Capítulo 2
- Já que prometi, não vou recuar.

Aurora também pensou nisso por alguns dias antes de tomar essa decisão. Agora que havia se decidido, não voltaria atrás.

Ao ouvir isso, Bruno não a persuadiuinsistiu mais. Ele rapidamente pegou seus próprios documentos e os colocou na frente dos funcionários.

Aurora fez o mesmo.

O casamento dos dois foi concluído em menos de dez minutos.

Quando Aurora recebeu a certidão de casamento dos funcionários, Bruno tirou do bolso da calça um molho de chaves que havia preparado anteriormente e o entregou a Aurora, dizendo:

- A casa que eu comprei fica no Condomínio Rosa. Ouvi dizer da minhaA vovó disse que você abriu uma livraria em frente à Escola Secundária da Cidade G, que não fica longe da minha casa. São cerca de dez minutos de ônibus. Você tem carteira de motorista? Se tiver, posso ajudá-la a pagar a entrada de um carro e você só precisará pagar as prestações do carro todos os meses. Será mais conveniente para você ir e voltar do trabalho. – Bruno continuou. - Estou muito ocupado no trabalho, saio cedo e volto tarde, às vezes faço viagens de negócios. Você só precisa cuidar de si mesma, não se preocupe comigo. Quanto às despesas de casa, eu as transferirei para você depois que receber meu salário no dia 10 de cada mês. Além disso, precisamos manter nosso casamento em segredo por enquanto, para evitar problemas.

Provavelmente Bruno estava acostumado a dar ordens às pessoas na empresa, então ele disse uma série de palavras sem esperar que Aurora falasse.

Aurora concordou com o casamento relâmpago porque não queria que sua irmã brigasse mais com o cunhado por causa dela. Ela precisava se casar para sair da casa da irmã e deixar o casal viver em paz. NMas na realidade, o casamento deles era apenas uma convivência sem amor envolvido.

Bruno deu a chave da casa para Aurora e ela a pegou sem hesitação.

- Tenho habilitação, mas você não precisa comprar um carro agora. Costumo ir e voltar do trabalho de bicicleta elétrica e acabei de comprar uma bateria nova, então seria uma pena não usá-la. Sr. Bruno, precisamos pagar todas as despesas em partes iguais? – Perguntou Aurora.

Sua irmã e seu cunhado eram muito apaixonados no passado, mas agora, o cunhado foi capaz de sugerir que sua esposa pagasse metade de todas as despesas, achando sempre que ela estava se aproveitando dele.

Só Deus sabia quanto tempo era necessário para cuidar de crianças, comprar comida, cozinhar e limpar a casa! Os homens que nunca passaram por isso achavam que era muito fácil para suas esposas ficarem em casa apenas cuidando das crianças e cozinhando.

Aurora e Bruno casaram-se rapidamente, sem sequer se conhecerem antes de hoje. Pagar metade das despesas faria Aurora sentir-se mais confortável.

Sem hesitar, Bruno disse com uma voz profunda:

- Já que me casei com você, posso sustentar você e nossa família. Não há necessidade de você pagar a metade.

- Então vamos fazer como você diz. – Aurora sorriu.

Ela também não queria tirar vantagem sem fazer nada em troca.

Quando se mudasse para a casa dele, ela se responsabilizaria pelas coisas necessárias para a casa.

Afinal, ela economizaria no aluguel.

Dando e recebendo, compreensão mútua, era assim que a vida de um casal seguia em frente.

Bruno levantou a mão direita de novonovamente para ver as horas e disse a Aurora:

- Estou muito ocupadoatrasado, tenho que voltar para a empresaa primeiro. Posso emprestar meu carro temporariamente para você voltar para casa, ou você pode pegareu te pago um táxi de volta e eu reembolsarei as despesas. E sobre minha vovó, eu a enviarei para a casa do meu irmão. – Bruno deu uma pausa e acrescentou. - A propósito, vamos nos adicionar no WhatsApp para facilitar o contato.

Aurora pegou seu celular e adicionou o contato Bruno no WhatsApp, depois disse:

- Vou pegar um táxi, você pode ir e fazer suas coisas.

- Ok, entre em contato se precisar de algo.

Antes de sair, ele deu a Aurora 150 reais para pegar um táxi. Ela não queria aceitar, mas quando ele a fitou nos olhos, ela aceitou o dinheiro.

O jovem casal que acabara de receber a certidão de casamento não saiu junto do Cartório, mas foi Bruno quem saiu sozinho primeiro.

Ele foi direto para dentro doe carro.

- Onde está minha neta? - Quando a vovó Erica viu que apenas seu neto havia saído, ela perguntou com desconfiança. - Vocês dois entraram juntos, por que não saíram juntos? Você ou Aurora se arrependeramAlguém se arrependeu?

Depois que Bruno colocou o cinto de segurança, ele tirou a certidão de casamento e a entregou à vovó, dizendo:

- Já pegamos a certidão. Tenhos coisas para resolver lá na empresa e tenho que voltar para uma reunião, dei a ela 200 reais para que ela pegasse um táxi epara casa voltasse sozinha. Vovó, eu te levarei até o cruzamento à frente e deixarei que os seguranças a levem para casa.

- Mesmo que esteja ocupado, você não pode deixar Aurora sozinha. Não dirija primeiro, espere Aurora sair e a leve de volta antes de você ir trabalhar. - Disse Erica enquanto estava prestes a sair do carro, mas a porta estava trancada.

- Vovó, eu prometi que me casaria com ela, então você não deve se preocupar com mais nada. Sou Fui eu quem tomou uma esposa para viver pelo resto da vida, direi o que quiser no futuro. Além disso, preciso dedicar meu tempo para testar se ela tem um bom caráter ou não, e não me tornareinos tornaremos um casal de verdade com se ela até que ela passenão passar no teste.

- Não existe a palvra divórcio para os homens dae nossa família Alves. - Disse vovó Erica.

- Isso depende se a esposa que a vovó escolheu para mim vale uma vida inteira de dedicação. - Bruno disse enquanto dava partida no carro.

- Seu fedelhop ingrato, nunca vi um marido como você! Como pode deixar sua nova esposa para trás logo depois de tirarem a certidão e sair dirigindo sozinho?

Erica sabia bem que o limite da concessão de seu neto era se casar com sucessoter um casamento bem sucedido com Aurora e que ele se manteria firme em seus próprios princípios. Ela realmente não podia fazer nada com ele. Se ela o pressionasse demais, ele deixaria Aurora solitária como uma viúva pelo resto de sua vida, e isso seria um grande prejuízo para Aurora.

Bruno deixou sua vovó repreendê-lo.

Se no final, Aurora fosse uma boa pessoa, ele lhe daria a ela felicidade. Mas se ela estivesse enganando sua avó, então sua bondade habitual seria apenas fingida, e ele se divorciaria delapediria o divócio depois de seis meses. De qualquer forma, ele não a tocaria por ora, e como o casamento estava sendo mantido em segredo por enquanto, ela também poderia se casar com outro homem bom após o divórcio.

O carro dirigiu por cerca de dez minutos e depois parou em um cruzamento.

Havia vários carros de luxo estacionados ali, um dos quais era um Rolls Royce.

Bruno estacionou o carro na beira da estrada e saiu do carro, jogando a chave do carro para um dos seguranças que ali aguardavam e ordenou:

- Leve a Sra. Erica de volta.

- Não vou voltar, quero morar com você e ficar com a minha neta. - Erica contestou.

Mas seu querido neto já havia entrado no Rolls Royce, como se não tivesse ouvido as palavras dae sua avó.

Ela só pôde assistir enquanto seu neto ia embora no carro de luxo.

Bruno de fato era oum presidente da comunidade empresarial da cidade Y e também o chefe da família mais rica da cidade, com uma fortuna de centenas de bilhões!

- Peste, você é muitotão cruel! - Erica reclamou de seu neto e murmurou com raiva. - É melhor que um dia você se apaixone profundamente por Aurora, estarei esperando para ver o momento em que você se arrependerá.

Por mais zangada que estivesse, ela não conseguiu chamar o neto de volta, então ligou para Aurora, que já estava a caminho de casa em um táxi.

- Aurora, Bruno está realmente muito ocupado com oseu trabalho, não fique com raiva dele.

Aurora tocou na certidão que estava guardada no bolso da calça e disse:

- Vovó Dona Erica, eu entendo, não vou me importar e a senhora também não precisa se sentir culpada. Ele me deu dinheiro para o táxi, agora já estou voltando para casa de carro.

- Você já está casada, por que ainda me chama de vovó Dona Erica? É formal demais.

Aurora parou por um momento, então ela mudou o tom e chamou ela de vovó.

Erica respondeu alegremente:

- Aurora, agora somos uma família, se Bruno ousar tratá-la mal, conte para mim, e eu darei uma lição nele por você.

Foi difícil conseguir uma noiva para oseu neto, e Erica não permitia que ele a maltratasse.
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