Stella terminou de saborear os doces que Paulo tinha trazido e, com um sorriso satisfeito, pegou o celular para lhe enviar uma mensagem。 Stella: [Paulo, os doces que você trouxe estavam deliciosos, eu adorei, te amo!] Paulo respondeu rapidamente. Paulo: [Que bom que você gostou. Amanhã eu trago mais duas caixas para você.]Para Paulo, agradar Stella, uma verdadeira apaixonada por comida, era a coisa mais simples do mundo. Bastava saber o que ela gostava e oferecer isso a ela. Ele sentia prazer em vê-la feliz com as pequenas coisas, e isso o fazia se sentir mais próximo dela.- Letícia não veio hoje. - Comentou Stella de repente.Aurora, que estava por perto, respondeu prontamente: - A melhor amiga dela terminou um namoro e Letícia foi consolar ela.Na verdade, Letícia não estava consolando sua amiga de coração partido. Ela estava explorando a casa de seu novo vizinho, curiosa com o que poderia encontrar.Letícia tinha planejado sair naquela tarde ensolarada e, ao passar de carro pe
Letícia aceitou a proposta de Jean com entusiasmo, seus olhos brilhando com a perspectiva de ajudar.- Assim que você chegar, me liga. Vou te ajudar com a reforma. Prometo que sua futura esposa vai adorar a casa. Mas, em troca, espero um belo presente de agradecimento.Jean manteve o sorriso caloroso no rosto, os olhos suavemente curvados, transmitindo uma confiança tranquila.- Claro, você terá uma ótima recompensa.Letícia observava o sorriso dele, notando que ele sempre sorria antes de falar. Seu sorriso era como uma brisa de primavera, quente e acolhedor, fazendo com que qualquer pessoa se sentisse à vontade ao seu lado. Seus olhos brilhavam com sinceridade, o que tornava difícil para qualquer um resistir ao seu charme.- Combinado, vou ser sua consultora de reforma. - Letícia cruzou os braços, assumindo uma postura confiante e divertida.Jean, ainda sorrindo, agradeceu com um leve aceno de cabeça, seus olhos brilhando com gratidão.- Vamos, vou te levar para tomar um café.- Eu ge
Letícia arqueou uma sobrancelha, um sorriso brincando em seus lábios. - Você está me transformando no seu amuleto da sorte? Jean, sem mostrar qualquer sinal de embaraço, respondeu com naturalidade: - Eu pago pelo amuleto.Letícia riu, um som melodioso que preencheu o carro. - Antes de te conhecer, eu não sabia muito sobre sua família. Depois que nos conhecemos, fui perguntar ao meu irmão sobre vocês e descobri que você é o menos habilidoso entre os seus irmãos. Então, você sempre sai com seguranças, certo?Jean assentiu, um leve sorriso no rosto. - Sim, eu era muito gordo quando criança, e pessoas gordas geralmente não gostam de se exercitar. Sempre fazia corpo mole durante os treinos, e o resultado é que sou o menos habilidoso entre os meus irmãos. Então, não tenho escolha a não ser contratar seguranças. Jean veio de uma família de dez irmãos, todos conhecidos por sua força e habilidades. No entanto, ele era o único que sempre andava cercado por guarda-costas, enquanto seus irmã
- Letícia, agora somos amigos? - Jean perguntou inclinando a cabeça em direção a Letícia.Letícia também lançou um olhar para ele, mas logo voltou a se concentrar na estrada, dirigindo com cuidado. Ela sorriu e respondeu: - Nós já somos amigos, e ainda por cima vizinhos.Jean observava em silêncio o perfil dela. Letícia era uma garota de beleza radiante, cuja presença era sempre marcante e cheia de vida.- Então, eu posso te fazer uma pergunta pessoal? - Jean perguntou, com um leve sorriso nos lábios.- Pode perguntar. - Letícia respondeu, mantendo os olhos na estrada, mas sua voz carregava uma nota de curiosidade. - Se eu achar que posso te responder, eu respondo. Se não, espero que entenda, cada pessoa tem o direito de proteger sua privacidade.Jean riu, seus olhos brilhando com um toque de travessura. - Eu queria saber que tipo de homem você gosta? Além do Bruno, claro.Jean estava bem ciente do fato de que Letícia tinha uma queda por Bruno. Afinal, ele tinha uma relação estreita
Capítulo 1140Letícia observou o carro luxuoso por um momento, sua mente se encheu de perguntas e incertezas.“O irmão está novamente no Hotel Internacional da Cidade G?”, pensou ela, com a testa franzida. Ela lembrou que o Grupo Junqueira possuía seus próprios hotéis cinco estrelas, e Pedro geralmente fechava negócios nesses locais. Na última vez, foi um cliente importante hospedado no Hotel Internacional da Cidade G que fez Pedro ir até lá.Jean notou que Letícia estava olhando fixamente para o carro ao lado, sua expressão uma mistura de surpresa e apreensão. Ele franziu a testa e perguntou com preocupação:- O que aconteceu?Letícia respirou fundo e, sem desviar o olhar, respondeu:- Nada, só vi o carro do meu irmão. Este carro é dele. Vamos tomar um café rapidamente. Se formos rápidos, terminamos antes que meu irmão termine seus negócios e assim ele não nos verá. Ela falou rapidamente, como se estivesse tentando convencer a si mesma. Com um movimento ágil, Letícia girou nos calcanh
Letícia não sabia que seu irmão tinha voltado. Após ela e Jean entrarem na cafeteria do hotel, Jean pediu um suco para ela e um café para ele mesmo. O aroma rico e reconfortante do café fresco preenchia o ambiente, misturando-se com o murmúrio suave das conversas ao redor e o som distante de uma música instrumental relaxante.- Tomando café agora, você não vai ficar sem dormir à noite? - Letícia perguntou, franzindo ligeiramente a testa enquanto chamava o garçom e pedia alguns petiscos. - Não, com o volume de trabalho que temos, sem café não conseguimos aguentar até tarde da noite. - Respondeu Jean, com um sorriso suave, passando a mão pelo cabelo de maneira casual.Seus dias eram preenchidos com compromissos até altas horas. Ele olhou para Letícia, desejando poder ter mais momentos tranquilos como aquele. Se tivesse a oportunidade de resolver questões pessoais, ele certamente encontraria tempo para ser um chefe mais relaxado.- Letícia. - Pedro entrou na cafeteria naquele momento. Se
A principal razão era que a conexão entre Letícia e Jean era inegável. - Eu sou responsável por todos os negócios do Grupo Náutico na Cidade G. - Jean explicou, com uma calma estudada, enquanto seus dedos brincavam distraidamente com a borda de sua xícara de café. - Estou sempre aqui, o que não é muito diferente de me estabelecer para sempre. Quando volto à Mansão Tavares, me sinto como um hóspede. Minha mãe sempre brinca que transformei nossa casa em um hotel, ficando apenas algumas noites antes de partir novamente. Letícia, sentindo a tensão aumentar, se encolheu levemente, escondendo as mãos sob a mesa. Discretamente, deu um leve toque no irmão, antes de se inclinar para sussurrar em seu ouvido:- Irmão, você fica fazendo essas perguntas pessoais ao Jean, está sendo muito intrusivo. Você nem conhece ele direito.Pedro olhou para sua irmã, com um pingo de confusão em seus olhos. Será que Letícia realmente não tinha nenhum interesse em Jean? Ele só estava tentando sondar as intençõe
A Escola Secundária da Cidade G estava tranquila em uma manhã ensolarada, suas portas imponentes acolhendo a chegada de alguns carros de luxo que se destacavam na pequena estrada. Vários veículos viraram da grande estrada principal e, após percorrerem alguns metros, estacionaram a uma curta distância dos portões da escola.Da primeira dessas viaturas, uma limusine preta com vidros escurecidos, desceu um segurança. Com um olhar atento, ele abriu a porta traseira do carro e anunciou em um tom sério:- Senhorita, chegamos à Escola Secundária da Cidade G.Natália, uma jovem de expressão serena, estendeu a mão em busca de sua bengala para deficientes visuais, que estava ao seu lado. Com movimentos delicados, ela também pegou os presentes dispostos no assento ao seu lado, presentes preparados pela Sra. Leite. Natália não sabia ao certo o que havia nas embalagens, mas confiava que eram apropriados.Ela foi buscada pela Sra. Leite na floricultura onde trabalhava. Agora, a Sra. Leite estava no