Eles voltaram para a mansão no topo da montanha.Bruno ainda queria segurar Aurora ao descer do carro.- Eu posso sair sozinha, não precisa me segurar. Não me toque mais! - Aurora recusou o abraço de Bruno ao sair do carro.Ela não queria que ele a tocasse, nunca mais!Depois de empurrá-lo, ela desceu do carro por conta própria.Tio Camilo saiu de dentro da casa. Ao ver Aurora, ele ficou muito surpreso e, por instinto, chamou:- Sra. Alves.Aurora respondeu friamente:- Não me chame de Sra. Alves. Eu não sou a Sra. Alves de vocês. Eu não sou digna de me casar com o jovem mestre da sua família!Ela falou com sarcasmo e ironia, porque estava realmente muito irritada.Em seguida, ela se virou para Bruno e disse:- Você ainda disse que morava sozinho? Bruno, você é tão bom em mentir que já se tornou natural para você. Nem precisa mais ensaiar, seu rosto não fica vermelho, nem tem peso na consciência.Realmente, ele era muito bom em atuação, e ela não tinha habilidade suficiente para desmas
Aurora se levantou e foi direto para a cozinha.No momento em que Bruno entrou pela porta da mansão, ele viu as costas dela entrando na cozinha.Aurora não fez nada complexo, apenas preparou um prato de macarrão para si mesma, fritou dois ovos e os colocou encima do macarrão. Em seguida, ela saiu da cozinha segurando o prato de macarrão.Ao ver Bruno, ela apenas lançou um olhar rápido em sua direção e o ignorou completamente, indo até a mesa de jantar, se sentando e começando a comer seu macarrão.Bruno estava preocupado que ela estivesse com raiva demais e deixasse de comer por falta de apetite.Ao vê-la comendo tão bem, conseguindo comer um enorme grande de macarrão com prazer, Bruno ficou com sentimentos bem complexos.Ele também se sentou à mesa de jantar e tentou falar:- Aurora...- Cale a boca! Não me faça perder o apetite!Após ser repreendido pela esposa, o coitado do Sr. Alves obedientemente ficou em silêncio.Agora ele era o lado errado, então era melhor manter uma postura b
- Eu nem sabia que você era o herdeiro da família mais rica da Cidade G, o que eu cobiçaria em você? Quando brigamos, eu te disse com clareza que sim, eu realmente tinha intenções, queria que você tivesse uma casa para eu morar. Assim, eu não precisaria alugar um lugar. E eu queria alguém maduro e estável, que pudesse satisfazer as exigências da minha irmã e tranquilizá-la.Bruno falou amargamente:- Aurora, eu sei que você se casou comigo para tranquilizar sua irmã, não foi por dinheiro, e muito menos por mim. Fui eu quem entendi errado, foi minha culpa. Aurora, desculpe, você pode me bater, me xingar, tudo bem. Se eu fiz algo errado, devo ser punido, você pode me punir como quiser.Ele nunca diria que era inocente.Aurora o fuzilou com o olhar. Ele continuou dizendo:- No começo, eu escondi minha identidade para testar seu caráter. Minha avó insistiu que me casasse contigo, e eu queria saber se valeria a pena eu me dedicar a você pelo resto da minha vida, então escondi minha identida
Bruno tinha uma premonição de que se ele a soltasse e a deixasse sair daquela mansão, seria muito difícil vê-la novamente.Ele conhecia bem o temperamento dela.- Bruno, me solte! Eu não quero falar com você agora, não quero te ver! - Aurora viu que ele não soltava, abaixou a cabeça e mordeu as costas de sua mãoEla o mordeu, mas mesmo assim ele não soltou. Isso a deixou tão irritada que ela começou a socá-lo e chutá-lo, completamente descontrolada.Bruno a segurou com firmeza, pressionando-a em seu peito. Ele abaixou a cabeça e entupiu sua boca, tentando acalmá-la com beijos gentis.No entanto, ela o mordeu com força nos lábios, e ele sentiu o gosto de sangue.Sem alternativa, Bruno levantou a mão e deu um golpe na parte de trás do pescoço de Aurora, deixando-a inconsciente, e então segurou seu corpo mole.Ele limpou o sangue de sua boca, depois se curvou para pegar Aurora, que estava inconsciente, e subiu as escadas.No fim, ele a deitou na cama e se sentou ao lado, observando-a.Ele
- Bruno, não se desespere, a vovó está indo agora mesmo. Onde vocês estão agora? - A avó tentou acalmar as emoções de Bruno.O fato de o jovem casal ter chegado a esse ponto, ela também tinha uma parcela de responsabilidade que não podia negar.Depois de gritar, Bruno ficou um pouco mais calmo e disse:- Vovó, mesmo que você venha, não vai adiantar nada. Todos nós estamos enganando a Aurora, e toda vez que ela nos vê, ela se lembra dos meses em que a enganamos.A avó suspirou e disse:- Eu te avisei antes... Então, encontre uma maneira por conta própria. Acalme a Aurora, se não conseguir acalmá-la, deixe que ela se acalme por alguns dias. Não a pressione demais...- Ela não vai sair de perto de mim nem por um passo! - A atitude dominadora de Bruno estava em pleno vigor neste momento.A avó ficou sem palavras e, por fim, desligou silenciosamente o telefone. Ao mesmo tempo, mentalmente, ela rezou pelo neto. Se ele não mudar esse seu temperamento arrogante, não irá se reconciliar com Auro
- Aurora? - Bruno chamou preocupado quando a viu olhando para ele em silêncio. - Você está bem?Será que ele exagerou um pouco?Será que ele a deixou com sequelas mentais quando deu o golpe na nuca?- Bruno!!!Aurora recuperou a consciência e gritou o nome de Bruno entredentes, se erguendo como uma leoa enfurecida e agarrando sua gola com uma mão, enquanto a outra se dirigia para a parte de trás do pescoço dele.Ela o xingava com raiva:- Bruno, seu idiota, grande idiota! Você realmente me deixou inconsciente com um golpe na nuca!A nuca dela estava doendo muito, oras!Esse idiota, ele dizia que a amava, mas a deu um golpe na nuca para fazê-la desmaiar? Amá-la era aumentar a dor que ela sentia?Ela queria que ele fosse catar coquinhos! Aurora não queria acreditar em mais nenhuma palavra dele. Nos últimos quatro meses, ela viveu em uma teia de mentiras que ele tecia. A confiança que ela tinha nele agora estava em zero!- Aurora, Aurora.Bruno não deixou Aurora acertar a nuca dele com fo
Aurora continuou:- Essa é a sua verdadeira personalidade, sempre colocando a si mesmo no centro, acostumado a dominar tudo, sendo autoritário, arrogante, egoísta e até um pouco obsessivo!As palavras de Aurora estavam cheias de ironia.Esse era o verdadeiro Bruno.Desde o início do casamento relâmpago, ele se comportava da mesma maneira. Mesmo que ele fingisse ser uma pessoa comum, sua personalidade já estava formada e não poderia ser mudada.Embora seu relacionamento tivesse se aquecido ao longo do tempo, eles tiveram algumas discussões e até mesmo guerras frias. Depois desses conflitos, a atitude autoritária e egocêntrica de Bruno diminuiu um pouco.Mas agora, ele mostrou seu verdadeiro eu novamente.Conviver com alguém como Bruno era muito difícil.Especialmente para uma mulher independente como Aurora. Quando ela entrava em conflito com um homem como Bruno, a briga só piorava e os conflitos se tornavam ainda maiores.Ele claramente queria acalmar Aurora, mas sempre acabava dizendo
Aurora saiu do quarto.Bruno seguiu atrás dela, em silêncio, sem ousar dizer uma palavra, apenas a acompanhando de perto.Ela desceu as escadas, ele desceu logo atrás.Ela saiu, ele também saiu.Afinal, agora ele era como a sombra dela.Aurora chegou à entrada da mansão e tentou abrir a porta, mas percebeu que estava trancada.Ela se virou, estendeu a mão na frente de Bruno e ordenou friamente:- Me dê as chaves!O mordomo tio Camilo, os guarda-costas e os empregados estavam observando de longe, ninguém se atrevia a se aproximar para aconselhar.Sra. Alves parecia furiosa.As palavras também foram geladas.E o jovem mestre deles agora era apenas uma sombra da Sra. Alves.Bruno tirou as chaves do bolso, mas em vez de entregá-las a Aurora, ele as jogou com força para fora, bem longe.Então, ele abriu as mãos e disse:- Eu não tenho mais as chaves.Aurora ficou ainda mais furiosa!Ela realmente queria agarrar a gola da roupa dele e bater nele com força.Aurora olhou para o tio Camilo e os