uma pena, Tess, a empresa paga u
Ajuda
DERICK SCOTT Fui convidado pelos organizadores do concurso para completar o time de jurados. Eu não entendo muito de dança, mas como vou ser um jurado convidado e não um jurado técnico, acabei aceitando o convite. —Scott, você tem mesmo que fazer parte disso? —A Sophia não gostou nada, mas eu já esperava que ela fosse contra, a Esther vai está lá. —Eu não tenho porque recusar Sophia, não precisa se preocupar, não vamos demorar muito lá —ela apenas balançou a cabeça concordando. Não vi a Esther depois daquela noite, eu pensei que ela iria me incomodar muito por termos passado a noite juntos, mas não, ela não fez nada. Eu ainda não me perdoei por ter feito a burrada de transar com ela, mas enfim, já aconteceu, não tenho como voltar no tempo e desfazer a merda. Eu e a Sophia viajamos para Nova Iorque no avião particular da empresa. É até divertido ficar aqui avaliando esses shows, e realmente o pessoal é muito talentoso. Eu não sei porque, mas meu coração bate um pouco mais rápid
Passeio de barco
ESTHER CHRISTAL —Ouviu mamãe, como ele falou comigo? — Digo sem esconder como estou triste, minha mãe balança a cabeça.—Eu já te falei, Esther, pare de criar esperanças com o Scott, ele tem uma noiva e vai se casar, por favor, minha filha, não fique esperando por ele, não sofra mais —Ela diz e eu discordo, claro! Ainda mais depois de tudo que aconteceu entre nós dois sábado passado. — Mas mãe, eu não consigo esquecer ele, não dá. —Esther Christal, você não é mais uma criança, não dá para ficar agindo sem nenhuma responsabilidade. Eu vou avisar mais uma vez, chega de problemas com o Scott, ele é filho do meu patrão e só, não abuse da confiança e do carinho deles. —Ela fala brava e eu fico calada, não quero brigar com ela.Depois de tirar o raio-x e confirmar que era somente uma torção, nós saímos da clínica. A noite foi bem agitada, muitas mensagens dos amigos me parabenizando, a notícia da nossa vitória saiu no jornal local, todos em Detroit conhecem a gente agora. —Oi! —Atend
Resgate (Parte 1)
—Por que está balançando tanto, Jason? —Pergunto quando caí da cama num movimento brusco da lancha. —Oi, Tess. É por causa dos ventos, está um pouco forte por causa de uma tempestade tropical —Ele responde tentando mostrar calma, mas é nítido que está preocupado. —Uma tempestade tropical? —Encaro-o assustada, já que nos filmes enfrentar uma tempestade em alto mar é muito perigoso. —É sim, mas pode ficar calma, vai ficar tudo bem. Volta lá pra dentro —ele pede e eu recuso: —Eu não vou mesmo! Jason se isso piorar o que vamos fazer? —Na verdade, nós não temos nada para fazer, Tess, nós temos que colocar os coletes salva vidas e ficar o mais protegidos possível é só o que podemos fazer. Ele me ajuda a colocar o colete e o iate continua balançando. É assustador ficar ouvindo o barulho do vento e também olhar os pequenos raios se formando no horizonte. —Tess, nós vamos balançar um pouco, mas não precisa ficar assustada, ok, é só uma tempestade normal, não vai causar grandes problemas
Resgate (Parte 2)
DEREK SCOTT A noite foi muito movimentada e a Sophia dormiu até a hora do almoço, eu preferi não a incomodar deixei-a descansar. Depois de tomar o café da manhã no quarto eu segui para uma reunião de negócios, a empresa adquiriu uma marca de materiais esportivos e precisamos organizar o lançamento do produto no mercado e quero fazer isso o mais rápido possível. —Scott, nós podemos fazer as campanhas dos materiais esportivos com a equipe vencedora do concurso de dança, será muito interessante já que a empresa patrocinou o concurso. O que acha? —Um dos diretores tem a idéia e eu acho interessante.—É uma boa ideia, pode entrar em contato com o Rony e falar sobre isso. Eu quero um plano de desenvolvimento estável, primeiro nós temos que colocar a marca no mercado, depois trabalhar na divulgação, e só então esperar o crescimento. Eu não gosto de iniciar nada com muita expectativa, para não ter que trabalhar a frustração depois, por isso, vamos ser razoáveis, ok! —Falo e vejo que todos