O que essa maluca está fazendo aqui? Sabrina é meu pesadelo, essa garota é doidinha de pedra, olho para meu avô com um pedido silencioso de desculpa pois ela não suporta Sabrina, já havia proibido a entrada dela, mas ardilosa como é, sempre consigo entrar.- Qual é o teu problema? – a safada sorrir tentando se aproximar, dou apenas uma olhada.- Calma gatinho, estava com saudade, já que nunca mais me procurou decidir vir.- Se não te procurei é porque não quis te ver – vejo que a magoei, porém não me importo – vai embora e não volta aqui entendeu – digo me aproximando, ela engole em seco.- Chris... – tenta me abraçar.- Não tem Chris Sabrina, existe nós, o que tivemos foi um lance, não te prometi flores ou casamento, achei que tinha deixado claro e você entendido.- MAS EU ME APAIXONEI TÁ LEGAL – grita, não acredito em uma palavra conheço mulheres como Sabrina – é aquela garota, não é? – pergunta com lágrimas nos olhos.- Não, agora vaza daqui e não volta mais.Determino, ela reluta,
Não tive escolha a ser contar a Christoffer, ele não iria me deixar em paz, porém não estava preparada para sua reação, ele simplesmente se levantou e foi embora, será que ele ficou com nojo de mim? Se for isso que o fez sair correndo me quebro de vez. Passo o restante da madrugada acordada, não consigo dormir, só que desta vez o móvito não são medo dos pesadelos e sim o que Christoffer deve estar pensando sobre mim, não que me importe com o que as pessoas pensam sobre mim, mas... Estou sem fome, não quero contagiar o bom humor de Edie logo pela manhã, sinto uma tristeza tão grande e a única coisa que quero nesse momento é dormir. Durmo por pelo menos a metade do dia, graças a Deus ninguém veio me ver, ainda na cama olhando para teto cogitando a ideia de ir embora, ideia muito estupida, diga-se de passagem, pois não tenho ideia para onde ir e o que irá acontecer caso rede o pé daqui. Respiro fundo criando coragem para levantar e descer, não sei se Christoffer está em casa, não o en
Estou com sede de sangue, minha vontade é esmagar o primeiro que aparecer a minha frente, eu já sabia que Enzo era um verme desgraçado, mas tráfico de pessoas, escravas sexuais? Não, não consigo se imaginar as atrocidades que ele e os capangas fizeram com Julie, aperto minhas mãos em punho.- Filho da puta – dou um soco na parede, meus dedos sangram, mas pouco me importo.Meu dia foi uma merda, tive reuniões importantes pela manhã e sinceramente não ouvi nada do que disseram, então para não fazer merda no trabalho, decido encerrar o expediente, não aviso ninguém que estou saída, ser o dono da porra deve valer de alguma coisa.Ainda no estacionamento seguro o cigarro entre os dedos, cogitando acendê-lo, prometi ao meu avô que iria parar com essa merda, mas porra é foda! - Perdão velho Edie – peço e acendo o cigarro, no primeiro trago minhas forças se renovam.Dirijo direto para o galpão, Lorenzo tem novidades, durante o trajeto de pouco mais de 15 minutos já fumei 3 cigarros sem culpa
JulieEstamos aguardando os resultados dos exames, fui medicada e as dores simplesmente evaporaram feito fumaça, e Christoffer cumpriu com sua promessa, ele não saiu do meu lado em nenhum momento, ainda não me sinto segura, a todo momento imagino aquele homem entrando aqui e me levando.- O que foi estar se sentindo mal? – olho para Christoffer tentando entender o motivo da pergunta – ela olha para minhas mãos apertando fortemente seu braço.- Oh, desculpe – peço sem jeito.- Está se sentindo mal? – volta perguntar.- Não, estou bem, já não sinto mais dor, nem o desconforto ao respirar – esclareço.- Está com medo? – será que sou tão transparente assim.- Nããããooo – gaguejo.- Eu prometi, não prometi? – pergunta olhando nos meus olhos.- Sim – abaixo a cabeça fugindo de seus olhos e ele levanta para que possa olhá-lo.- Nada vai acontecer, nada mesmo, confia em mim? – tudo nesse homem grita perigo, mas ainda assim sinto que posso confiar nele – assinto – palavras Julie.- Confio – dig
Grávida... Julie está grávida! O desespero é claro, ela não quer o bebê e nem é obrigada a tê-lo, essa criança é fruto de estrupo coletivo, ela jamais saberá quem é pai, não a julgo por não querer continuar com a gestação. Esse médico já me deu nos nervos, ele não sabe da missa a metade, não tem ideia de como essa criança foi gerada, depois de sair deixando seu julgamento deixo Julie descansando, ela estava muito nervosa e pedir que dessem algo para acalmá-la e vou atras do médico, o encontro no seu consultório, entro sem bater fazendo o se assustar. - Escuta bem o que vou falar, por que não vou repetir – os olhos do médico se arregalam – aquela garota lá dentro tem todo o direito de não ter essa criança se ela não quiser – o médico me corta. - Ela vai tirar a vida de um ser inocente apenas por que não quer ser mãe? – devolve e minha vontade é de socar sua cara. - Essa criança é fruto de estrupo, e o pior coletivo, você sabe esses machucados? Ela foi espancada porque lutou, ela fo
“Jesus do céu”, minha cabeça está um emaranhado de pensamentos contraditórios posso até afirmar que é surreal, ainda mais cedo tive outro dos muitos pesadelos que tenho todas as noites, mas esse foi diferente, tinha um bebê e aquele homem asqueroso queria tirá-lo de mim, Chris me acordou daquele pesadelo horroroso, e aquele sentimento ruim ainda estava me atormentando, com todo cuidado Chris me acalentou enfim acabei adormecendo novamente, agora estou aqui com medo de me mexer e acordá-lo, o quarto está escuro, mas sei que já é dia. Sou muito grata por tudo o que essas pessoas estão fazendo por mim, mas é errada o que está acontecendo aqui, Christoffer é neto de Edie, e mesmo sendo apenas no papel Edie é meu marido, e eu aqui deitada com seu neto. Tento me levantar devagar, mas Christoffer me aperta em seus braços, e esse é o melhor lugar do mundo, mas é errado. Com alguma sorte consigo me desvencilhar de seus braços e saio de fininho, não sem antes dar uma última olhada nesse belo e
Acordo assustado, estava sonhando com a garota que está fodendo meu juízo, e essa mesma garota está a minha frente com a boca aberta olhando para meu garotão que acordou esperto, ela murmura algo engraçado.- Isso não é de Deus – e não aguento, caio na gargalhada.- Julie por favor – digo entre risos, ela leva a mão boca se dando conta do que acabou de falar.Tenta se levantar rápido, no entanto sou mais rápido ainda, a pego delicadamente pela cintura, para que fique de frente para mim, então começo.- Eu sei que você passou e ainda está passando por situações ruins, e que ainda se recuperando – seus olhos enchem de lágrima e isso me quebra – mas estou aqui agora, por você, você não está mais sozinha entendeu? – ela assente e me abraça.- Obrigada por tudo – agradece emocionada, é foda saber que essa garota nunca teve ninguém para cuidá-la, só que isso mudou no momento que ela entrou em minha casa, em minha vida.- Estarei aqui para você e por você – acaricio seus cabelos.- Por quê?
O que fiz? Espantei Christoffer... “Meus Deus”, mas foi tão bom, “não Julie, você tem marido mulher” “mas é só no papel” suspiro frustrada, logo agora coração? Tinha de ser nesse momento tão conturbado da minha vida.Passo o restante do dia aérea, relembrando o momento do beijo, como havia acordado tarde, Livia trouxe um super lanche da tarde, mesmo sem muito apetite me forcei a comer, mas sem muito sucesso, pois assim que coloquei um pedaço de croissant na boca, de repente sou tomada por uma vertigem forte, fecho os olhos e puxo a respiração, não tenho tempo, corro para o banheiro e coloco para fora tudo o que comi, Livia me ajuda segurando meus cabelos ao mesmo tempo tentando me acalentar.- Calma vai já passar – diz alisando minhas costas.Respiro fundo, e desabo no choro.- Oh minha menina – choro até não ter mais forças.Como muito custo, Livia me coloca na cama, ainda estou muito enjoada, será que é normal todo esse enjoo, o pior que