A avó dele mencionou que o monge que ajudou a prever o futuro de Bruno e Aurora também poderia entender de cartomancia.Talvez ele entendesse um pouco, mas alguém que sabia apenas o básico provavelmente não seria capaz de resolver o problema da família Alves.Enquanto o casal conversava sobre ter uma filha, sem perceber, eles voltaram para a frente da Escola Secundária da Cidade G, onde o movimento de estudantes preenchia o ar com risadas e conversas animadas. Os jovens, em uniformes variados, formavam grupos coloridos, adicionando vida à paisagem urbana. Bruno acompanhou Aurora até a livraria. Ele tinha que voltar para o escritório, onde o ritmo frenético dos negócios o esperava, então não ficou muito tempo na livraria antes de sair. Aurora não pôde deixar de rir ao perceber que passaram todo o tempo conversando sobre ter uma filha. Ela entrou na livraria, onde o aroma convidativo de café flutuava pelo ar, misturado com o perfume sutil dos livros novos e antigos, completava a cena t
Paulo era conhecido por criar momentos românticos para Stella com frequência, então ela já se acostumava com suas surpresas encantadoras. Cada gesto era pensado com cuidado, desde jantares à luz de velas até escapadas de fim de semana para destinos pitorescos. Ele sempre sabia como acender uma faísca de alegria no coração de Stella, transformando momentos comuns em memórias inesquecíveis.Paulo era um homem com inteligência emocional e intelectual. Sabia quando escutar e quando oferecer conselhos. Bruno, por outro lado, era altamente inteligente, mas tinha uma inteligência emocional mais baixa. Muitas vezes, sua seriedade e dedicação ao trabalho o faziam parecer distante. Quando Paulo atuava como conselheiro amoroso de Bruno, não perdia a oportunidade de criticar a falta de sensibilidade emocional dele.O fato de Bruno conseguir fazer tanto por Aurora era realmente impressionante, e não era de se admirar que Aurora estivesse tão emocionada a ponto de dormir boa parte do dia seguinte.
Stella terminou de saborear os doces que Paulo tinha trazido e, com um sorriso satisfeito, pegou o celular para lhe enviar uma mensagem。 Stella: [Paulo, os doces que você trouxe estavam deliciosos, eu adorei, te amo!] Paulo respondeu rapidamente. Paulo: [Que bom que você gostou. Amanhã eu trago mais duas caixas para você.]Para Paulo, agradar Stella, uma verdadeira apaixonada por comida, era a coisa mais simples do mundo. Bastava saber o que ela gostava e oferecer isso a ela. Ele sentia prazer em vê-la feliz com as pequenas coisas, e isso o fazia se sentir mais próximo dela.- Letícia não veio hoje. - Comentou Stella de repente.Aurora, que estava por perto, respondeu prontamente: - A melhor amiga dela terminou um namoro e Letícia foi consolar ela.Na verdade, Letícia não estava consolando sua amiga de coração partido. Ela estava explorando a casa de seu novo vizinho, curiosa com o que poderia encontrar.Letícia tinha planejado sair naquela tarde ensolarada e, ao passar de carro pe
Letícia aceitou a proposta de Jean com entusiasmo, seus olhos brilhando com a perspectiva de ajudar.- Assim que você chegar, me liga. Vou te ajudar com a reforma. Prometo que sua futura esposa vai adorar a casa. Mas, em troca, espero um belo presente de agradecimento.Jean manteve o sorriso caloroso no rosto, os olhos suavemente curvados, transmitindo uma confiança tranquila.- Claro, você terá uma ótima recompensa.Letícia observava o sorriso dele, notando que ele sempre sorria antes de falar. Seu sorriso era como uma brisa de primavera, quente e acolhedor, fazendo com que qualquer pessoa se sentisse à vontade ao seu lado. Seus olhos brilhavam com sinceridade, o que tornava difícil para qualquer um resistir ao seu charme.- Combinado, vou ser sua consultora de reforma. - Letícia cruzou os braços, assumindo uma postura confiante e divertida.Jean, ainda sorrindo, agradeceu com um leve aceno de cabeça, seus olhos brilhando com gratidão.- Vamos, vou te levar para tomar um café.- Eu ge
Letícia arqueou uma sobrancelha, um sorriso brincando em seus lábios. - Você está me transformando no seu amuleto da sorte? Jean, sem mostrar qualquer sinal de embaraço, respondeu com naturalidade: - Eu pago pelo amuleto.Letícia riu, um som melodioso que preencheu o carro. - Antes de te conhecer, eu não sabia muito sobre sua família. Depois que nos conhecemos, fui perguntar ao meu irmão sobre vocês e descobri que você é o menos habilidoso entre os seus irmãos. Então, você sempre sai com seguranças, certo?Jean assentiu, um leve sorriso no rosto. - Sim, eu era muito gordo quando criança, e pessoas gordas geralmente não gostam de se exercitar. Sempre fazia corpo mole durante os treinos, e o resultado é que sou o menos habilidoso entre os meus irmãos. Então, não tenho escolha a não ser contratar seguranças. Jean veio de uma família de dez irmãos, todos conhecidos por sua força e habilidades. No entanto, ele era o único que sempre andava cercado por guarda-costas, enquanto seus irmã
- Letícia, agora somos amigos? - Jean perguntou inclinando a cabeça em direção a Letícia.Letícia também lançou um olhar para ele, mas logo voltou a se concentrar na estrada, dirigindo com cuidado. Ela sorriu e respondeu: - Nós já somos amigos, e ainda por cima vizinhos.Jean observava em silêncio o perfil dela. Letícia era uma garota de beleza radiante, cuja presença era sempre marcante e cheia de vida.- Então, eu posso te fazer uma pergunta pessoal? - Jean perguntou, com um leve sorriso nos lábios.- Pode perguntar. - Letícia respondeu, mantendo os olhos na estrada, mas sua voz carregava uma nota de curiosidade. - Se eu achar que posso te responder, eu respondo. Se não, espero que entenda, cada pessoa tem o direito de proteger sua privacidade.Jean riu, seus olhos brilhando com um toque de travessura. - Eu queria saber que tipo de homem você gosta? Além do Bruno, claro.Jean estava bem ciente do fato de que Letícia tinha uma queda por Bruno. Afinal, ele tinha uma relação estreita
Capítulo 1140Letícia observou o carro luxuoso por um momento, sua mente se encheu de perguntas e incertezas.“O irmão está novamente no Hotel Internacional da Cidade G?”, pensou ela, com a testa franzida. Ela lembrou que o Grupo Junqueira possuía seus próprios hotéis cinco estrelas, e Pedro geralmente fechava negócios nesses locais. Na última vez, foi um cliente importante hospedado no Hotel Internacional da Cidade G que fez Pedro ir até lá.Jean notou que Letícia estava olhando fixamente para o carro ao lado, sua expressão uma mistura de surpresa e apreensão. Ele franziu a testa e perguntou com preocupação:- O que aconteceu?Letícia respirou fundo e, sem desviar o olhar, respondeu:- Nada, só vi o carro do meu irmão. Este carro é dele. Vamos tomar um café rapidamente. Se formos rápidos, terminamos antes que meu irmão termine seus negócios e assim ele não nos verá. Ela falou rapidamente, como se estivesse tentando convencer a si mesma. Com um movimento ágil, Letícia girou nos calcanh
Letícia não sabia que seu irmão tinha voltado. Após ela e Jean entrarem na cafeteria do hotel, Jean pediu um suco para ela e um café para ele mesmo. O aroma rico e reconfortante do café fresco preenchia o ambiente, misturando-se com o murmúrio suave das conversas ao redor e o som distante de uma música instrumental relaxante.- Tomando café agora, você não vai ficar sem dormir à noite? - Letícia perguntou, franzindo ligeiramente a testa enquanto chamava o garçom e pedia alguns petiscos. - Não, com o volume de trabalho que temos, sem café não conseguimos aguentar até tarde da noite. - Respondeu Jean, com um sorriso suave, passando a mão pelo cabelo de maneira casual.Seus dias eram preenchidos com compromissos até altas horas. Ele olhou para Letícia, desejando poder ter mais momentos tranquilos como aquele. Se tivesse a oportunidade de resolver questões pessoais, ele certamente encontraria tempo para ser um chefe mais relaxado.- Letícia. - Pedro entrou na cafeteria naquele momento. Se