Capítulo 7
Depois que Bruno entrou no Rolls-Royce, ele ordenou em voz baixa:

- Dirija também o Toyota comercial que acabei de comprar até lá.

Esse O Toyota era usado para enganar sua esposa... Qual era o nome delaa esposa dele?

- Então, qual é mesmo o nome da Sra. Alves?

Bruno não estava interessado em pegar a certidão de casamento para dar uma olhadaolhar. Aliás, pareciae que a vovó ainda não lhe tinha devolvido depois de pegar para ver. De qualquer forma, ele não a tinha em mãos naquele momentoagora…

- O nome da Sra. Alves é Aurora, ela fez vinte e cinco anos este ano. Sr. Bruno precisa se lembrar bem disso. - disse a escolta.

Sr. Bruno tinha uma memória particularmente boa, mas não conseguia se lembrar das pessoas de quem não queria se lembrar.

Especialmente as mulheres. Sr. Bruno se encontrava com muitas mulheres todos os dias, mas provavelmente nem sabia osseus nomes delas.

- Está bem, me lembrarei. - Bruno respondeu com indiferença.

A escolta podia perceber pelo seu tom de voz que Sr. Bruno definitivamente não seria capaz de se lembrar do nome da Sra. Alves da próxima vez.

Bruno não queria se distrair com Aurora, então ele se encostou no banco de carro e fechou os olhos para descansar.

Do Hotel International de Cidade G até o Condomínio Rosa, levava apenas dez minutos de carro.

O Rolls-Royce parou na entrada do Condomínio Rosa, e Bruno dirigiu o Toyota comercial para dentro da comunidade sozinho.

Embora Bruno não se lembrasse do nome de sua esposa, ele se lembrava bem da casa que havia comprado.

Logo ele chegou à porta do apartamento e viu um par de chinelos familiares à porta, eram seus chinelos?

Por que eles foram jogados fora?

Deve ter sido obra de Aurora!

O brilho nos olhos de Bruno diminuiu muito e seu rosto bonito estava cheia de desagrado. Inicialmente, ele era grato por Aurora ter salvo a vida de sua vovó, mas quando a vovó começou a elogiá-la incessantemente sem parar e pedir para que eles se casassem, ele perdeu sua boa impressão sobre Aurora.

Ele achavapensava que Aurora fosseera muito manipuladora.

Embora ele finalmente tivessetenha concordado em se casar com Aurora, ele fez um acordo com a sua vovó que, após o casamento, ele esconderia sua identidade para testar a personalidade de Aurora. Se ela passasser no teste, eles se tornariam um casal de verdade para o resto de suas vidas.

Mas se ele descobrisse que Aurora era realmente uma pessoa manipuladora, ela estaria em apuros.

Qualquer um que se atrevessea a manipulá-lo, não teriaá um bom final!

Bruno pegou a chave para abrir a porta, mas não conseguiu de jeito nenhum. Percebendo logo que a mulher dentro de casa havia trancado a porta, sua insatisfação cresceu ainda mais.

Esta era a casa dele!

Ele a tinha deixado morar na casa, mas ela o havia trancado para fora dela!

Bruno estava muito bravo, então levantou o pé e chutou a porta.

Ao mesmo tempo, ele fazia chamada de voz para Aurora.

Bruno já aprendeu a lição, agora Aurora estava marcada como “esposa” em seu WhatsApp. Caso contrário, se ele não soubesse quem ela era, já a teria deletado de seus contatos de novo.

Quando Bruno chutou a porta, Aurora foi acordadaacordou.

Quem estava batendo na porta? Era tão barulhentoQuanto escândalo! Como dormir assim?

Por causa dessas batidas repetidas na porta, Aurora se levantou com bastante raiva do lado errado da cama e saiu até a porta de pijama.

Seu celular foi deixadoficou no em seu quarto, então quando Bruno fez chamada de voz, ela não pôde atendê-lo.

- Quem é você? Por que está batendo na minha porta no meio da noite?

Ao abrir a porta, Aurora dizia palavras sujas para pessoa do lado de fora. Quando ela viu bem que era Bruno, ficou em transe por alguns segundos, e imediatamente se transformou em com um rosto sorridente, dizendo com nervosismo:

- Sr. Bruno.

Ela não atendeu as chamadas de voz Bruno, fazendo ae raiva dele aumentou bastanteaumentar ainda mais.

Nesse momento, ele ignorou a Aurora, e foi direto para dentro de casa com cara de desagrado.

Aurora mostrou a língua, mas ele não viu.

Este era o resultado de um casamento relâmpago.

Ela saiu para dar uma olhada. Ainda bem que Bruno não acordou os vizinhos próximos enquantdo ele estava batendobatia com força na porta.

Ao ver o par de chinelos na porta, Aurora os pegou e voltou para dentro, trancando a porta de novo.

- Já era de madrugadaestava tarde quando voltei, vendo que você não estava em casa, pensei que não voltaria hoje à noite, então tranquei a porta. - explicou Aurora. – Sou apenas uma mulher sozinha em casa. Por segurança, peguei um par de seus chinelos e os coloquei na porta da casa, para que os outros pensassem que havia um homem em casa, então não ousariam fazer nada.

Ela havia aprendido judô, pessoas comuns não eram seus oponentes, mas ainda precisava de uma forte sensação de segurança.

Bruno estava sentado no sofá, olhando para ela com seus olhos escuros, que eram tão afiados e frios.

A noite de outubro estava frescaum pouco fresco, mas sendo olhado por ele assim, Aurora não se sentiutiu fresca, mas muito frio como se estivesse no inverno!

- Sr. Bruno, perdãome perdoa. - Aurora colocou osseus chinelos nos pés dele e se desculpou.

Ela deveria ter ligado para perguntar se ele estava voltando.

Depois de muito tempo, Bruno disse friamente:

- Eu te disse para me deixar em paz, mas esta é minha casa, e estou chateado bravo por ter ficador trancado dopara lado de fora.

- Sr. Bruno, desculpe. Da próxima vez, ligarei para você com antecedência para perguntar se voltará. Se você não voltar, trancarei a porta.

Após um momento de silêncio, Bruno disse:

- Eu te avisarei com antecedência se for para uma viagem de negócios, caso contrário, significa que voltarei para casa todos os dias. Você não precisa ligar, estou ocupado no trabalho, não tenhodo muito tempo para atender suas ligações.

Aurora respondeu simconcordou.

Ela faria o que ele dissesse.

A casa era dele.

Ele era o chefe.

- Sr. Bruno gostaria de comer um lanche?

Aurora pensou que ele deveria estar com fome por estar ocupado até agora.

- Eu nãounca como lanche à noite, isso engorda.
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