OOiii, Obrigada por escolher essa aventura!
Alguns capítulos podem conter violência.Curta e comente o que você acha de cada capítulo!Me siga para mais aventuras!Espero que goste, tudo foi escrito com muito carinho para você!Grande Abraço e Aproveite!EmiliaMais uma noite terminada, finalmente, depois de 6 anos longe de casa, amanhã, voltarei pra minha matilha. Me chamo Emília, tenho 23 anos, desde os 17 anos quando terminei o ensino médio moro na cidade com os humanos, vim pra cá porque minha matilha é muito pequena e não tem muitos recursos, nem uma escola, então fui mandada pra estudar e voltar para ajudar, cursei engenharia, não era o curso dos meus sonhos mas, é o que a minha matilha precisa nesse momento então, foi o que cursei.Minha matilha é a lua nova, somos compostos de apenas 500 membros, nossa matilha é bem humilde então, sempre que um de nós tem a oportunidade de estudar fora agarramos com garras e dentes, mas amanhã é o meu retorno, e nem sei como será, desde os 18 anos que procuro meu par destinado mas, no mundo humano é mais difícil, sem ir as cúpulas realizadas pelas matilhas todos os anos, complica ainda mais.Preparo minhas malas e deixo tudo arrumado, sairei cedinho para pegar o ônibus de volta e meu pai Emanuel irá me buscar na rodoviária para me levar para casa.Na manhã seguinte, já desperto às 04h, faço minha higiene e me troco, pego minhas malas que são apenas duas, já que não tenho muita coisa e sigo para a rodoviária, ligo para minha mãe Ester avisando que já estou no ônibus e ela me diz que meu pai estará esperando por mim na rodoviária.A viagem é longa, coloco meus fones de ouvido e acabo cochilando, assim que o ônibus para, desço com as minhas coisas e avisto meu pai, sua cara é visível o cansaço, e as rugas da idade começando a se formar, ele tenta por um sorriso no rosto quando me avista, o abraço, ele pega minhas coisas e seguimos para o carro.Meu pai nunca foi do tipo que demonstra afeto e sempre foi caladão, em mais ou menos 1h e 30min de viagem pela floresta chegamos em nossa matilha, noto algumas casas novas e onde antes era barro, agora tem calçamento, mesmo nossa matilha sendo pequena, todo mundo trabalha unido pra manter tudo em ordem, meus pais trabalham no campo e sempre suaram bastante pra me dar o melhor que eles podiam, saio do carro e vejo minha mãe com seu semblante cansado também, e rosto queimado do trabalho no campo, a abraço e entramos para conversar, ajudo ela a preparar o jantar e vou para o meu quarto tomar um banho para jantar com eles.Nossa casa é pequena, temos a sala logo de entrada, a cozinha fica ao lado, em seguida o banheiro e os dois quartos, e a pequena lavanderia que agora está coberta mas é do lado de fora.Antes de entrar na cozinha ouço minha mãe conversando com meu pai sobre alguém chamado Marcelus, parece que meu pai deve dinheiro a esse homem, e ele está atrás dele para que pague o que deve, temo pela vida do meu pai, decido amanhã mesmo ir até o alfa saber se ele tem alguma vaga de emprego para mim agora que estou formada, por aqui mesmo na matilha ou nas matilhas vizinhas.Entro na cozinha como se não tivesse ouvido nada e logo jantamos, minha mãe preparou um bolo com cobertura e tudo pra comemorar a minha volta, como uma enorme fatia já que amo os bolos que minha mãe faz, e aqui em casa é raridade ter essas coisas por causa do dinheiro que é curto, lavo a louça do jantar para que minha mãe se recolha mais cedo, e sigo pro meu quarto dormir. Ouço alguns estrondos de coisas quebrando na sala, olho para o celular e são 02h45 da madrugada, me levanto assustada, minha mãe grita para que alguém pare de bater em meu pai, corro para a sala e a cena é horrível, o homem dá vários socos no rosto do meu pai que já esta tonto de tanto apanhar, grito colocando a mão na boca quando vejo como ele está machucado, o homem rapidamente para, e o deixa cair no chão desorientado, minha mãe me abraça, e o homem me encara de cima a baixo alisando sua barba, ele dá um sorriso macabro e pergunta “_ Quem é a bela moça?” Meu pai tenta se levantar, mesmo com seu rosto todo desfi
As outras garotas me olham assustadas e quando ele sai nos deixando sozinhas, ouço uma delas me perguntar “_ Como foi que ele pegou você?” A encaro e digo “_Meu pai devia dinheiro a ele, então ele me pegou como forma de pagamento. E vocês como vieram parar aqui?” pergunto a elas, uma abaixa a cabeça e diz “_Estava voltando do trabalho quando fui sequestrada, ele me vendeu para um velho rico e irá me entregar logo, é o que ele diz” fico horrorizada com o que ouço ela dizer a outra chora e diz “_Meu pai me trocou por drogas” ela diz chorando, meu coração se aperta de dor, ela parece ter seus 17 anos muito nova, ai a ficha cai, Marcelus trafica mulheres, meu coração dispara e meus pensamentos voam para longe tentando saber o que ele irá fazer comigo agora. A noite logo passa e nenhuma de nós três consegue dormir, já é metade do dia, o sol está forte lá fora vejo pelas brechas da tenda mas, ninguém entrou aqui desde ontem a noite. No fim da tarde Marcelus entra com duas mulheres ao seu lad
Entramos pelas grandes portas de madeira e seguimos pelo corredor até uma sala com uma porta de madeira preta, Marcelus segura firme meu braço o tempo todo, assim que paramos em frente a porta Marcelus b**e e logo ouvimos um “_Entrem!” Tento me conter e manter a calma, entramos na sala e logo vejo um homem na casa dos 40 anos já sentado em uma grande poltrona de couro preta com dois seguranças ao seu lado, e um homem em uma cadeira de rodas, dificil ver um lobo deficiente, já que nos curamos rápido, Marcelus os cumprimenta e logo faz as apresentações “_Alfa Renan, Beta Rafael, apresento a vocês Emília, seus pais me deram sua guarda para que lhe arrumasse um marido já que não encontrou seu par destinado e fiquei sabendo que procurava uma esposa para seu irmão Alfa, então achei que seria do seu interesse fecharmos um acordo com essa bela moça” ele diz ao alfa e me sinto um objeto sendo vendido, mantenho minha cabeça baixa e ouço Alfa Renan dizer “_ Realmente Marcelus, procuro uma esposa
Na manhã seguinte ouço batidas na porta e uma senhora entra “_ Senhorita, suas roupas e o café da manhã já está servido” pego a mala e coloco na cama sigo para o banheiro tomar um banho e me trocar, ponho um vestido florido até o joelho e sigo tomar meu café, me sento e logo pergunto a senhora na cozinha “_ Rafael já tomou o seu café?”, “_Sim senhorita, ele acorda cedo e daqui a pouco chegará a moça que trará seu vestido e irá te ajudar com cabelo e maquiagem para mais tarde” aceno enquanto como, estava faminta, acho que agora tudo irá entrar nos eixos novamente, minha vida teve uma reviravolta mas, espero que meu futuro marido um dia me ame. Volto para o meu quarto e logo a moça entra com um vestido e a mala para me arrumar, conversamos um pouco, ela faz meu penteado um coque com algumas mechas soltas e uma maquiagem leve, me olho no espelho e me sinto linda, hora do vestido, ela me ajuda a por e me admiro no espelho, ele é lindo de renda nas alças com decote em v nas costas decote e
Acordo às 05h da manhã, faço minha higiene, troco de roupa e sigo para a cozinha, preparo tudo e coloco na mesa, pão, bolo, frutas, suco e o café, monto a mesa e espero Rafael sair para tomarmos nosso café. Assim que a porta se abre Rafael sai sério já arrumado para sair, ele olha para a mesa e se aproxima com a cadeira, me sento na outra extremidade lhe dando bom dia mas ele me corta logo dizendo “_ O que pensa que está fazendo?” eu o olho confusa e digo “_ Não iremos tomar café? Estava te esperando” eu digo confusa e ele ri “_ Acha mesmo que vou tomar café junto com você? Qual a parte que eu disse que você irá me servir você não entendeu? Se ainda não tomou seu café espere eu tomar o meu, não vou dividir a mesa com você.” Olho tudo triste, achei que ele fosse ser bom comigo mas, percebo que as coisas não estão tomando esse rumo, me levanto e vou para o quarto, arrumo minhas coisas e depois de uns 30 minutos volto para a cozinha para ver que Rafael já não está mais em casa. Me sento o
Na manhã seguinte faço o café, e apenas espero ele sair para perguntar:" posso sair para ir ao mercado?" ele diz sem olhar para mim:" faça uma lista do que precisa e entregue ao segurança que ele trará tudo o que precisa, você está proibida de sair do apartamento sem ser na minha companhia", não entendo, não me suporta e só posso sair se for com ele, quer deixar tudo nas aparências, casal só lá fora para as pessoas, aqui dentro somos dois estranhos.Me retiro e deixo ele tomar seu café e assim faço todos os dias, nas últimas semanas tem sido assim, fazendo comida e me recolhendo para não incomodar Rafael.Numa noite ele b**e na porta e diz para me arrumar que vamos sair, me animo porque parece que ele finalmente irá me levar para algum lugar e já faz muito tempo que não saio. Coloco um vestido simples longo e deixo os cabelos soltos e saio, ele já espera impaciente na sala, seguimos pelo corredor até o refeitório, hoje vamos jantar com a matilha, finalmente vou conhecer as pessoas dess
Rafael começa a falar “_ Eu te disse para se comportar e na primeira oportunidade você se enfia no meio de um monte de gente e fica sorrindo fazendo graça pra outros caras, entenda que você agora é minha propriedade e de mais ninguém, nunca irão toca-la, nunca sairá de perto de mim, eu serei seu mestre e seu senhor e a partir de agora, meu amigo aqui irá te mostrar seu devido lugar, o homem se aproxima de mim e me afasto por extinto, ele amarra minhas mãos na cama e sinto um arrepio percorrer minha espinha.Rafael dá a ele um chicote com várias garras de prata nas pontas e acena para ele que pega e começa a me chicotear, solto um grito de dor e Rafael diz “_ Quanto mais você gritar mais vai apanhar” e o homem solta outra chicotada rasgando meu vestido deixando minhas costas nuas, seguro meus gritos de dor apertando meu maxilar para não apanhar mais, as lágrimas escorrem pelo meu rosto, olho para Rafael que parece satisfeito pela primeira vez em me ver daquele jeito, e mais uma vez o ch
Na manhã seguinte as feridas ainda estão abertas mas, o aconito já diminuiu mais no meu organismo, faço o café e volto para tentar fazer um curativo nas costas, pego algumas gases e limpo onde alcanço, quando termino, olho para o relógio e sei que Rafael já deve ter saído, vou para a cozinha preparo o almoço e o jantar logo e volto para o quarto, mais tarde é só esquentar e pronto. Me deito para me curar mais rápido, levanto perto da hora do almoço para deixar tudo pronto e depois para desfazer a mesa, perto da hora do jantar faço a mesma coisa e é quando me dou conta que não comi nada nem ontem, nem hoje, faço um esforço, como um pouco e volto para o quarto, volto já tarde para tirar a mesa e guardar as coisas, ainda com muita dor pelas feridas me deito e volto a dormir.2 Semanas DepoisEmíliaJá me sinto bem melhor dos ferimentos a maior parte das cicatrizes já fechou agora está apenas umas linhas rosas grossas onde havia as feridas, olho minhas costas através do espelho, coloco min