Aurora sorriu e disse: - Sim, eu sou realmente muito feliz. Sou uma pessoa que valoriza a sorte que tem e sempre vou valorizar.Os amigos e familiares dela eram facilmente conquistados por Bruno, que sempre falava bem dele. E, claro, Bruno era realmente muito bom para ela.- Eu nem sei mais o que dar de presente para ele. - Aurora suspirou, demonstrando um pouco de frustração.As duas amigas acharam que ela estava apenas exibindo seu amor e causando inveja nelas.Stella não se importava tanto, já que Paulo também era maravilhoso com ela. Mas Letícia, que ainda estava solteira, sentia uma pontada de inveja.- Bruno não precisa de nada. O que ele precisava era de uma esposa, e agora ele tem você. O que ele precisa agora é de filhos. Que tal vocês começarem a trabalhar nisso? Um casal de gêmeos seria perfeito, um menino e uma menina. - Letícia sugeriu, com um sorriso travesso. Pensando no adorável Michel, ela acrescentou. - Se forem tão fofos e inteligentes quanto o Michel, podem ter vár
Aurora estava chocada.- Eu nem preciso mais pensar em empreender. - Ela murmurou para si mesma. - Só preciso me dedicar a ter filhos para o Bruno, e pronto, viro uma mulher rica.Stella também estava impressionada e exclamou:- Nossa, isso é realmente ser a família mais rica! Ter um filho já vale tanto dinheiro. E isso é só a recompensa da Sra. Erica. Imagina as outras recompensas! Aurora, se você tiver vários filhos, vai se tornar uma milionária.Letícia pegou a mão de Stella e começou a acariciar repetidamente a pulseira de jade que Teodora tinha dado a ela. - Stella, você não precisa invejar a Aurora. Sua futura sogra te deu um tesouro de família. No começo, eu pensei que tinha visto errado, mas depois de olhar e tocar tanto, confirmei que é mesmo o tesouro da família do Sr. Paulo.Stella ficou surpresa por não saber disso e perguntou:- Isso é o tesouro da família do Paulo? Como você sabe disso? Stella não esperava que Teodora a presenteasse com um tesouro de família logo no pr
Aurora ainda estava perplexa com o fato de Bruno ser seu marido.- Aurora, isso já é passado. Desde o momento em que Bruno me chamou de prima, percebi que não tinha mais esperança. O que ele faz por você é algo que ele nunca fez por mim. No passado, ele nem queria falar comigo.Letícia superou seus sentimentos por Bruno, não apenas por causa de Aurora, mas também porque finalmente entendeu a diferença entre quem se importava e quem não se importava.- Engraçado que a história da minha melhor amiga se parece um pouco com a sua. A diferença é que ela estava no lugar de Bruno. Ela escondeu sua verdadeira identidade enquanto namorava, mas no final, ele a abandonou para ficar com alguém que ele achava que facilitaria sua vida.- Ela deve se sentir sortuda por ter descoberto a verdade antes de casar. - Aurora comentou.- Foi exatamente isso que eu disse a ela. - Letícia pegou as chaves do carro e se levantou. - Aurora, estou indo agora. Pode elaborar um rascunho do contrato de concessão quan
Aurora tentou tranquilizar sua irmã. - Estou bem, veja, estou aqui inteira. Só meu carro foi danificado. Por isso, Bruno me trouxe para o trabalho hoje.Madalena, visivelmente preocupada, perguntou: - Quem fez isso? Foram aquelas pessoas da família Garcia?- Não, foi a família Leite. A irmã da Srta. Natália, a quem ajudei antes, causou essa confusão. Tivemos alguns desentendimentos e ela contratou alguns capangas para me atacar.- Isso é um completo absurdo! - Madalena exclamou, indignada. - Você denunciou à polícia?- Sim. - Aurora olhou para o sobrinho no colo da irmã e continuou. - Mana, não se preocupe. Bruno contratou dois seguranças para me proteger. Estou te contando isso para que você fique atenta, para não colocar você e Michel em perigo. Por que você não se muda para a minha casa? Seria mais seguro e podemos nos ajudar.- O apartamento que aluguei é seguro. Com a denúncia, eles devem pensar duas vezes antes de tentar algo novamente. Vivemos em uma sociedade regida pela lei.
Ainda eram apenas nove horas da noite.A festa da família Santos estava prevista para terminar em duas horas, mas Bruno apareceu para levar sua esposa para casa.Sr. Santos disse com um sorriso cloroso:- Bruno, é uma honra tê-lo aqui. Estamos celebrando o 80º aniversário da minha mãe. Você poderia nos dar o prazer de sua companhia? Bruno, no entanto, ignorou a pergunta e chamou com firmeza: - Vasco.Vasco se aproximou com o presente que Bruno havia preparado para a aniversariante. - Desculpe a interrupção. Trouxe uma pequena lembrança para a dona Maia, desejando-lhe saúde e longevidade.Mesmo sem entrar na festa, o gesto de Bruno foi um sinal de respeito para com a dona Maia.Vasco entregou o presente a Sr. Santos, que agradeceu repetidamente.Bruno permaneceu ali, imponente e elegante, segurando um buquê de flores que brilhava à luz da noite.Percebendo que Bruno não tinha intenção de entrar, o Sr. Santos pediu que alguém chamasse Aurora.Mas não foi necessário. O alvoroço causado
A Sra. Junqueira estava parada em frente à mansão da família Santos, acompanhada de outras senhoras, todas observando a luxuosa limusine que elas conheciam tão bem se afastar lentamente.- Sra. Junqueira, o Bruno é realmente muito atencioso com sua sobrinha. A festa ainda estava na metade, e ele já veio buscar ela para levar ela para casa. - Comentou uma das senhoras, com um tom de leve inveja.A Sra. Junqueira sorriu, com um brilho de satisfação no olhar. - Bruno é realmente muito bom para a Aurora, tão bom que faz nós, mais velhos, sentirmos uma pontinha de inveja.Outra senhora, tentando parecer casual, perguntou: - E quando será o casamento do Bruno com sua sobrinha? Estamos todas ansiosas para a festa. A Sra. Junqueira deu um leve sorriso e respondeu: - Recentemente, meu marido e eu, junto com minha sobrinha mais velha, fomos até à moradia atual dos Alves para discutir os preparativos do casamento. Escolhemos uma data auspiciosa para o início do outono, então todos terão que e
Claro, se ela não fosse tão racional e tivesse uma mentalidade completamente apaixonada, ele não a amaria com tanta intensidade e loucura.Bruno se lembrou das palavras da dona Izete. Ele amava Aurora exatamente como ela era. Se Aurora mudasse, não seria mais a mesma pessoa por quem ele se apaixonara. A personalidade dela era o que tornava ela única para ele.- Eu não tenho rivais no amor à altura. Se houvesse alguém realmente interessada em você, sempre de olho, eu certamente ficaria com ciúmes e me preocuparia que você fosse levado embora. Afinal, ainda não sou tão incrível. - Disse Aurora, com um tom de voz sereno e confiante.E ela realmente não tinha rivais no amor. Havia muitas mulheres que admiravam Bruno, mas nenhuma tinha coragem de se declarar. Aurora nunca teve que confrontar essas admiradoras, então ela estava tranquila, sabendo que dominava completamente o coração de Bruno.Ele dedicava toda sua ternura e afeição a ela. Ao pensar nisso, Aurora se sentia realmente feliz.
- Para onde estamos indo? - Perguntou Aurora. Depois de um momento de conversa romântica, ela percebeu que não estavam voltando para o Condomínio Rosa.- Estamos indo para a Casa das Colinas Verdes. Aurora murmurou em concordância.Bruno olhou preocupado para ela, temendo que ela não gostasse da ideia ou que ficasse aborrecida. A Casa das Colinas Verdes poderia trazer lembranças desagradáveis para ela.Depois que a identidade de Bruno foi revelada, ele a manteve naquela mansão contra a vontade dela por dois dias, com medo de perder ela. Foi só depois de muita insistência dos outros que ele decidiu deixar ela ir. Desde então, Aurora nunca mais havia retornado àquela mansão.- Aurora, se você não quiser voltar para lá, posso pedir ao motorista para mudar a rota e voltarmos para o Condomínio Rosa. - Bruno hesitou um momento e murmurou. - Além disso, minha avó ainda está no Condomínio Rosa. Aurora respondeu decidida: - Vamos para a Mansão do Alto da Colina. Não precisa mudar a rota.Ela