Se fossem pessoas comuns, a Sra. Leite já teria resolvido a situação há muito tempo. Mas quando se tratava da família Alves, a história era diferente. Ela simplesmente não conseguia lidar com eles.- A Sra. Leite não veio me procurar. O velho Sr. Leite foi atrás de você? - Perguntou Aurora.- Sim, ele veio novamente pedir desculpas, mas não o recebi. Pedi ao Rivaldo para lidar com isso. Rivaldo precisava se acostumar a lidar com a família Leite, então Bruno achou que seria uma boa oportunidade para ele ganhar experiência.Rivaldo devia estar muito resignado ao ouvir isso.- A Sra. Leite pode vir me procurar, mas eu não vou aliviar para a Eliana. Ser benevolente com o inimigo é ser cruel consigo mesmo. A rixa entre mim e a Eliana só aumenta, e não há como resolver isso.Aurora sempre esteve ao lado de Natália, enquanto Eliana estava contra Natália. A diferença de posições inevitavelmente colocaria elas em conflito.- Não precisa resolver nada com ela. - Disse Bruno de forma resoluta. -
Bruno pensou por um momento, as rugas de preocupação marcando sua testa, e disse:- Esse método também é viável. Fazer um teste de DNA para verificar a paternidade é a maneira mais direta e convincente. Amanhã, vou mandar alguém buscar ele para que vocês possam fazer o teste juntos. Na hora do julgamento, teremos provas irrefutáveis. A menos, é claro, que o Ronaldo também não seja neto deles.Aurora perguntou, hesitante, sua voz tremendo levemente:- E se... Ronaldo não for neto deles?Bruno ficou em silêncio por um instante, seu olhar perdido no vazio.Ambos ficaram perplexos por um momento. Por fim, Bruno sugeriu, sua voz firme:- Nesse caso, faremos o teste de DNA diretamente com seu avô. Embora ele com certeza não vá colaborar, podemos usar o Ronaldo para arrancar alguns fios de cabelo dele. É importante que ele lembre que os fios de cabelo precisam ter os folículos para que o teste seja válido.Ele fez uma pausa, observando as expressões de Aurora enquanto continuava:- Não é nece
Nuno, percebendo a advertência, suspirou de alívio.- Izete, obrigado pelo aviso. Se não fosse por você, eu teria entrado e deixado o Sr. Bruno irritado. - Em seguida, ele perguntou, curioso. - O quarto do Sr. Bruno foi preparado conforme as instruções dele? - Sim, está tudo pronto. Está muito romântico. Garanto que a Sra. Alves terá uma experiência inesquecível e isso só vai fortalecer ainda mais o relacionamento deles. - Respondeu dona Izete, com um sorriso esperançoso. - Espero que a Sra. Alves traga boas notícias em breve pelo esforço do Sr. Bruno.Ela olhou para a casa com um olhar de expectativa.- Essas coisas, podemos falar entre nós, mas nunca na frente da Sra. Alves. - Nuno alertou. - Não queremos que ela se sinta pressionada. O Sr. Bruno e a Sra. Alves não estão juntos há tanto tempo assim. Talvez eles queiram aproveitar um tempo sozinhos antes de pensar em filhos.Nuno, apesar de desejar ver a Sra. Alves grávida em breve, compreendia que o casal poderia querer desfrutar da
Aurora, radiante de felicidade, colocou o buquê de flores que Bruno lhe deu sobre a mesa de centro e pegou seu celular. Ela começou a tirar fotos de todo aquele cenário romântico, guardando não apenas as imagens, mas também a prova do amor de Bruno por ela. Bruno observava ela, seu coração aquecido pela visão de sua amada tão feliz.Depois de fotografar tudo, Aurora gravou alguns vídeos e, por fim, os dois tiraram várias selfies juntos.Ela estava verdadeiramente feliz.- Vamos subir para ver como está o quarto? - Bruno sugeriu com um sorriso. - Aposto que você também decorou nosso quarto. Deve estar lindo e romântico. Estou muito empolgada! - Disse Aurora, dando um sorriso travesso para ele.Bruno sorriu, mas não disse nada, apenas segurou a mão dela, guiando ela até o andar de cima.Aurora acertou em cheio. O tapete vermelho realmente levava até a porta do quarto deles.Ao abrir a porta, o sorriso de Aurora se expandiu ainda mais.A decoração do quarto não diferia muito da do andar
A Sra Erica agora devia estar preocupada com os outros netos que ainda não se casaram. A Sra. Erica, tendo conseguido formar um casal amoroso, estava cheia de energia e pronta para repetir o feito. Ela estava determinada a empurrar seus outros netos em idade de casar, mas que ainda não tinham namorada, para o altar. Sua mente fervilhava de planos e estratégias, enquanto ela pensava nas futuras gerações. Então, ela só precisaria esperar pela bisneta.Quem quisesse quinhentos milhões de reais como recompensa, bastava lhe dar uma bisneta! Depois de terminar seu café da manhã sozinho, Bruno passou mais quinze minutos no sofá da sala lendo o jornal. Ele parecia absorvido nas notícias, mas sua mente frequentemente vagava para os acontecimentos da noite anterior e para Aurora. Só então ele se levantou e saiu da casa principal, pronto para ir ao escritório.Antes de sair, ele reiterou várias vezes para dona Izete cuidar bem de Aurora. Ele estava tão preocupado que dona Izete quase sugeriu qu
Assim que Juliana entrou na loja, começou a olhar ao redor, procurando por Michel. Não o encontrando, sentiu uma pontada de decepção, mas disfarçou bem.As duas novas funcionárias, que começaram a trabalhar naquele dia, não conheciam a relação entre Madalena e Daulo. Uma delas se aproximou com um sorriso, perguntando o que o casal desejava comer.Daulo conduziu Juliana até uma mesa vazia, ajudando ela a se sentar.- Juliana, meu amor, o que você quer comer?Antes de saírem de casa, Juliana tinha exigido que Daulo a chamasse com carinho de “meu amor” sempre que estivessem na presença de Madalena. Mesmo sabendo que Madalena não tinha mais sentimentos por Daulo, Juliana ainda a via como uma rival no amor. Talvez por ter “conquistado” Daulo, nunca se sentia completamente segura, temendo que ele pudesse ser “reconquistado” por Madalena.- O que você pedir, eu como. - Respondeu Juliana, tentando soar despreocupada.Daulo então se virou para a funcionária e fez o pedido.- Dois cafezinhos, um
- Michel foi embora com o tio dele. - Respondeu Madalena, com um tom casual.- Sr. Bruno? Mas o Michel não estava dormindo? - Perguntou Daulo, surpreso, as sobrancelhas arqueadas em um misto de confusão.Madalena respondeu com indiferença, os olhos fixos em algum ponto distante da sala, como se a situação não lhe causasse nenhuma emoção: - Ele estava dormindo, o Bruno o carregou enquanto dormia. Se você quiser ver o Michel, pode ir buscar ele no Grupo Alves.Daulo ficou em silêncio por um momento, depois soltou um leve suspiro de frustração.- Se Michel não quiser ficar com vocês por alguns dias, podem visitar ele na livraria Aurora. Estou muito ocupada e não consigo cuidar dele o tempo todo. Ele ficará brincando na livraria da Aurora. - Continuou Madalena, a voz calma, como se estivesse explicando uma rotina já estabelecida e inevitável.Daulo franziu a testa, o rosto mostrando sinais de uma luta interna, mas não disse nada. Ele sabia que, se Michel tivesse que escolher, ele preferir
As duas trocaram olhares significativos, a empolgação das fofocas novas iluminando suas expressões. Uma das recepcionistas finalmente entendeu, sorrindo e dizendo: - Ah, então é isso. Deve ser mesmo o sobrinho da esposa do presidente. Não esperava que ele trouxesse o pequeno para a empresa. Vendo a maneira como ele segura a criança com tanto carinho, quem não soubesse pensaria que é o filho dele. - Será que o presidente está querendo ser pai? Talvez a sua esposa esteja grávida e ele esteja ganhando experiência com o sobrinho para se preparar para ser um ótimo pai no futuro. - Sugeriu a outra recepcionista, com os olhos arregalados de surpresa.Michel dormia com tranquilidade. Mesmo quando foi levado pelo tio até a empresa, ele não acordou. Bruno, com cuidado, colocou o menino na grande cama da sala de descanso, ajeitando-o confortavelmente.Bruno se abaixou, tirando com delicadeza os sapatinhos e as meias de Michel, seguido pelo casaco. Cobriu-o com um cobertor macio, ajustando-o par