Minha primeira grande paixão aconteceu aos dez anos de idade, quando ainda nem tinha pelo no corpo ou noção do que seria levar um "par de chifres" numa relação amorosa. Foi nessa época que conheci Betina e Tadeu, ela uma garota dois anos mais velha e ele que, mesmo com a estatura de um anão, possuía completos dezoito anos. Eu, entretanto, não passava de um tremendo idiota que acreditou quando o falso amigo falou mal da menina e a destratei. Daí, todos já devem ter imaginado no que rendeu essa minha idiotice, levei um pé na bunda e o baixinho ficou com minha namorada, se bem que não entendo o que ela viu naquilo.
Através dessa experiência decepcionante pude aprender que é um enorme erro depositar nossa confiança em determinadas pessoas sem antes avaliarmos seu caráter. Quando a paixão surge de repente ficamos cegos e desapercebidos quanto aos riscos de entrega, isso nos leva ao abismo emocional. Betina, apesar de ser apenas uma criança, já trazia uma forte falha no seu caráter é deixou isso bem claro ao se deixar levar pelas acusações interesseiras do meu adversário.
No amor, bem como em todo tipo de relacionamento na vida, existe a disputa. Alguém próximo sempre está disposto a tomar seu lugar no coração da pessoa amada. O abandono pela paixão de infância me trouxe maturidade para os futuros desencontros amorosos que surgiriam na adolescência, juventude e na meia idade, onde me encontro agora. Depois de uma certa idade parecemos sofrer de uma amnésia emocional e passamos a duvidar que o vínculo amoroso entre duas crianças possa deixar marcas profundas nas mesmas.
Sejam positivas ou negativas, depois de alcançarem a fase adulta, mesmo que tenhamos vivenciado esse tipo de experiência. O que é um gravíssimo erro, pois meninos e meninas podem, sim, se apaixonar e sofrer por amor como qualquer um de nós, mesmo que do seu próprio jeito infantil e cercado de uma fantasia que jamais um adulto poderá entender. Eu, por exemplo, fiquei tão marcado pela decepção de ter sido trocado pelo meu oponente.
Que passei a não ter a menor confiança nas mulheres. Para completar cair no erro de persistir na busca por outros relacionamentos amorosos com meninas da minha idade. Pois desde pequeno fui uma pessoa romântica. Inclinado a querer viver grandes paixões. Enquanto os outros garotos corriam atrás de uma bola eu percorria pelas praças da minha cidade à procura de meninas para conquistar. E preciso confessar que tive bastante êxito nessa busca, porque conquistei muitas garotas e namorei à beça.
Porém, como consequência também muito sofri. Conheci quem por mim se apaixonasse ao ponto de fazer qualquer loucura para não me perder e pouco dei valor. Outras vezes já fui eu quem cai de quatro e elas me viraram às costas ou esnobaram o quanto quiseram. Em ambos os casos, chorei e ao mesmo tempo sorri, fiquei triste, me diverti. Na minha opinião viver plenamente é isso.
Curtir cada segundo dessa breve vida, afinal ela vem e se vai na velocidade da luz, rápido demais. Meu tipo de mulheres sempre foram as de pele mais clara, de preferência com olhos verdes, azuis ou cor de mel. Não me considero racista, apesar de ter traços característicos, mas admito ser fã extremo das cores mais realçadas, mais coloridas. Adoro fotografias e variados tipos de imagens.
Mesmo não sendo fotógrafo ou um pintor profissional, entretanto detesto aquelas feitas em preto e branco, mesmo quando usadas para retratar o passado. Penso que devemos amar o que é atual. Visto que vivemos a modernidade deste século presente, sendo assim, que tal expor a beleza que somente o colorido nos trás das nossas realidades.
A beleza, no entanto, as vezes custa caro e o preço a ser pago na maioria das vezes sangra o peito dos que se aventuram a desejá-la. Logo, o que poderia ter me acontecido senão um trágico fim em querer tê-las todas para mim? Claro que com o passar dos anos e com a mente mais amadurecida mudei a maneira de agir e pensar.
Agora selecione novos amores e amizades pelo peso do caráter e não pela leveza da aparência física. Betina era linda, tinha as pernas grossas, cabelos volumosos, cacheados e longos que desciam até as nádegas carnudas e desejosas. Toda aquela aparência a tornava uma semideusa que deixava a garotada do bairro alucinados e como todos os outros fiquei caldinho por ela.
Acontece que o moleque feioso, raquítico e sem graça foi um sortudo. Ele que conseguiu fisgar a linda garota que costumava desfilar todas as manhãs rumo à escola. Eu morava com meus pais e irmãos numa casa localizada à beira de uma rodovia, após uma grande curva e na entrada da cidade.
Ela bem mais distante e não tinha como ir rumo ao centro sem ser notada. Depois que me deu um chute no traseiro passou a ser rotina eu acordar cedo durante às manhãs para vê-la passar. Pois queria poder admirar sua estonteante beleza mesmo que à distância. Mas confesso que doía vê-la de mãos dadas com aquele traidor, foram tempos terríveis para mim até que conheci Ana Lúcia, minha segunda grande paixão.
Com ela não sofri qualquer decepção, mas também nunca namoramos, sequer tive a oportunidade de lhe dá um abraço. Acontece que a menina linda de olhos castanhos que morava logo detrás do terminal de passageiros era quase que inacessível. Principalmente para um menino magrelo, que a admirava em silêncio, como eu.
Ela vinha de uma família tradicional, com criação rígida e pouco lhe permitiam sair de casa, a não ser para ir às aulas é brincar na frente de casa com as outras meninas de sua idade e vizinhas. Não lhe era dado o direito de se relacionar com os meninos e namorar, naquela época, não era privilégio de qualquer uma naquela idade. Eu costumava ficar sentado num banco na pracinha localizada em frente à sua casa.
Fazia isso todas as noites, para observar seus momentos de liberdade. Lhe admirava enquanto se divertia com as colegas. Só nos falamos uma única vez durante um velório, vejam só, e quando aproveitei para tentar lhe dizer o quanto a amava ela de imediato cortou meu barato.
Alegando que se seus pais ao menos sonhassem ter ela um pretendente, poderiam lhe dar uma surra. Na ocasião ela tinha onze e eu doze anos de idade. No mesmo ano meus pais me mandaram estudar na capital e nunca mais a vi, dali em diante começou um novo ciclo em minha vida e o destino me reservou novas e surpreendentes surpresas no amor. Passei a estudar no maior colégio da boca cidade onde fui morar e ali Conheci Christina, a pior de todas as minhas paixões da adolescência.
Foi a primeira vez que me senti atraído por uma mulher da pele morena e de olhos negros. Foi algo repentino e inexplicável. Naquele ano passamos a estudar juntos, na mesma sala e fizemos grande amizade. Seu sorriso cativante enfeitiçou meu coração despreparado que caiu vencido aos seus pés sem a menor reação.
Nunca havia sentido tamanho domínio sobre mim como aconteceu naquela tarde ensolarada de verão no ano de mil novecentos e oitenta e um. Jamais esquecerei o dia e a hora em que seu feitiço me dominou. Chris foi para mim o palco de uma das maiores e mais inesquecíveis tragédias amorosas já vividas. A maior decepção nestes cinquentas e tantos anos de caminhada por este mundo de meu deus. Mas, como tudo possui um lado bom e outro ruim que acaba por nos ensinar algo positivo e negativo.
Ao mesmo tempo em que foi doloroso me trouxe maior experiência. Depois daquele triste episódio segui em frente à procura de poder algum dia acertar no propósito de finalmente encontrar um amor verdadeiro, que me possibilitasse viver a plena felicidade. Vivi como algo que é arremessado de qualquer jeito, sem rumo certo na vida. Assim me lancei num caminhar desorientado na direção do desconhecido, apostando numa conquista obscura e indefinida. Foi nessa jornada incerta que conheci e me enrolei com tantas outras mulheres responsáveis pela amargura até hoje presente no meu coração.
Entre elas quero destacar Sandra Miranda, o poço de ilusão mais profundo que um dia pude cair. Ali estava ela, mais uma morena a desafiar os sentimentos de um homem fraco como eu. Que tinha inclinação a defender sua admiração apenas por mulheres de cor clara e com olhos coloridos, enlaçando-me com seus encantos e transformando meus preconceitos em coisa do passado.
Acostumando-me a acordar todas as manhãs com seu jeito sedutor preso nos meus pensamentos. Aquela mulher sedutora em pouco menos de uma semana, após conhecê-la, já havia se tornado a dona de mim. E se fazia presente em todos os meus planos para o futuro. Seu sorriso, sua voz, o brilho de seus olhos, os longos cabelos, negros e lisos. Ofuscavam meus horizontes é perdi a direção.
Ttodos os caminhos me conduziam aos seus pés, completamente perdido de amor. Entretanto, ela nunca me levou à sério é zombava de meus anseios em poder conquistá-la. Por má sorte ou coincidência do destino mais uma vez quebrei a cara ao fazer minhas escolhas.
Pois a safada vivia me passando a perna com outros caras e a relação era feita sob mentiras e enganos. Amei demasiadamente aquela mulher ao ponto de até hoje ainda sentir o cheiro de seu perfume nas minhas narinas, pena que nunca fui correspondido à altura das expectativas. Eu e Sandrinha, como costumava chamá-la, tínhamos a mesma idade.
Os mesmos gostos e aptidões. Somente nossos sentimentos eram opostos e isso nos impediu de continuarmos juntos. Contrapartida, Tânia, sua irmã dentuça vivia caidinha por mim, mas em nenhum momento consegui ter por ela algo a mais que amizade. Até parece ironia do destino eu amar tanto alguém sem ser correspondido e justo a irmã dela me querer loucamente.
Pior é que este sentimento perdura até agora, mesmo que eu jamais o tenha alimentado. Na atualidade somos todos amigos, cada um seguiu seu próprio caminho na vida e pelo visto ela está feliz, Tânia permanece sozinha e ainda se dizendo apaixonada por mim. Eu me tornei um solteirão solitário. Amargurado, depois de tantas idas e vindas nos relacionamentos. Teimoso além da compreensão dei continuidade na incansável busca pela paixão perfeita e nessa insistência louca conheci Nilda, uma linda adolescente por quem me apaixonei de primeira. Éramos virgens, ainda não tínhamos experimentado o sexo.
Então, de comum acordo demos início a nossa primeira vez. Confesso que não foi nada agradável passar uma noite inteira para penetrar aquela vagina que mais parecia uma parede de concreto. Ao lembrar daquela experiência me pergunto como certas mulheres alegam que foram estupradas na adolescência.
Pois a coisa não é assim tão fácil e daria tempo para alguém flagrar o tarado ou até mesmo para o infame desistir de tal ato. Bem, sei lá, pelo menos comigo e Nilda foi uma coisa terrivelmente difícil de se fazer. Era uma menina dedicada na relação e me fez muito bem, pelo menos até conhecer Algusto, com quem se viu envolvida e me colocou um par a mais de orelhas.
Outra enorme decepção que sofri e me abateu de tristeza por muitos meses, porém minha persistência novamente me impulsionou rumo ao meu objetivo que era ser feliz no amor e nessa lida encontrei Toinha, uma mulata com cara de índia que era casada, mas ao me conhecer perdeu o juízo e separou-se do marido só para ir pra cama comigo. O pior em tudo isso é que eu e o corno éramos amigos.
E agora, como encarar de frente o macho daquela vária? Bem, há um adágio popular, que diz: Quem rouba ladrão tem cem anos de perdão. Na verdade Élson não teria roubado Toinha de ninguém, mas Algusto me roubou Nilda e com isso me vi no direito de colocar às mãos na mulher alheia.
Visto já ter perdido tantas outras para os safados que às tiraram de mim. Seria uma doce vingança que com certeza não mais tarde teria que prestar contas com o Justo Juiz. Nosso caso durou apenas poucos meses e sai fora, mulher mais velha tem o hábito de querer controlar demais e eu detesto me sentir controlado por quem quer que seja.
Depois da separação ela voltou para o marido traído que a aceitou numa boa como se nada de errado tivesse acontecido, coisa de louco. Imaginem só se eu aceitaria de volta uma cadela daquelas que teria me trocado por um outro qualquer é ainda fingir que tudo estava numa boa. Pois o indivíduo fez isso. Teria sido culpa?
Às vezes um trai primeiro e, quando é traído age passivamente, perdoando o parceiro pela afronta sofrida por saber que era merecedor de tal castigo. E isso é fato entre muitos casais. Aos dezessete anos de idade e com apenas alguns meses de ter sido iniciado sexualmente me joguei de corpo e alma na luxúria que o momento me proporcionava. Pratiquei sexo adoidado é com todo tipo de gente que aparecia.
Mulheres novas e velhas, transei na cama, no chão., em pé nas brenhas das matas, nas esquinas das ruas durante altas madrugadas, fiz de cada loucura um pouco. Junto com essa sequência de devassidão fiz péssimas amizades, passei a andar com más companhias e a usar drogas, ingerir bebidas alcoólicas e fumar igual a um Saci Pererê.
O resultado foi declinar moral e socialmente. Abandonei os estudos, não trabalhava e me tornei um completo vagabundo. Permaneci assim por vários anos e nesse ínterim dei de cara com Marlucy, uma jovem universitária que morava sozinha num conjunto habitacional e ficou encantada comigo, apesar da situação caótica em que me encontrava.
Ela me estendeu a mão e puxou-me de volta ao mundo dos viventes, pois eu estava morto, escravizado pelo veneno que tal caminho errôneo no qual segui criou e injetou nas minhas veias. Por ter perdido meu pai muito cedo e ver minha família se espalhar cada um para seu lado, encontrando-me sozinho diante de um mundo cheio de armadilhas.
E sem qualquer maturidade para lidar com toda aquela mudança repentina, pirei das ideias e me joguei no primeiro abismo cuja boca se propôs me tragar, oferecendo como solução para minha atual situação o engano momentâneo do efeito das drogas que passei a usar no intuito de aliviar meu sofrimento.
Aquela sim marcou positivamente minha vida durante as andanças que o destino me levou à fazer, diversas noites ficamos sentados no piso revestido por porcelanato preto, na sala de sua casa a ouvir músicas românticas, trocando beijos, carícias e afagos até a madrugada. E Por mais incrível que possa parecer nós nunca transamos, ela não me permitiu invadir seu corpo delicadamente lindo e sensual.
Apenas contempla-lo à distância sem a liberdade de explorar suas intimidades. Nunca consegui entrar dentro dela, mas nossos encontros sempre foram cheios de muitas carícias ao ponto de ser impossível esquece-la. Era uma mulher extremamente carinhosa e pronta para ouvir mais do que falar, qualidade que muito admiro.
Talvez por causa disso eu tenha me afeiçoado a ela tão rapidamente. Como já expliquei antes, detesto pessoas tagarelas que falam sem parar, me deixam sufocado. Já tive a meu lado uma dessas língua solta, minha nossa, imaginem uma mulher para nunca silenciar aquela maldita boca. As vezes precisei beijá-la por alguns minutos afim de poder silenciá-la.
Pois parecia uma matraca descontrolada. Dava conta da vida alheia como ninguém, ato característico de quem fala demais. Tem quem diga que isso é ser comunicativo, pois para mim é ser chato. Na minha opinião os mais calados são mais inteligentes.
Mas, apesar da boa relação e dos momentos de intensa felicidade vividos ao lado daquela brilhante mulher. Não foram suficientes para evitar o fim, e acabamos por nos distanciar um do outro. Na verdade, fui eu mesmo quem tomei a iniciativa de me afastar dela, cansado de esperar por uma chance de fazermos sexo, coisa que ela parecia evitar a todo custo.
De que adiantava ser tão atenciosa e me cobrir de beijos se não estava disposta a apagar o fogo que costumava acender em mim? Saí vida à fora pegando uma e outra, aqui e ali, feito um animal no cio, tarado, louco para enfiar meu pênis no primeiro buraco que aparecesse na minha frente. Era jovem, com apenas dezessete anos, cheio de vitalidade, não podia perder tempo, poisa vida passa rápido demais. E assim foi que deixei para trás mais uma pessoa interessante.
Que muito se esforçou para fazer parte da minha história. Se me arrependo de tomar tal decisão? Claro que sim, não somente em relação a ela, mas em várias outras ocasiões. Na verdade, deixei uma fila extensa de olhos molhados de lágrimas e corações sangrando pelos caminhos por onde passei, foram diversas as decepções amorosas pelas quais passei. E fiz outras pessoas passar. Por conta disso estou colhendo como fruto de minhas loucuras a solidão, que não arrasta o pé um só segundo de meu lado.
Quem muito escolhe fica no canto. Depois dessa gostosa aventura ainda pude viver várias outras, umas menos e outras mais interessantes. Aos dezenove anos de idade mudei-me para outro Estado. E ali dei continuidade nas minhas fantasias amorosas. Porém nem sempre positivas. Luciene foi mais uma das grandes paixões vividas sob a tensão dos altos e baixos. Um relacionamento inaceitável por parte de ambos as famílias, o que nos forçou a namorar às escondidas, debaixo de fortes perseguições. Mas, como éramos dois jovens apaixonados e loucos por novidades, esse tipo de relação nos era algo maravilhoso.
Confesso tê-la amado intensamente, fui correspondido, mas depois de um tempo ela se cansou de mim e acabou por colocar um chapéu de corno na minha cabeça, foi uma decepção enorme. Porém, não sei se por recompensa do destino ou vingança divina, a coitada se envolveu com um indivíduo com HIV e foi contaminada. Por sorte é soro positivo e sobrevive às custas de medicamentos para combater a ação do vírus.
Logo depois conheci Carmem Lúcia, uma morena cor de Jambo que enfeitiçou meu coração com sua imensa beleza física, possuía um par de pernas que causava inveja em muitas outras e uma bunda carnuda que dava tesão só em ver. Na primeira oportunidade parti pro ataque e me dei bem, ela aceitou facilmente. E se entregou com uma facilidade de assustar. Mas como estava sedento em entrar inteiro dentro dela nem considerei o risco.
Levei aquele monumento para a cama e comi até saciar minha fome, o diabo é que por ter dito que estava imunizada contra uma possível gravidez nem usei preservativos, e ela engravidou logo de primeira. Como era uma mulher linda, do tipo que só de andar ao lado de um macho causa orgulho, concordei em morarmos juntos. Sai da casa de meus irmãos, com quem morei até então, e fui dividir o travesseiro com a gostosa.
Moramos debaixo do mesmo teto durante dois anos e nesse tempo curtimos nosso filho, um moleque lindo como a mãe e cheio de energia. Porém, uma de minhas cunhadas passou a morar conosco e, safado como sempre fui, cai matando em cima da safada que já andava se insinuando para mim a algum tempo. Acontece que as mulheres daquela família eram todas deliciosas. E não foi fácil suportar o desejo que sentia pela irmã de minha esposa sempre que ela desfilava na minha frente. A pilantra era bem safadinha e escondia aquele rabo empinado dentro de uma bermuda imensamente curta, deixando as beiradas da buceta à mostra.E fazia questão de ficar em posições escandalosas na minha frente, sempre que eu estava em casa e quando ficávamos a sós se esfregava em mim, permitindo beijá-la e amassar seu corpo inteiro. Uma bela tarde, quando Carmem Lúcia havia levado meu filho ao médic
Às vezes fico assustado comigo mesmo, com essa tara louca que arde dentro de mim como se fosse uma fogueira constantemente acesa, onde é jogado madeira seca para que nunca se apague. Que diabos de vontade incontrolável de fazer sexo que nunca passa, jamais é completamente satisfeita nem permite me sentir realizado?O pior de tudo é que não sou o único nessa triste situação, há uma multidão de outras pessoas, vivendo na mesma situação. Homens e mulheres que parecem já ter nascido dotados dessa total dependência sexual, escravizados pelo desejo e acorrentados pela luxúria.Por mais que tente não consigo me libertar dessa vontade insana de enfiar o pau num buraquinho quente. Não importa de quem seja, o importante é que me dê prazer. Me realizo nesse particular quando conheço uma parceira disposta a curtir esse tipo de sacanagem.
Te vejo à minha frente, por trás e ao meu lado como se quisesse me impedir de viver, existir, respirar...Ouço teus passos macios, silenciosos, traiçoeiros quando vem me atormentar com velhas lembranças do passado, onde marcado, ferido, quase não sobrevivi às decepções que passei.Foram tantas histórias felizes que escrevi, centenas de pessoas que às leram, enquanto permaneci aqui detrás dessa mesa. Esmiuçando os dedos nas teclas desse computador sem nada ganhar em troca, nem mesmo uma porção dessa alegria que consigo fazer os outros a sentir. Bela profissão escolhi, cassete de dom recebi de Deus ou do Destino, sei lá!De quem decidiu me transformar nesse contador de histórias insignificante que fala de amor e paixão através de suas obras, porém sequer já foi amado. assim, irritado comigo mesmo ao perceber o vazio. em
Depois que percebi a necessidade de mudança e abdiquei da busca incontrolável pelo sexo, fiquei definitivamente livre dos desejos malignos que permeavam minha mente e não me deixavam ver nada além da imoralidade na qual vivia escravizado.Porém, como resultado disso perdi, também, a vontade de dividir minha vida com outras pessoas e optei pela solidão, me acostumei a viver sozinho, sem ninguém por perto. Aprendi a gostar do silencio e meus ouvidos se inflamaram ao ponto de não mais suportar o melhor ruído, qualquer barulho incomoda demais ao ponto de causar dores de cabeça.Até mesmo o zumbido mais leve de um inseto que voa próximo de mim é como se fosse o estrondo de um trovão em tempos de inverno. Sou, hoje, como a toupeira à procura da escuridão nas mais profundas camadas da terra. Um jabuti ou o caracol dentro de seu casulo. Me
Parece ser uma cidade bem antiga, casas e prédios completamente destruídos, ruas desertas e ninguém a quem perguntar alguma informação sobre que lugar é este, tão devastado. Não sei como vim parar aqui, apareci de repente como se por uma mágica inexplicável. Fortes ventos passam por mim, vindos do Norte e do Sul.Sacodem meus cabelos que nesta realidade são bastante crescidos. Aparento ser bem jovem, uns vinte anos, talvez. Continuo seguindo a passos largos na direção de um imóvel que fica localizado a uma pequena distância de onde estou e ao me aproximar percebo que suas paredes estão todas cobertas por plantas trepadeiras.Quase é impossível identificar a alvenaria. Suas portas largas, feitas bum estilo antigo me reporta aos tempos dos antigos reis e imperadores da Idade Média, tudo indica que voltei séculos atrás na hist&o
Ufa, não passou de um sonho! Era apenas a droga de um terrível pesadelo que tive ao dormir depois de um dia puxado, onde passei horas em frente ao computador, escrevendo tantas bobagens. Mal abro os olhos e salto da rede de embiras onde costumo tirar minhas sonecas, agora terei em mente algo a mais para pensar e tentar entender. Afinal de contas que negócio foi aquele de visitar os mortos noutra vida? Talvez devesse considerar a doutrina espírita, quando esta afirma que existe a reencarnação do espírito humano, que após algum tempo a alma volta a nascer para viver uma nova história na terra. Será que o criador dessa teoria estava sendo verdadeiro? É mesmo possível que as gerações futuras serão de fato as mesmas que durante vários séculos veem existindo no mundo? Bem, não sou a pessoa mais capacitada par afirmar ou não essa questão. Porém, fui eu quem estive do outro lado, mesmo que por algumas horas e através de um sonho ou pesadelo, então posso pelo menos dizer que
Por um tempo decidi sair do meu esconderijo e mostrar mais a cara nos demais compartimentos da casa, meus filhos e até a vizinhança estão estranhando que eu tenha aparecido com mais frequência aqui fora, preciso ter cuidado com esses vacilos, ninguém pode saber que estou indo à caça de mais um rabo de saia.A morena não apareceu mais e fiquei impaciente, desconcertei-me a tal ponto de não conseguir escrever uma só linha a mais no capítulo da nova obra. E eu que pensei ter sido curado da minha imensa inclinação por mulheres com ar de safadeza, que nada, elas ainda mexem bastante comigo e me arrastam a seus pés como acontece entre um ímã e o ferro.Enviei uma mensagem para ela e estou aguardando inquieto pela resposta, perguntei se seria possível a gente levar uma ideia, marcar um encontro, seja onde for. Sei não, mas alguma coisa me diz que