Ficar com a família é o melhor remédio para tudo.
Todos os problemas simplismente somem.Ao longo do dia, aproveitamos ao máximo a presença um do outro.
Comi novamente a comida da minha mãe e agora estamos sentados no sofá conversando.Ao poucos fui narrando tudo o que aconteceu comigo durante minha jornada. Exeto a parte de me tornar sereia, acho que eles não iriam gostar nem um pouco de saber desta parte.
Falei que Shadow estava do outro lado do muro e eles disseram que ele era assustador.
Quem vê até pensa, mas quem convive sabe realmente a verdade.
Ao fim da tarde nos separamos e fomos dormir.
Amanhã mesmo iria embora, não podíamos perder tempo.
No outro dia já de pé, coloquei minhas coisas ao lado da porta e me sentei com meus pais para desfrutar o café.
Assim que acabei, me levantei e abracei minha mãe.
Eu: Não s
Durante todo o caminho minha mão suava. Estava mais nervosa que o normal.Como o caminho não seria rápido, me deixei descansar um pouco. Precisaria de todas as forças que tinha para derrotar Garfield e sua rainha, no caso a tão famosa bruxa.Fechei meus olhos e tentei relaxar. Graças ao pequeno ronrono que Shadow fazia, logo estava adormecida.Quando acordei, ainda não tínhamos chegado, então criei um pequeno plano.Eu: Shadow, pare um pouco antes de chegarmos ao castelo, não quero que ninguém nos veja - falei sabendo que ele sabia qual era meu plano.Algum tempo depois, tínhamos acabado de pousar.Eu: Me avisa quando os dragões chegarem - falei lhe dando um beijo no focinho - e toma cuidado tá bem? - completei me afastando.Shadow: O mesmo para você. Falou bufando.Passei por entre as v
Quando chegamos do lado de fora do castelo, estava tudo uma bagunça.Os dragões tinham posto fogo em tudo. Os soldados tentavam ataca-los com lanças e flechas, mas o que me chamou atenção foi catapultas enormes. Bem maiores que as que vi em Azergh.Assim que nos viram, os soldados correram em nossa direção com tudo.Ergui minha espada e bloqueei um golpe que provavelmente iria me cortar ao meio.Tinha que chegar até as catapultas, só assim os dragões poderiam voar sem se preocupar com bolas flamejantes.Em 5 minutos de luta, já tinha perdido as contas de quantos soldados matei.Demorou, mas finalmente consegui chegar as catapultas.Ataquei um homem que estava prestes a ativa-la e fiz que várias raízes as esmagassem.Garfield e a bruxa estavam protegidos por outra parte do exército.Os dragões tentavam chegar até eles, mas a
A enorme minhoca se aventurava por entre os homens, os matando apenas com um olhar.Não posso dizer que não estou receosa, mas tento esconder o máximo possível.Olhei para os lados, vendo todos lutando excepcionalmente e respirei fundo.Minha próxima vítima, seria a rainha.Caminhei lentamente até onde ela estava e comecei a lutar contra os guardas que a protegiam.Ganhei alguns cortes pelo corpo, mas nada que não valece a pena.Arregalei o olho quando a vi invocar alguma coisa.Seus olhos se tornaram pretos e de suas mãos começaram a sair uma densa névoa negra.Dessa vez não - pensei imaginando uma lança em minhas mãos.Joguei alguns soldados longe e me preparei para arremeça- lá.Concentrei toda a força do meu corpo e a joguei na rainha.Sorri com satisfação ao ve-la atravessar sua barriga.Recebi um olhar surpreso de Garfield e um mortal da bruxa.Mesmo com a lança at
Depois de muita risada, nos levantamos e andamos até onde a rainha estava caída.Suspirei olhando seu corpo sem vida e vi Killer com a cabeça de Garfield na mão.Eu: Amor - falei com repulsa.Ele me olhou frio e chutou a cabeça para lonje.Revirei os olhos e celei nossos lábios.Estava feliz por ele estar vivo.Estava feliz por todos estarmos vivos.Não me imaginava mais sem eles por perto.Procurei Ragnar, ele estava abraçado a Joana.Olhei ao redor e tudo estava um completo caos. Corpos mortos espalhados por todo o lugar, o castelo pegando fogo e uma minhoca gigante andando lentamente até mimArregalei os olhos e endireitei a postura.Se ela não me matou antes, não será agora que matará.Assim que chegou perto o suficiente, a enorme minhoca abaixou sua cabeça e olhou em meus olhos.
Assim que saímos de casa, uma carruagem nos esperava.Revirei os olhos e segui em direção a Shadow.Quando eu ia largar um dragão, para andar em uma carruagem? Nunca!Achei que iríamos para o castelo de Buzianth, mas fomos para Azergh.Deixando a carruagem para traz, pousamos em meio a soldados apressados.Decemos e fomos direto para o salão real.Lá encontramos todos os duques reunidos.Quando falo todos, quer dizer o dos dois reinos juntos.Ergui uma sombrancelha questionando tal acontecimento.Duque1: Bom, fico agradecido que vieram - falou se levantando da cadeira a qual estava sentado - precisamos tratar de um assunto que todos nós decidimos hoje - disse olhando para outro homem.Duque2: Com todos os acontecimentos recentes, decidimos em conjunto, passar a liderança de ambos os reinos a vocês - falou sorrindo abertamente.Abri minha boca, surpresa com o que eles tinham falado.Joana: Esperai, vo
Meu nome é Hope. Tenho 19 anos.Vivo em uma pequena vila chamada Karda.Vivemos perto de um, dos dois reinos existentes no mundo.Meu reino se chama Buzianth. Não posso dizer que os reis e os príncipes são leais a seu povo, porque não são.A única coisa em que se importam é status e riquezas.Sou de uma família pobre.Meu pai é ferreiro e minha mãe costureira.Eu, por enquanto apenas treino com algumas espadas que meu pai faz.Posso dizer que me dou bem com espadas e lutas.Sempre fui facinada com isso.As vezes meus pais achavam que eu era um soldado em corpo de mulher.Uma coisa que nunca permitiram, era que mulheres se tornassem soldados.Nunca entendi o porque, mas sempre tive o sonho de entrar em um dos exércitos reias.Nossa vida se resume a apenas viver.Grandes muros cercam até onde devemos ir.Ninguém nunca passou esse limite.Guardas reais, apena
Hoje acordei e fui direto até a oficina de meu pai.Eu: Bom dia pai - falei lhe dando um beijo na bochecha.Pai: Bom dia filha - falou enxugando o suor.Fiquei um tempo treinando com uma espada e logo fui almoçar.Nunca gostei de tomar café da manhã, apesar de ser a principal refeição.Nossa comida não é muita, mas dá para se sustentar.E com minha mãe de cozinheira, até uma pedra se torna comestível.Ninguém da vila se aproxima de mim.Várias damas e suas filhas se afastam por saber dos meus interesses.Algumas me ignoram, mas outras como a maioria da vila criticavam e me afastavam.Com o tempo eu aprendi a não ligar para eles e sim em apenas viver.Sou uma menina bastante meiga, mas quando é preciso viro outra pessoa.Me sentei junto a minha mãe na mesa e esperamos meu pai que logo se juntou a nós para comer.Nossa vila é pequena, mas não tão pequena assim.Como em todas as outras, a nossa tem p
No dia seguinte todos estavam agitados.Guardas andando pra lá e pra cá querendo saber o que estava causando aquilo no muro e moradores da vila tentando descobrir algo sobre os barulhos.Porque o causador disso não escala o muro?Eu sei que não é fácil, afinal o muro deve ter mais de 40 metros de altura.Isso era uma pergunta sem resposta. Uma de várias.Vi algumas moças passando e ajeitando seus vestidos ao verem os soldados.Fiquei pensando se fosse parecida com algumas delas.Só o pensamento me fez estremecer.Alguns guardas estavam com espadas maiores que os outros, esses são os guardas originais do muro.Andei até a barraca de uma senhorinha que vendia alguns livros estranhos e vi um que me chamou a atenção.Tenho dinheiro guardado, então posso me dar ao prazer de ter um livro.Eu adoro ler, mas por não ter muitas condições, não compro livros