Marina...O aniversário da minha irmã estava chegando, ela nunca fazia nada nesse dia. Juju sempre foi uma menina delicada e muito alegre, quando fez 16 anos seu brilho foi sumindo, eu não entendia o motivo, tentei várias vezes conversar com ela e a mesma sempre se esquivava. Até que ouvi uma conversa dela com minha mãe, a narcisista estava obrigando minha irmã a namorar com Patrick, filho da sua melhor amiga e dona da maior rede de joalheria do Brasil. Minha irmã não queria, Juju nem ligava para essa parada de namorado, o que ela gostava mesmo era de lê romances, assistir filmes e estudar, namoro não era sua prioridade naquele momento, ela só tinha 16 anos! Lógico que eu quebrei o pau com a minha mãe, mas ela era ruim demais para se comover ou se abalar com qualquer argumento. Ela tinha tentado fazer isso comigo, mais eu bati o pé não aceitei. Na época eu era apaixonada por um carinha, por incrível que pareça o mesmo que ela queria que eu me envolvesse e por birra bati o pé e não
Fui no shopping conversar com uma amiga que tinha um buffet e sua loja era lá, depois de tudo acertado encontro Caíque e Lyon... E não é que era verdade, Lyon está vivíssimo mesmo! Me aproximo e os cumprimento, depois de uma leve ameaçada e um abraço apertado, Lyon se despede e eu chamo caíque para almoçarmos. — O que faz aqui? Agora era a vez de Caíque me perguntar. — Vim conversar com Ana Belle. — Quem faz aniversário? Ele conhecia a Belle, éramos amigos de infância. — Juju! — Verdade! Havia me esquecido, mais ainda falta alguns meses. — Sim... Mas já quero organizar, quero tudo perfeito longe dos meus pais. Ela anda triste estou com medo dela... Paro de falar. — Ei... Não fica assim, ela ainda faz terapia neh? Caíque e Majú eram os únicos que sabiam o que acontecia com a Juju, foram os únicos que pude me abrir. — Eu não sei... Acho que sim! Eu sou uma péssima irmã, com a confusão do morro e com Fael eu acabei me afastando dela. — Não faça isso! Não se cobre! Ele
— Esse é o meu medo Marina... A vida da Majú não estava sendo nada fácil, nunca foi na verdade! — Vamos mudar um pouco de assunto... Que tal uma viagem? — Agora? Surtou? Lyon não vai permitir nem fodendo. — Não é agora, só daqui a seis meses... Mas preciso de ajuda para planejar. — Diz... — Aniversário da Juju, queria ir pra casa de praia dos meus pais lá em Angra... Só a galera daqui, meus pais não saberiam. — Sua irmã está bem? — De verdade? Não faço ideia, ela não se abre. Ela ficou uns dias alegre, mas ultimamente está triste novamente... Não sei o que fazer! Eu e Majú ficamos conversando até que resolvo ir dormir pra casa do Fael. ... Estava entrando na casa de Fael quando meu telefone toca. Ligação on... Eu: Diz aí mãe! Tereza: Diz aí? Que linguajar é esse Marina? Eu: Fala logo mãe, tô ocupada! Tereza: Você está aonde? Eu: Já passamos dessa fase neh Tereza? Minha mãe era assim, adorava controlar tudo, se déssemos mole até a cor da nossa lingerie ela queri
— Marina... Acorda... Marinaaa. Abro o olho assustada. — Que foi... Que foi. — Fogos!!! Tá escutando? Dou um pulo da cama, Fael já está colocando uma roupa, eu já estou me tremendo. — Invasão? Pergunto. O rádio dele começa a tocar junto com o celular. — Tô descendo! É só o que ele diz no rádio, ignorando o celular. — Não sei! Os fogueteiros soltaram fogos, mas não é invasão, vou colar lá na boca pra saber. Ele se aproxima de mim e me abraça forte me dando um beijo. — Cuidado! Digo ainda em seu abraço. — Vou me cuidar... Já sabe né? Se escutar barulho de tiro corre pra casa da Majú, os seguranças vão te levar. — Eu tenho plantão hoje mais tarde Fael. — Você sabe como são as coisas Marina, se der você vai, se for invasão, não vai ter como... Fica ligada nos tiros! Ele termina de falar e me dá o último beijo e saí do quarto. Eu odiava quando isso acontecia, odiava ficar presa aqui, odiava saber que a minha vida estava em risco, odiava saber que a vida dele estava em risco
— Mas o que esse homem quer? Por que aparecer agora? — Eu não sei Majú, só ele vai poder dizer, então se prepare, por que o dia de vocês conversarem vai chegar. — Eu não quero saber dele! — Você quer sim... Você só está assustada, com medo, mas no fundo você quer saber o que aconteceu. Ela fica em silêncio, volta para o café e depois dele pronto ela volta a falar. — Como foi sua conversa com Leon? O que ele quis saber? — Você sabia que o seu pai disse a ele que eu era bandido? Que eu mato pessoas? — Genitor... Ele não é meu pai... E sim, eu soube, Leon me contou. — O filho da puta estava querendo colocar meu filho contra mim. Majú ele não está pra brincadeira! Depois do café Leon acordou e Majú foi ajudar ele com as higienes matinais e eu fui fazer a minha também. ... Entro na boca e dou de cara com Fael e FM discutindo e pela saída de fininho de Fael tenho certeza que tem a ver com Emilly. FM pensa que sou bobo, eu já disse, nada passa despercebido por mim. — Qual foi
Continua...Uma semana depois...Eu tenho ficado mais no complexo do que na CDD, pezão entende perfeitamente que o melhor e mais seguro é eu estar aqui com minha família, o chefe podia meter a cara a qualquer momento. Estou em casa, estava no sofá assistindo uma dessas séries Américana infantil com Leon, ele acaba dormindo. Majú desce as escadas, ela está tomada banho, cabelo molhado, e o cheiro dela me faz até fechar os olhos. — Deixa eu levar ele pro quarto? Ela já vai se agachando para pegá-lo. — Não... Ele já está pesado, deixa que eu levo. Coloco Leon na cama e fico um tempo o admirando, ele já era um rapaz, cresceu tanto que chega a apertar meu peito. — Ele cresceu neh? Ela diz baixo para não acorda-lo. — Muito! E me dói não ter podido acompanhar de perto seu crescimento. — Ele sabe que teve um motivo e o importante é que aquele amor de vocês quando ele era pequeno não acabou, nosso filho te ama! Caminhando vamos para fora do quarto de Leon. — Graças a você, que mesm
Minha nossa! Meu corpo estava completamente trêmulo e olha que ela nem me tocou ainda! Ela se joga em cima de mim, grudando meu corpo na parede ao lado da porta, eu não esperava tal atitude, mas gostei! Agarro seu cabelo e puxo para baixo, deixando-a com o rosto pra cima e meus lábios colam no seu! Eu até ia deixar ela ditar as ordens, mas eu estava fora de mim. Minha língua afaga timidamente a dela e as duas se unem numa dança lenta e erótica se encostando e se sentindo. Me ajoelho perante a ela e já puxo sua calcinha, que por sinal já encontra-se completamente encharcada. Volto a me levantar e entre beijos em seu pescoço deslizo minhas mãos pelo seus seios, ela respira fundo quando meus dedos rodeiam e massageiam eles de maneira firme e delicada. Ela arqueia o corpo institivamente, pressionando seus seios nas minhas mãos. Dá muito tesão saber que é eu que faço com que ela se sinta assim. Deslizo uma das minhas mãos por entre as suas pernas e a introduzo, ela se treme e gem
Dois dias se passaram e nada foi falado em relação a nossa noite de sexo, eu basicamente chegava a noite em casa e curtia Leon, deixava ele dormir assistindo tv em meus braços, depois o colocava em seu quarto e depois voltava para o sofá. Apesar do que aconteceu eu não ia me afastar do meu filho, nem que eu passasse o resto da minha vida dormindo naquele sofá. Eu estava dormindo quando ouço meu rádio apitar e logo em seguida barulho de fogos começam a ecoar pelo céu da comunidade. Me levanto rápido e já pego o rádio: — Ele está no pé do morro Lyon... Era FM avisando que o momento tão esperado havia chegado. — Enrola ele, eu to descendo! Foi eu desligar o rádio que vejo Majú descer as escadas desesperada. — É invasão? — Não... Chegou a hora da tão esperada conversa! Seu pai tá aí! Vejo seu corpo tremer e rapidamente a abraço. — Fica calma, ele não fala com você até você se sentir preparada! Ainda eram 2 da manhã e aquele barulho fez até Leon acordar. — O que está acontece