- Dia 92

Agora já posso perceber pela personalidade da minha mãe que eu não poderia ser diferente. Então, mãe, você não tem o direito de reclamar. Não tenho culpa.

Eu quero ser melhor. Eu quero ser tolerante. E consigo reconhecer as diversas superações e progressos que tenho realizado. Mas quando chega alguém que não esteve caminhando no mesmo sentido que eu que demonstra a carência dessa tal tolerância que eu tanto tenho ralado pra construir, eu encontro meu limite. Me incomoda e eu quase penso que meus limites sejam defeitos, mas minha posição nessa situação não é de imobilização e desistência. Sinto que é hora de parar, valorizar o quanto já progredi e ir com calma, mas seguir me esforçando pra aprender a lidar.

Acaba sendo muito fácil pra mim ser compreensiva e respeitosa com as minorias em direitos e privilégios. Mas aqueles que desrespeitam essas pessoas também exigem a minha tolerância. Afinal, o foco muda, mas eu permaneço

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