Ou ele comprou muita gente nesse hospital para que ninguém soubesse das coisas que ele faz aqui que acredito que pode também ser suborno, ganhando dinheiro a mais de alguns pacientes, garantindo favores de outros e tenho certeza se outra pessoa sentar nessa cadeira vai descobrir coisas inimagináveis. E adivinha quem quer essa cadeira agora? Pode haver uma briga durante anos entre essas famílias, mas o pouquinho que eu possa conseguir ajudar outras pessoas e acabar com esse império da família Mccall. Eu vou fazer!– Que ousadia…Damian colocou a mão na frente da mãe, quando ela deu um passo em minha direção. Essa mulher mostra suas garras mais rápido do que eu imaginava.– Precisa descansar Aline e voltar para o seu trabalho como chefe da área infantil. – Damian falou olhando em meus olhos. – Com a sua volta oficialmente conversaremos.– Você não ouviu o que ela quer? – Filipe falou.Ainda estou surpresa por ver Filipe aqui.– Meu voto ela já tem. – Leonard garantiu. – Aposto que eu c
P.V ALINE– Sabe que não deveria ter saído hoje…– Charles, por favor. – Coloquei meu casaco. – Não vem com esse assunto novamente. Fiquei uma semana quieta e sem dar trabalho. Matilde mesmo me elogiou.Charles suspirou contrariado. Aposto que ele está doido para me dar um sermão. Me aproximei dele sorrindo.– Posso confessar uma coisa? – Comecei a mudar de assunto e ele sabia disso, mas era algo que queria falar mesmo.Charles inclinou a cabeça para o lado. Senti vontade de abraçá-lo, mas não fiz.– Diz, senhorita Carter. – O seu sorriso me fez sorrir também. – O que você confessar? Foi a mais algum lugar hoje? Sendo que deveria estar em casa descansando?Eu mordi o canto da boca, querendo rir.– O seu pai. – Olhei em seus olhos e fui sincera. – Eu pensei que a primeira vez que nos visse brigamos. Não aconteceu no hospital aquele dia, mas… Estava esperando que acontecesse.– Podia dizer que também achei que seria assim, mas Joe fez uma diferença muito grande na vida do mau pai. – Cha
– Terminei minha faculdade fora do país. – Contei a Matilde. – Tive muitas oportunidades, conheci muita gente e acredito que tenha me ajudado bastante. Não só como médica, mas como pessoa.– E você faz tudo ou só com as crianças? – Ela ficou confusa.Estamos na cozinha. Enquanto Matilde cozinha estou contando a ela como foi para mim durante esses cinco anos. Andamos tendo muito momento juntas, eu sentia muito a falta dela e era algo recíproco. Matilde vem me ajudando muito com o Joe além do Charles é claro. Porém só agora vemos a falar do passado, Joe estava sempre por perto também, então evitamos falar. Hoje Joe foi a casa da sua bisavó, Charles iria buscar ele quando voltasse do trabalho.– Fiquei um bom tempo como cirurgiã geral e também alguns meses como médica de emergência. – Apoie os cotovelos no balcão e olhei para ela sorrindo. – Mas cuidar das crianças para mim era como ficar perto de Joe de alguma forma… O que eu não pude fazer por ele durante esses anos, eu tentei fazer pe
P.V. CHARLES– Ter meu irmão e meus sobrinhos querendo falar comigo… – Kaden olhou para nós três demorando seu olhar mais em mim. – O que estão aprontando?Viemos ao seu apartamento para conversar. Mesmo que ele tivesse mais tarde na casa da minha avó e eu fosse encontrar ele porque preciso ir buscar o Joe, eu achei melhor não ter essa conversa onde tem muitos ouvidos.– A história é longa. – Leonard cheio mais um copo de whisky. – Esse é meu último, se não a Priscila me castra. – Ele diz para descontrair.– Ouvi dizer que Priscila está querendo ter mais um. – Kaden falou. – Ouvi ela comentando com Francine. Na última visita que fizeram a casa de minha mãe. – Kaden me olhou. – E esse deve ser o motivo para não estarmos conversando lá. Muitos ouvidos. E não querem que a matriarca da família saiba.– É melhor manter em segredo por enquanto. – Filipe deu de ombros.– Ela não vai gostar nada, nada quando souber. – Kaden nos olhos sério e logo riu. – Quero participar! Precisamos de mais ad
P.V. CHARLES- Papai, eu não estou mais falando com a Julinha.Eu ajudei Joe a descer do carro.- E eu posso saber o porquê? Pelo que eu me lembro vocês são bem amigos. - Segurei sua mão.Alguns minutos atrás, passei na casa da minha avó para buscar Joe. Hoje nem eu e Matilde fomos buscar ele, Priscila foi buscar o Alvin e levou eles para casa da Loretta. Com Aline aqui em casa Joe se recusa a dormir em outros lugares.- Ela veio conversar comigo com um assunto muito estranho falando sobre a mamãe dela e você estarei namorando. - Joe ficou sério. - Você não está namorando a mamãe dela e ela insistiu no assunto. Eu falei que você namorava minha mamãe e ela ficou negando tudo o que eu dizia.Parei na frente do Joe e me agachei.- Por que você não chama a Aline de mãe na frente dela?Venha percebendo que Joe tem chamado Aline de mãe, mas não na frente dela. Teve uma vez com o meu pai mesmo, Joe se sentiu à vontade em chamar a Aline de mãe.Flash Black on- E eu posso saber porque você nã
P.V. CHARLES- Férias?- Ouvindo você falar essas palavras parece que é algo ruim. - Aline fez uma careta.- Você está me enrolando para não falar o real motivo...- É sério, Charles. Me diz quando foi a última vez que você tirou férias?- Eu não tiro férias, mas o máximo que eu faço é sair nos finais de semana com Joe. Dois dias são o suficiente. - Ajeitei a roupa em meu corpo.- Nossa que trágico.- O que?!- Nada, não. - Ela se virou para Joe e Matilde que continuava em uma conversa entre eles. - Que tal ir tomar um banho para poder jantar?Joe correu até Aline, concordando em ir tomar banho. Aline dá banho no Joe a um tempo, mas ele reclama que ela demora demais. Aline riu e demorou mais de propósito, ela gostava de ver ele irritado. Uma coisa que Joe não conseguia era ficar irritado com Aline, ele falava uma coisa e outra mas logo queria sua atenção novamente. Os dois saíram da cozinha deixando Matilde e eu ali. Matilde se aproximou de mim parando ao meu lado.- Acho que você dev
Uma coisa que eu venho me acostumando demais e gostando muito é esse momento entre nós quatro durante o almoço e jantar. Olhava os movimentos de cada um ali, Joe era o que mais falava e tinha a atenção de todos ali. Não consigo não imaginar como seria se tivéssemos todos juntos durante esses anos, mas também não me prendo muito a isso.Nos próximos anos construiremos novas memórias.[...]Sentei em uma das espreguiçadeiras ao lado da piscina. Faz dias que Joe tenta me convencer a entrar e eu sempre inventando uma desculpa, hoje meu filho dormiu mais cedo. Faz uns dois a três dias que Joe tirou o gesso, ele não reclamou tanto nesse período que precisou usar, mas deu para perceber o tamanho da sua alegria ao tirar.- Aceita companhia? - Olhei para Charles e concordei.Ele vinha em minha direção em passos lentos. Ver ele sem o seu terno é raro mesmo estando na mesma casa, acredito que seja sua vestimenta favorita. Mesmo que não esteja vestido com o tradicional terno, ele procura vestir r
P.V. ALINESair assim que Charles saiu para a empresa. Depois dele tirar sua própria confusão que eu estava bem para ficar longe dos seus olhos ele começou a ir à empresa. Passa pouco tempo lá e logo está voltando, foi a mesma coisa ontem quando ele foi na parte de tarde e depois passou na casa da sua avó para buscar Joe. Hoje ele deixaria nosso filho na escola e iria para a empresa, Matilde não questionou meu motivo de sair. Peguei um dos carros do Charles emprestado, a parte ruim é que todo tinha o slogan da sua empresa.Como prometido Charles tinha me dado a lista dos nomes que ele citou na nossa conversa de ontem à noite. E um dos nomes chamou muito a minha atenção. Daniel Vargas estudou comigo no tempo da faculdade aqui em Nova York, não éramos melhores amigos, mas tínhamos um bom convívio. Nunca imaginei que ele fosse se vender e gostaria de saber o motivo.Vagas chegou a trabalhar por um tempo no hospital do centro e saiu alguns meses antes de eu entrar, mas ele ainda tem acess